Sociedade Alienação
A informação social está enraizada em nós. Então, quando o telefone toca, é uma informação social quase impossível de ignorar.
Defino ser "workaholic" como ter um transtorno obsessivo-compulsivo que se manifesta através de demandas autoimpostas, incapacidade de regular hábitos de trabalho e excesso de indulgência no trabalho, excluindo a maioria das outras atividades da vida.
O médico disse que era estresse. Sempre é. Estresse. Aquele tremor no olho, e quatro horas de sono a menos que o recomendado. E a ansiedade, era estresse também? Você precisa relaxar, ele disse, e a palavra soou leve, como fumaça de incenso. Listou uma série de atividades que poderiam me deixar mole como sua fala enquanto receitava alopatia, pra garantir. A ideia de precisar relaxar me deixava ligeiramente histérica. Quem é que relaxa — e como? — nesses tempos?
Eu queria que eles pensassem bem sobre um sistema que permite ao Estado matar qualquer escritor, qualquer intelectual - até mesmo meteorologista - com quem eles discordassem.
Somos humanos passivos de erros, o segredo está em reconhecer quando errar e ter poder pra recomeçar.
Ser tolhido da nossa voz e opinião é um dos maiores crimes contra a liberdade. Lembrem-se, um pensamento privado, pode ser a atitude que não será tomada, ou a ideia que não será lembrada.
Não é com os homens que a maioria das mulheres se preocupam quando elas se levantam em defesa ao status quo. Seu aparente endosso à supremacia masculina é, antes, um esforço patético por auto-respeito, auto-justificação, e auto-perdão. Depois de mil e quinhentos anos de sujeição aos homens, as mulheres Ocidentais acham quase insuportável encarar o fato de que têm sido enganadas e escravizadas por seus inferiores — que o senhor é menos que a escrava.
Até 5 mil anos atrás, os homens não sabiam que tinham participação na geração de uma criança. Para eles, a fertilidade era exclusivamente feminina. Durante milênios, a ideia de casal foi desconhecida. Viviam todos juntos. Quando os homens abandonaram a caça e domesticaram os animais, perceberam que, se as ovelhas se separassem dos carneiros, não geravam cordeiros; porém, após o carneiro cobrir a ovelha, nasciam filhotes. A contribuição do macho para a procriação foi, enfim, descoberta. E ela coincidiu com o surgimento da propriedade privada. O homem passou a dizer “minha terra”, “meu rebanho” e aprisionou a mulher para não correr o risco de deixar a sua herança para o filho de outro, caso ela pulasse cerca.
Os jovens brilhantes. A imprensa os ama e odeia - ela os comemora, os difama e sabe muito bem que não publicaria tantos jornais sem eles.
A leitura enriquece o conhecimento, aquele que ler não fica à mercê das armadilhas do sistema. O conhecer livre não deixa você cair nas crenças enganosas e mentirosas estabelecidas pela sociedade.
Ainda há quem diga: “Mas se você dá dinheiro o sujeito vai beber na primeira
esquina!” Pois que beba! Tão logo o embolsou, o dinheiro é dele. Vocês querem
educar o pobre “para a cidadania” e começam por lhe negar o direito de gastar o
próprio dinheiro como bem entenda? Querem educá-lo sem primeiro respeitá-lo
como um cidadão livre que, atormentado pela miséria, tem o direito de encher a
cara tanto quanto o faria, um banqueiro falido? Querem educa-lo
impingindo-lhe a mentira humilhante de que sua pobreza é uma espécie de
menoridade, de inferioridade biológica que o incapacita para administrar os três
ou quatro reais que lhe deram de esmola? Não! Se querem educá-lo, comecem
pelo mais óbvio: sejam educados. Digam “senhor”, “senhora”, perguntem onde
mora, se o dinheiro que lhes deram basta para chegar lá, se precisa de um
sanduíche, de um remédio, de uma amizade. Façam isso todos os dias e, em três
meses, verão esse homem, essa mulher, erguer-se da condição miserável,
endireitar a espinha, lutar por um emprego, vencer.
Para evoluir precisamos compreender que somos seres humanos antes de qualquer coisa! E tudo que cada um de nós temos como "cultura" são apenas influências externas herdadas de gerações anteriores.
Todo aquele que consegue viver na liberdade do Ser incomoda aqueles que vivem acorrentados os padrões estabelecido pela sociedade.
Penso sobre os problemas que estamos vivendo e acho que às vezes fazem com que nós pensemos que estamos lutando por causas diferentes. Mas, para mim, eu vejo coisas em comum.
Lutamos contra a noção de que uma nação, um povo, uma raça, um gênero ou uma espécie tem o direito de dominar, controlar, usar e explorar a outra com impunidade.
