So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Repare que é difícil falar e pensar ao mesmo tempo. Falar do que estar errado não conserta nada. Fazer o certo já é uma fração da mudança coletiva.
Ai, meu Deus, o tarifário do Trump! E agora, Brasil?
Ai, meu Deus!
Eu não sei mais o que faço!
É tanto prejuízo que até o meu contador pediu demissão!
As minhas terras… ai, as minhas fazendas produtivas!
Soja, milho, algodão, café gourmet, cacau de exportação, lavanda francesa, eucalipto sustentável!
Tudo plantado com carinho — agora tudo ameaçado!
E os meus gados?
Nelore, Angus, Wagyu massageado à mão!
Eles choram comigo no pasto!
O boi parou de ruminar de tanta tristeza!
Minhas lavouras de cana, ai meu Deus, minha produção de etanol, de álcool, de açúcar orgânico, de mel silvestre de abelha nativa, tudo encalhado nos silos!
E as minhas fábricas?!
As de confecção, de sapato, de máquina, de papelão, de embalagem, de cosmético vegano, de ração, de plástico biodegradável, de sorvete sem lactose, de perfume, de filtro de barro chique!
Tudo parado!
Os operários até me mandaram um “namastê” de solidariedade!
Minhas indústrias pesadas:
Siderúrgica, metalúrgica, fundição, refinaria!
O aço, o zinco, o cobre, o alumínio, o manganês, o nióbio…
Tudo virando sucata nobre sem destino!
Minha mineração!
Minério de ferro de exportação premium!
E os diamantes éticos? E o ouro de lavra ancestral?!
Tudo tributado! Tudo travado!
Ai, Trump, por que me odias?
Minhas ações da bolsa!
Bancos, fintechs, startup de drone, criptomoedas, fundo verde, fundo imobiliário, fundo fundo!
Tudo derretendo como manteiga na frigideira da geopolítica!
E a minha frota de pesca?
Navios no Pantanal, no Atlântico Sul, na costa da Noruega!
Meus barcos! Meus peixes nobres: pirarucu, salmão, tilápia, cavala, tainha, atum azul!
Todos nadando com medo da tributação!
E os meus aviões?
Minhas linhas aéreas particulares!
Os jatinhos não decolam, os hangares estão em luto!
Ai meu Deus, e o jato que ia buscar trufas negras na França?
Meus acres no Acre!
Minhas glebas no Goiás, minha fazenda vertical em Dubai!
Tudo comprometido!
Minhas exportações de vinho artesanal, de azeite orgânico da Mantiqueira, de queijo curado na caverna, de cachaça envelhecida em barril de carvalho francês…
Agora tudo parado na alfândega!
E a minha fábrica de sonhos?
E a minha plantação de esperança?
Até isso foi tarifado!
Ai meu Deus, isso virou o fim do mundo!
Um drama internacional!
Meus amigos do G7 estão em crise existencial!
A classe rica tá entrando em colapso!
Mas ninguém entende o nosso sofrimento.
Rico também chora. E chora com planilha, com relatório, com gráfico de queda e dólar disparando!
Ai meu Deus, o que será de mim com esse tarifário do Trump?!
Vou ali tomar um champanhe pra ver se acalmo…
⸻
✍️ Por Nereu Alves — o drama do rico também merece um palco.
A solidão não me assusta
porque penso...
E é no silêncio que penso melhor.
Mesmo em uma solidão imensa,
um mundo deserto
estou bem acompanhada
meus pensamentos... minha morada.
A minha solidão nunca é só
meus pensamentos... sua morada.
Viu? É por isso que a solidão não me assusta.
Tristeza é a época mais difícil do ano.
Na primavera, não permite sentir o perfume das flores.
No verão, faz estremecer o coração.
No outono, deixa um gosto de desgosto na boca.
No, inverno, me deixa tão cansada,
é tanta neve na estrada,
mal consigo esperar a próxima estação
pra tirar dos pés as meias,
pra neve sumir e descongelar meu coração,
que, descongelado, consegue estremecer
e fazer o sangue correr pelas veias.
De estação em estação vou tentando
um pouquinho de tristeza abandonando...
