Sobre meus Medos
Hoje, quando olho para a pessoa que sou, sinto-me orgulhoso por ter enfrentado meus medos e limitações. Sinto-me satisfeito pelos passos dados em direção aos meus sonhos e pelo desenvolvimento pessoal que alcancei.
As mudanças e a trajetória percorrida mostraram-me que sou capaz de alcançar tudo o que desejo, desde que esteja disposto a dar o meu melhor e persistir diante das adversidades. Sinto-me gratificada por ter tomado as rédeas da minha vida e ser o protagonista da minha própria história...
- Edna Andrade
Expulsis
Meus medos estão saindo
Abandonando meu ser
Pois tive que expulsá-los
Pra poder sobreviver.
Cada minuto sem eles,
Sei que irei ascender.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
17/11/2023
Deus, nesta noite, acalme meu coração, afaste todos os meus medos e conceda-me vitória sobre o que apenas Tu e eu sabemos.
Na solidão que embala o silêncio
Rompo todos os véus e máscaras
Enfrento os meus medos e desejos
Dispo-me de toda a roupagem
Afago o meu corpo
Abraço a minha alma com ternura
Sem defesas nem armaduras
Aqui comigo, eu sou feliz.
MEUS MEDOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre tive um medo imenso de ficar grande sem crescer. De amadurecer sem ficar maduro. Curtir a vida, os lances, oportunidades, e não curtir minha essência.
Desde cedo não sabia como era isso, mas o meu coração girava em torno dos medos. Queria o corpo em sintonia plena com o espírito, para que o rótulo correspondesse ao conteúdo. Meu rosto, meu resto e minhas palavras não fossem a propaganda enganosa de quem não sou.
Tinha pavor de brilhar e mesmo assim permanecer no escuro de uma ignorância equivocada, com ares inúteis de sabedoria. Temia puxar um saco de filosofias hipócritas, bondades plásticas e religiosidades vãs, de conveniências e chaves que abririam as portas da sociedade. Da popularidade familiar. Do prestígio ao meu redor e os apupos externos de quem olha e pronto. Não importa ver, porque isso dá prejuízo; afasta os favores e subtrai prestígios com vistas a vantagens futuras.
Tenho muitos; muitos vícios, defeitos e desmandos. Bem maiores do que os que julgo, até condeno em terceiros, mas temia os vícios, defeitos e desmandos menores. De quem vai mas não vai. Finge que não, no entanto é. Finge que sim, porém não. Tudo sempre a depender das perdas e os danos; dos lucros e as cotas... ou até das sobras e as sombras que lhes restem ou não.
Tive medo imenso de aprender a fingir. A simular. Ganhar na estampa e levar a melhor na lábia. Ser quem não sou. Talvez até jamais ser; só estar. Fazer acordo com as rotações do mundo, as demandas da vida e as músicas conforme as quais devo dançar nas horas desconsertantes. Nos momentos em que não vejo saída, se não for pelas concessões.
Jamais deixei os meus medos. Eles me ajudam a ser menos pior do que sou. Não os troco pela coragem sonsa de abrir mão das minhas verdades para supostamente me dar bem.
Escrever é a minha forma de libertar
De expressar os meus medos
Gritar a minha verdade
Através das palavras, consigo entender o que sinto.
Que a luz que vem de você leve embora todos os meus medos;
Que a luz que vem de você desvaneça todos os meus pesadelos;
Que a luz que vem de você me transforme em alguém melhor do que sou;
Que a luz que vem de você encontre com o melhor de mim.
Flávia Abib
MINTO
A noite chega trazendo os meus medos
Confusos, diluídos pela idade de profusos segredos,
um galopar voraz a consumir-me olhares,
paisagens tenho, olhares sutis e rápidos nas tardes mornas,
tenho mentiras cambiantes coordenando palavras,
dizem que sei sonhar em forma de sonetos,
sei que minto há muito morreu o deus do olimpo...
esse pégaso pisoteia as pétalas perfumadas
, o passado surge desfolhado e desflorido,
outono das paixões onde passeiam
visagens enrugadas, embrutecidas...
minto é o que me resta
é a minha meta
a vida é linda e infinda
minto porque sou poeta
Acordo de manhã bem cedo
E afugento os meus medos
com o sol do teu sorriso.
E quando me abraças no leito
e a alegria me invade o peito,
tenho tudo o que preciso.
Os meus medos estão nas minhas frases.
Está na minha prosa e na minha canção.
Faz parte das pessoas do dia e da solidão das minhas noites. Meu medo me segue em forma de voz jamais ouvida,
de encontro nunca marcado e de sentimentos reprimidos.
Meu medo tem nome certo e perfume de flor.
Tem forma de carta que nunca chega e de tempo que nunca passa. Meu medo tem haver com as estrelas, ele ronda todo universo que vos assiste num grande espetáculo.
Meu medo não é simples, mas tenho de lutar com ele.
Por isso conto a respeito de todos esses milagres.
Dos Medos
Meus medos me dão medo
Me dão vontade de chorar
Remetem medo no enredo
Põe temor no meu olhar
Os medos me apontam o dedo
Me acusam sem se explicar
Os medos do medo fazem arremedo
Deixando a ousadia se calar
Os medos criam muros, segredos
Engaiolando a valentia no lugar
Os medos nos põem em degredos
E nós acovardam na hora de amar
Tenho medo dos meus medos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/1/2015, 16'10"
Cerrado goiano
A Prova de Coragem
Disseram que eu precisava encarar meus medos. Então resolvi ligar o extrato bancário.
Confesso: preferia ter visto um filme de terror.
COM ELA:
Com ela compartilho minhas agruras e amarguras,
Compartilho meus medos e segredos;
Compartilho minha fé,
O almoço, o jantar e o café;
Compartilho minha doença,
E também minha carência.
Ninguém nunca saberá
Dos meus medos de ter-me jogado de cabeça e alma, e de nadar em lugares profundos e me afogar aos poucos em promessas vazias.
Mesmo assim continuei amando com o pouco fôlego que ainda tinha.
Para descobrir que por mais raso eu estivesse, eu nunca seria salva por aquele que um dia se dizia morrer por mim.
Eu aprendi a nadar.
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