Sofrimento
Agora, com a visão do meu filho, Thomas, nossa atenção está focada na sustentabilidade e em evitar o desperdício de comida. Nosso mundo está sofrendo, e nós, como chefs, precisamos fazer a nossa parte.
Quando já sabemos o que fazer e não fazemos, ou o que não fazer, e fazemos, isso indica apenas que não queremos. ‘Ah mas é porque eu não consigo’. Esse é o ponto: sem uma honesta, legítima e firme vontade, ninguém consegue. Daí a inutilidade de alguém entregar receitas de bolo prontas sobre o que fazer ou o que não fazer, se não estamos dispostos de verdade. Pior ainda se vermos a coisa como ‘obrigação’, e não como ‘movimento inteligente a nosso favor’. Será melhor então ignorar o que temos que fazer e o que temos que evitar, e deixar se manifestarem as consequências dessa negligência, que terão seu preço. Aí sim, quando pagarmos o preço, e doer no ‘bolso da alma’, o aprendizado se engendrará profundamente em nós, e dessa maneira sim passaremos a valorizar (porque passaremos a querer valorizar profundamente) futuros sinais do que é mais auspicioso fazer, e do que é mais auspicioso evitar. E só então enxergaremos como aqueles movimentos são de fato uma manifestação de inteligência, e não os veremos como imposição ao nosso ego.
Se conseguíssemos apagar de nossa vida os sofrimentos e problemas passados, perderíamos grande parte da nossa sabedoria de hoje.
Eu luto por que acredito que a sociedade civil cidadã deve ser co-participe da governança paralelamente com o poder publico em todas as esferas.
A maioria das nossas angústias geralmente advém de necessidades desnecessárias que nós mesmos criamos.
Ei, psiu! Você mesmo! Onde você deixou sua alegria de viver? Em qual estação ficou sua magia? Onde você se abandonou?
MESSALINA (soneto)
Lembro, ao ter-te, as épocas sombrias
Dum outrora. A saudade se transporta
À tempos de prazer, e não dor à porta
De meninices, abarrotadas de alegrias
E nestas felicidades de glórias luzidias
Que a mostra era viço, não ilusão morta
O pouco era muito, e no pouco importa
O estorvo, a mais valia, eram as orgias
Tolas, e não só imaginação em ruína
De quimeras incolores e, assim impura
Num cortejo de recordação messalina
Ó saudade, acostamento de loucura!
Suspirando nostalgias tão cristalina
Tinta de tristura, que no peito segura...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
"Explicou-lhe, então, longamente que era preferível ignorar o que dá um minuto de alegria e anos de sofrimento, e que a alma só era livre quando não a dominava qualquer amor; que o homem ama-se demasiado a si próprio para poder amar outrem longamente"
Sofrível
A Vida apenas conhece a Vida.
E lhe empresta um momento
único de ser.
Esse momento. Embora saibamos ser
as vezes cruel.
Não precisa ser sofrível.
Porque; sofrimento,
e uma maneira de estar no mundo;
na forma de vício.
Ao apego de um momento
já inexistente na Vida.
Que é a única que prossegue.
marcos fereS
A maior perda que sofri foi o meu coração. Quando eu estava apaixonado, eu era o homem mais feliz do mundo. Mas ninguém pode amar se não tem coração.
DOR
As vezes o meu coração se entristece, e eu tento esconder.
Mas a dor aperta e não consigo me conter.
Que sorrir, não quero sofrer
Creio que um dia só o amor a de prevalecer.
A primeira morte é uma coisa terrível, nos sentimos tão vazios, mas com o tempo nos acostumamos com a ideia de morrer e continuar existindo.
Você nunca irá esquecer, até o simples fato de lembrar que esqueceu alguém ajuda na idéia de que você nunca esquecerá.
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