Um dia eu pego o trem certo
e você nunca mais vai sair de perto.
Sigo a corrente,
sigo toda gente
não sou diferente...
Nunca ando contra a corrente
de encontro a toda gente
não sou diferente... ou sou?
Contra a maré
contra o vento
contra a corrente
sou gente
e como toda gente
sou diferente.
Não deixarei que morra em mim
o amor que sinto por você.
Sua presença continuará a ser a luz,
a paz, a alegria... tudo o que de bom a vida produz.
A vida com você não deixarei...
mesmo que meus dedos entrelacem outros dedos
são os seus que sentirei.
A vida com você não deixarei...
mesmo que minha face encoste outra face
é a sua que sentirei...
o seu perfume sentirei
os seus lábio beijarei
o seu corpo abraçarei
o seu abraço pra sempre esperarei...
esperarei... e esperarei.
Estou tentando mudar sua mente...
demente,
inconsequente...
eu.
Ou não!
Quem sabe eu esteja realmente certa.
Quem sabe, de todas as pessoas do mundo as quais você ouviu... quem sabe...
a mais certa seja eu.
Decerto, sou eu quem pensa mais certo.
No seu lugar eu não arriscaria,
eu realmente acreditaria.
No seu lugar, o incerto pelo certo eu trocaria
não o certo pelo incerto... isso eu não mudaria.
Vai que eu estou certa realmente...
demente...
Quando a máscara cai, o que resta?
O que presta? Ou o que não presta?
Sim, porque a máscara sempre cai... se desprende...
Ninguém consegue ser o que não é pra toda a vida.
O superficial... lentamente... dia após dia se desfaz
e dá lugar à essência: aquilo que você realmente é...
O tempo desmascara e mostra do que realmente você é capaz.
Psicologia barata?
O segredo de bem viver... de viver bem
não conte pra ninguém.
Oras, não seja egoísta,
não é bom quando todo o mundo em todo o mundo
está bem?
Pois bem, vamos ficar todo mundo bem.
É só não se entristecer com o que vem,
nem com o que não vem.
Tudo o que vem... vai.
Tudo o que não vem não é pra ser seu,
então fazer falta não vai.
O segredo de viver bem é estar contente com o que vem e o que não vem;
não se entristecer com o que vem, nem com o que não vem.
Aprenda: a vida é assim... um vaivém.
vai... vem
vai... vem
um eterno vaivém, sim
até o fim.
Seus olhos azuis...
de um azul profundo do céu, do ar, do mar
neles navego segura
e não me importo de naufragar...
em seus braços
cada apertado abraço
mais leve me faz ficar...
no seu corpo meu corpo porto seguro a encontrar...
e a vida de leve levar
no mesmo caminho seus olhos azuis
pra sempre vão me guiar...
por que me faltam palavras
quando alto quero gritar?
Sussurro: te amo, te amo, te amo...
vou com este amor pra onde ele quiser me levar...
De desculpa em desculpa
descubro que estou certa.
Culpado! Não sei muito sobre ser culpado...
desconheço o significado.
Não conheço sequer sinônimos distanciados.
Em desculpar, ao contrário, conheço os milhares de sentimentos que envolvem cada momento.
Meu vocabulário é imenso.
Não preciso sequer pensar um momento.
Desculpo no momento em que os olhos do culpado pousam em mim.
Desculpo... sempre desculpo, sim!
Deserto.
Multidão.
Solidão...
Falta tu por perto.
Saudades.
Passado que não passou.
Não saber onde tu estás.
Tu não saber como estou.
Silêncio.
Ausência de ti.
Saudades que me mata devagarinho...
meu balão de oxigênio... falta tu aqui.
Sonhos
Degraus.
Suba-os de um em um.
Não é bom pular um
e subir de dois em dois.
Apesar do cansaço, apesar da pressa...
Não se apresse.
Um dia de cada vez é o bastante.
Não queira viver o futuro antes de ele chegar.
Lá fora, desertos ocres,
ventos fortes
sol que não brilha
tarde chuvosa.
Ofereço-te uma rosa.
