Sociedade
O que os jornais dizem é o que as pessoas acham que as outras estão falando - e acabam falando também. Por isso, nem sempre, ouvimos e falamos a voz da sociedade.
O GRITO DOS MAUS E O SILÊNCIO DOS BONS
Meu querido Martin você disse que o que te preocupava não era tanto o grito dos maus, mas o silêncio dos bons... Permita-me discordar de você, Martin. Os bons não ficam em silêncio. Aqueles a quem você chama de bons não passam de maus travestidos de bons e se estão em silêncio é porque são coniventes com aqueles maus que assumem que são maus. Esses maus travestidos de bons, Martin são piores que os outros que assumem que são maus. Parecem estar em silêncio, mas não estão. Eles estão gritando como os outros nos bastidores de todo e qualquer tipo de poder. Têm em seu poder uma leva de fracos que fazem o que eles mandam. Tudo no silêncio. Já os bons de fato vão para a rua e gritam sem medo da morte. E não raro são mortos. E os bons de fato, Martin, assim como você, são muito poucos. É na verdade uma minoria da sociedade.
"É preciso redefinir padrões mentais para não nos torturarmos em situações desmerecedoras de tanta recriminação e, se a sociedade cria esta culpa neurótica pelo que não podemos ser ou realizar, então, os sentimentos pessoais de culpa são quimeras a serem revistas."
A humildade, a sabedoria, a temperança e civilidade são, com absoluta certeza, as características humanas mais louváveis. Todavia, hodiernamente esses predicados têm sido cada vez menos valorizados por um grande número de pessoas... Observemos o "caos social" em que vivemos.
A inflação é a pior ditadura que um povo pode suportar. Ao contrário de outras modalidades que afetam uma pequena parte da sociedade - a parte mais esclarecida -, a inflação afeta justamente a maioria da sociedade que é composta de pessoas não esclarecidas e que não sabem e não podem proteger seus parcos recursos da corrosão provocada por ela. Urge ficarmos atentos para não deixarmos que esse monstro volte novamente a nos atormentar como já aconteceu no passado.
Chegaste sem se apresentar?
Roubaste sem se importar?
Mataste sem se comover?
Quem é você?
Ordem e Progresso!
Eu sou uma sobrevivente. Desde muito nova, desde antes de nascer enfrentei inúmeras tribulações. Mais velha, pensei em desistir. Pensei sim, pensei mesmo, não me envergonho. Quantos não pensaram? E quantos ainda não pensam? Mas, de alguma forma, eu sobrevivi. Eu resisti, mesmo sem forças. Mesmo quando aparentemente o mundo não precisava de mim. Hoje ele precisa, porque eu sobrevivi. Hoje eu resgato uns poucos com minhas palavras, mas já fui vítima das palavras duras, dos pensamentos duros, dos sentimentos ainda mais duros de quem destrói por não ser inteiro. Eu fui vítima da palavra da moda, quando ainda ninguém se dava conta do que ela era, exatamente. Eu fui vítima do bullying. Fui vítima da mídia, fui vítima da sociedade, vítima de colegas, de “amigos”, e me tornei vítima de mim mesma. Como se eu merecesse tudo de ruim que as pessoas diziam, como se a moda estivesse certa em dizer que eu estava errada. Como se estar acima do peso (existe mesmo um peso certo?), como se ter um cabelo rebelde, como se ser tímida, ser protestante e ter propósitos de vida que, muitas vezes, vão de encontro com a sociedade autojulgada normal fosse anormal. Como se eu fosse digna de pena. Como se eu não tivesse motivos para acreditar em mim mesma, como se eu precisasse me moldar pra me encaixar. Ainda assim, eu sobrevivi. Sobrevivi porque ninguém é melhor do que eu. Sobrevivi porque não há um padrão a seguir. Sobrevivi porque me desnudei de toda a carcaça sobrecarregada da ignorância alheia. Porque aprendi que não há ninguém melhor do que eu mesma pra me amar, me entender e me aceitar. Sobrevivi porque quebrei os rótulos e, mais do que tudo, porque fiz questão de fugir do padrão. Fiz questão de ser eu mesma, original, única, em uma sociedade que só prega a tolerância à diferença na teoria. Resisti porque eu posso muito mais do que os julgadores são capazes de imaginar. Porque eu sim quero fazer a diferença. E graças a toda essa história, de alguma maneira, eu posso fazer diferença. Graças a toda dor eu entendi o quanto sou forte, mais do que aqueles que só apontam o dedo. Eu sobrevivi e descobri que até posso me abalar, mas não quebro.
As vezes tento me esforçar ao máximo para compreender como as pessoas são tão fortes em viverem em uma sociedade tão medíocre com pessoas oscilantes. Nunca farei parte deste mundo. Que minha vida seja Breve.
A pessoa mais bonita
do mundo pra você,
não é aquela que tem
o padrão de beleza
imposto pela sociedade,
e sim aquela que torna-se
linda aos teus olhos
por tudo que te cativou.
Simplesmente não calar.
Há uma regra fundamental quando se vive como nós estamos a viver – em sociedade, porque somos uns animais gregários – que é simplesmente não calar. Não calar! Que isso possa custar em comunidades várias a perda de emprego ou más interpretações já o sabemos, mas também não estamos aqui para agradar a toda a gente. Primeiro, porque é impossível, e segundo, porque se a consciência nos diz que o caminho é este então sigamo-lo e quanto às consequências logo veremos.
Eu ainda acredito que ...
O dia em que a humanidade for nossa raça ;
E o amor a nossa religião ;
O mundo haverá salvação
Aqueles que não estremecem lendo Neruda, ouvindo Bach, contemplando a humilde samambaia; podem ter certeza que há muito estão mortos e que, dificilmente voltarão à vida.
Seis bilhões e tanto de seres humanos! O planeta, as florestas e os outros animais devem estar apavorados!!!
Quando olho pela janela vejo que o dia está nublado, estranho porque na janela ao lado parece fazer sol.
Eu troco de janela ou aprendo a gostar de frio?
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