Sociedade Alienação
É a natureza, e a vantagem, das pessoas fortes levantarem as questões cruciais e formar uma opinião clara sobre elas. Os fracos sempre têm que decidir entre alternativas que não são suas.
Nem socialismo, nem comunismo, nem tão pouco o capitalismo exacerbado. Qualquer extremo incorre em desequilíbrios. Não precisa ser sociólogo, teólogo ou economista para entender isso – a física o explica!
Temos de aprender a encarar as pessoas menos à luz do que fazem ou deixam de fazer, e mais à luz do que elas sofrem.
Os maiores crimes do mundo não são cometidos por pessoas que violam as regras, mas por pessoas que seguem as regras. São as pessoas que seguem ordens que soltam bombas e massacram aldeias.
Sonhe com ambição, lidere com convicção e se veja de uma forma que os outros não conseguem, simplesmente porque nunca viram antes.
No geral, os seres humanos querem ser bons, mas não bons demais e não o tempo todo.
A ficção popular escapista encanta os leitores adultos sem desafiá-los a se educarem para uma consciência crítica.
Há muitas coisas engraçadas no mundo. Entre elas, a noção de que o homem branco é menos selvagem do que os outros selvagens.
Eu me lembro que ainda muito jovem li as memórias de Goethe. Goethe era um sujeito que achava que nós deveríamos cumprir todas as nossas obrigações para com a sociedade. Porque nós temos de ser superiores a ela, não inferiores. Se nós consentimos que a sociedade nos marginalize e nos derrube, então nós seremos seus escravos.
Eu tinha muita amizade com o doutor Juan Alfredo César Müller. Ele era um sujeito goetheano. A ética que ele seguia era a do Goethe, baseada em três coisas: o homem deve ser digno, prestativo e bom. O dr. Müller era a encarnação dessas três coisas, era digno, prestativo e bom. Você não pode fugir das suas obrigações sociais. Claro que, às vezes, você as cumpre imperfeitamente. Mas você não pode fugir delas, porque se você fugir, você se enfraquece. E se você se enfraquece, você torna-se uma vítima inerme da pressão. Você tem de se esforçar, tentar fazer o máximo para que seja mais forte do que a pressão da sociedade, não mais fraco, jamais uma vítima.
Goethe fala de sua ética do trabalho em seu livro de memórias "Poesia e Verdade" e nas "Conversações com Goethe", escrito por seu secretário, que teve a prudência de anotar os diálogos que tinha com Goethe nas conversações do dia-a-dia e que eram jóias.
O progresso não é feito por aqueles que acordam cedo. É feito por preguiçosos que procuram modos mais fáceis para fazer as coisas.