Sociedade Alienação
Caminhamos celeremente para a civilização do lazer. Uma parte da humanidade vai morrer de fome e outra parte vai morrer de depressão. Os sócios das indústrias de automação serão gratificados para dividir os seus ganhos e estipular o consumo e o lazer e assim procrastinar um pouco, tanto o sofrer quanto o morrer. Quem sobreviver verá!
Tive o desprazer de ver inúmeras pessoas tirando suas próprias vidas, o grito de discussões soava aterrorizante aos meus ouvidos... como doeu ver o olhar frio dos que matavam uns aos outros a sangue puro.
Tudo isso ocorreu no momento em que a mentira deixou de existir, e a sociedade não obtinha outra opção a não ser, falar a verdade.
Me vejo a todo instante sendo indagado pelos meus próprios pensamentos, que incessantemente me dizem: "E se tivéssemos menos ignorância e mais compaixão e empatia pelo próximo, será que a nossa verdade machucaria tanto assim?"
No dia em que o povo enxergar que a sua união
o torna maior do que qualquer governo, teremos
uma sociedade, verdadeiramente, justa e igualitária,
enquanto isso não acontece, continuamos a ter
a triste ilusão de sermos livres
de escolher o que na verdade nos é imposto
e aceitar como natural. O educador tem um papel
de extrema importância nesse processo
em qualquer modelo de sociedade,
para que as coisas possam acontecer
em prol dos interesses dessa sociedade como um todo
e não para uma minoria privilegiada.
(...) E assim, torna-se relevante adaptar com extremo rigor as atividades disciplinares ao mundo moderno, adotando-se com primazia a políticas públicas preventivas, com foco na construção da cultura da licitude em todos os setores da Administração Pública, devidamente conectado com as novas tecnologias em prol do aprimoramento na prestação dos serviços públicos a fim de aumentar o seu grau de eficiência e satisfação social, fortalecimento da consciência ética no relacionamento do agente público estadual com pessoas e com o patrimônio público, desiderato almejado e finalidade primordial do exercício da função pública, devendo a conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder Executivo Estadual reger-se pelos princípios da boa-fé, honestidade, fidelidade ao interesse público, impessoalidade, dignidade e decoro no exercício de suas funções, lealdade às instituições, cortesia, transparência, eficiência, presteza e tempestividade, respeito à hierarquia administrativa, assiduidade, pontualidade, cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinados, superiores e colegas e respeito à dignidade da pessoa humana. Mas se a atividade preventiva não for suficiente para direcionar o servidor público rumo ao caminho do bem, consolidar a cultura da licitude no setor público, que seja lançado mão dos instrumentos repressivos de expurgação do abjeto e assepsia no ambiente público, sabidamente local onde nasce para o agente público a obrigação inarredável de zelar pelo interesse público e fiel compromisso com a eficiência do serviço público. A sociedade e o contribuinte, verdadeiros e legítimos patrões, razão de ser de toda Administração Pública, agradecem(...)"
“Há um grande desafio interno no qual buscamos ser aceitos em um meio e criamos uma resistência em aceitar, compreendidos nas ações e intolerantes ao compreender, falar e não querer ouvir.
Em uma sociedade nunca será somente o venha a nós.”
COnVIDa. Independente de qualquer guerra o pandemia. A vida segue em frente, sempre superamos os obstáculos. A raça humana sempre consegue vencer. Só não consegue vencer o ego, a diferença social e ajudar mutuamente cómo seres de um mesmo planeta.
A derrocada dos viajantes
O meu destempero acompanha meus passos, os portões silenciosos e as janelas escuras são testemunhas, mas são através de subidas, e mais subidas, e um repente de súbitas sensações de cansaço, que se fazem todas minhas manhãs. Muitos me dizem que esta é a hora de se fortificar, porém esses parecem tão fracos quanto eu, não os julgo, muitos se contentam com suas estradas, e é claro, cada um têm a sua; curva, inclinada, esburacada estrada que os levam para um destino, esse no qual é incerto de sua chegada e, sua volta é almejada desde à partida. Sou mais um como muitos outros, mas ainda não perdi a graça de observar meu trajeto, entretanto, outros nem perscrutam por onde passam.
Outrora vazio ou cheio me sinto, ouço o ressonar dos passos atrás de mim, e aqueles que irão me acompanhar, não os conheço, mas são gente assim como sou, pois, é assim que penso, e sei, que não deveria pensar assim. Hoje, ainda jovem, tenho força para me defender, ou será que tenho? Porque pessoas não são nada, para aqueles que gostam de sentir o poder e o domínio de sua jornada, e quando você pensa, é menos um andando pelo caminho que partilha. Claro, tenho medo, mas não posso parar de viajar. Minha juventude, infelizmente, em nada me beneficia neste caminho que começo tão jovem, consigo se traz ingenuidade e carência, eu vigio por muitos, mas será que alguém vigia por mim? Não, sei que não, porém logo cedo o sol bate no pico da catedral, e nos ilumina, nós, os viajantes. Ainda assim, mesmo com essa luz, meus consortes não conheço, logo, como os mais velhos instruem; “olhem para os seus pés”.
Agora fria, minha pele começa a ficar morna, contudo, esta bendita estrela não me consolará assim. Em horas, estarei banhado pelo meu suor, angustias, revoltas, e pelos cantos, ficarei choroso. Mas meus pés nem doeram para pensar assim, nem estou na metade do percurso, quem dirá o dia. Sendo assim, devo me atentar para não me desarmar na frente daqueles que cruzam bem rapidamente minha caminhada. Sempre acenam, fazem um assobio, mas o que se faz presente nesses, são os sorrisos sem tempero, até menos que o alimento na metade do dia.
Outrora, fazia questão de se atentar para minha jovem saúde, hoje, parece que não tenho mais opções para fazê-lo, são grãos que não agraciam minha dispensa, minha fruteira de plástico, são medicinas que não jazem mais em nossos velhos criados, e um conjunto de pessoas que necessitam do mesmo que eu, que prezam pela sua recém vitalidade, e aquela que já quase parte. Canso-me de pensar, e de tanto pensar, canso de mim. Ó, descida desvanecida, não cheguei aos montes para não conseguir te enfrentar, pois, quando eu estiver no platô, terá mais um cume para desbravar, donde desaguarei em vias e rodovias turbulentas, sujas e com mais gente assim como eu, que de tanto pensar, cansa de si. A minha astúcia não se faz mais presente quando tenho de exercer o que realmente tenho que fazer, e minha altivez se desbota na última esquina que dobro, e sinto o tempo escorrer pelas minhas mãos, meu doce e precioso tempo, escorre por minhas grandes e (que agora) gélidas mãos.
Todavia, na volta é onde me faço vivo, onde minha existência não é tão execrável assim, onde minhas enfermidades não me preocupam, e nem sequer me pego pensando que todo fruto do meu esforço, são para dividas que não foram engendradas por mim, e paras quais, desconheço seus valores exorbitantes. No fim das contas; para ser exato, no fim de muitas contas. O meu êxtase se torna real quando ouço o caloroso e doce falar de um futuro viajante, que peno por ele em todas minhas caminhadas.
- Chegou cedo, papai!!!
A crise social para os donos do mundo é uma eficaz ferramenta de submissão. Diminuindo o poder das escolhas cada um se contenta em ser usado em uma existência servil em vão.
Quando o assunto são os Direitos Humanos em jogo não existe protagonismo individual, e sim o protagonismo coletivo.
Divisões sociais e visão equivocadas de um Governo no tocante a políticas para populações não devem servir de pretexto para ser aliado de um país que quer colocar um outro país em estado de guerra.
Talvez pudesse viver sem escrever, mas não creio que pudesse viver sem ler. Ler – descobri – vem antes de escrever. Uma sociedade pode existir – existem muitas, de fato – sem escrever, mas nenhuma sociedade pode existir sem ler.
Poesia, um rabisco no papel? Uma frase a ecoar? Uma perda de tempo ou uma vantagem para sonhar?
Sentado numa mesa tenho a oportunidade de aprender, não apenas física, matemática, biologia ou português, posso rasgar às páginas e descobrir que sou livre para pensar, e ser quem sou, que o sentindo da vida é viver.
Eu? Nasci para aprender, para sonhar, desabravar o mundo pelo meu olhar, sem pressão social porque como tinta no papel sou livre para criar a minha própria história, fazer memória e recriar.
Sim! Recriar meu próprio passado dilacerado, sufocado e apertado, recriar não o tempo, que não se altera mais, mas beija-lo e fazer dele o meu próprio amor.
Porque é amando o tempo que a gente se ama, e é nos amando que conseguimos amar de verdade quem está ao nosso redor, é se doar sem se sufocar, sem pela corda dar um nó, mas construir laços de amor.
É vibrar como a flor a desabrochar, com o canto do pássaro que nos faz sonhar no ritmo de nossos próprios passos, pois cada um tem seu caminhar, de forma singular, de abraçar, de amar, de fazer e ser feliz.
Sonhar? Sim, sonhar! Por que não? Oh, vida! Não permitas que meus sonhos sejam retirados por ninguém, pois não quero chegar ao fim da vida, sem notar que a minha cortina fechou sem aplausos, não por que mereço, porque digno de nada sou, basta o meu respirar e nada mais, apenas gostaria de dormir tranquilo e ao chegar o fim do dia , simplesmente sorrir, e quando os meus olhos no último instante fecharem, eu descobrir que fui o homem que deveria ter sido, ter aproveitado cada instante de sopro que a vida nos dar, se hoje não deu, agora eu ainda posso sonhar e mudar minha própria realidade, ser diferente e fazer diferença, independente de crença eu quero olhar daqui de cima, enxergar o mundo de forma diferente, mudar a vida de muita gente.
Porque um dia eu fui transformado por alguém que me permitiu contemplar o que nunca avistei, agora posso concretizar o que sempre sonhei.
Muito obrigado!
O Capitão,
Meu capitão!
Em um mundo onde as pessoas
só dão valor a quem as come
e ao que elas comem... (!)
Você precisa fazer a diferença
Nesta "Geena"
que vivemos
Estamos no vale
dos mortos vivos
Quem não percebeu
é um deles!
Você pode sim
comer e ser comido
meu amigo...
Esse não é o caso
"O caso do por acaso"
é que não precisa viver apenas isso
Apenas de COMIDA!
Mas pra que serve a vida humana?
Você já parou para pensar nisso?
↠ Mexerico ↞
.
Conte-nos uma estória
que faça dar uma risada,
ou uma trajetória
que fujas de uma grande cilada.
.
Conte-nos uma mentira,
daquelas bem descabidas
com ares que nunca existira,
a perspicácia de pessoas sabidas.
.
Conte-nos uma memória
que mude a realidade,
um fato que une a história
a futura oportunidade.
.
Então, conte-nos uma verdade
que torne o humano melhor,
ou justifica a esta sociedade
ao mundo, lições de valor.
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