Desejo-te raios de fulgor.
Música suave.
E um grande e terno amor.
Que te povoem sonhos.
Happy end
E isso de dizer que está tudo bem quando não está...
Você já se perguntou a quem está querendo enganar? Preste atenção, você é inteligente... não pode acreditar que vai conseguir pra sempre assim sua vida levar... e que no fim ainda vai se safar.
Acorde! Acorde amanhã... depois poderá ser tarde demais... quanto tempo você ainda terá mais? Você não sabe... não dá pra prever se haverá um depois pra você viver.
Pois é... parece que você está só ensaiando... você já se deu conta disso? Parece que você está só esperando pra então viver sua vida de fato... o primeiro ato. Ação!
Não e não... ou é agora, no máximo amanhã... ou você assume de sua vida a direção, ou vai passar de mão em mão. E vai acabar na contramão.
Na contramão da vida que era pra ser sua e você desperdiçou brincando de ser gente. Cara, isso não há quem aguente!
Desculpe-me pela franqueza... mas eu vejo a sua vida passando e você aí na maior lerdeza sem tomar uma decisão.
Diga-me a sua vida é sua ou não? Em quanto dela você tem participação? É uma sociedade anônima?
Pra muitos você pode simplesmente passar de um anônimo na multidão.... mas olhe bem pra você... olhe! Eu sei que você ainda consegue ver o próprio coração. Que é seu não é? Ou não?
Vê se toma jeito garoto... maroto... A vida não tem repetição!!!
Happy..... end....
Monotonia da previsibilidade
Tenho dançado ao som da música... simples assim. Não tenho música própria... danço o que tocam. E me acostumei com o imprevisível. É tão fácil entender....
No início você demora um pouquinho pra pegar o ritmo, mas quando entende... fica facinho, facinho. Já nas primeiras notas você se dá conta de que está na hora de mudar o passo... pra acompanhar o compasso.
Você já deve ter se dado conta de que a vida é imprevisível... você pode até tentar prever... uma cigana leu a minha mão... que decepção. As cartas do baralho.... que atrapalho. A vida é imprevisível...
Se chove, não fujo das poças d´água... se faz sol, não fico debaixo do guarda-sol... se o mar invade a minha praia, deixo a onde me levar... pro mar.... se caio, não fico no chão a chorar, a me lamentar...
Faço o que não ouso... a vida é imprevisível. Você não tem a mínima ideia do que sairá da cartola amanhã....
Eu tenho ou não tenho razão?
E você já pensou na monotonia da previsibilidade? Todo dia saber o que vai acontecer todo dia.... todo o dia?
Encontros
Convoco-te a viver:
não passe pela vida a correr.
Ande devagar...
De qualquer maneira, você lá vai chegar.
Há tantas coisas bonitas para serem vistas...
Há tanta cor por aí...
Há tanto amor e esperança.
Viva como se pra sempre você fosse criança.
Vocês vão se encontrar...
Um ao outro... e cada um a si mesmo.
... reconheçam seus espaços interiores.
Voltem-se para si mesmos com portas e janelas abertas.
Essa é a coisa mais certa.
Encontre-se.
Abrace com força o lado que é a favor da vida.
Viva a sua vida com toda a força envolvida.
Seja colo que acolhe... alegria que contagia.
Deixe-se encontrar.
Perca a ansiedade das manhãs.
Silencie esse mar de ruídos.
Aflição
E eu canto a vida do meu jeito torto.
É minha maneira de mostrar que meu coração não está morto.
Sou um sopro que logo irá acabar...
Nessa imensidão... uma gota do mar.
Meu coração inquieto
Bate no peito sem jeito...
Quando parar de bater... e irá
Pois nasci pra morrer.
Triste constatação.
Qual o valor de uma respiração?
Sigo à procura de uma razão.
Sigo em busca da certa direção...
Caminhos tortos no meu andar torto...
Nenhuma luz a brilhar nesta escuridão.
A vida vou entender quando meu coração estiver morto?
Que agonia!!! Que aflição!!!!
Vida e morte - dois lados da mesma moeda.
Não se pode passar pela morte sem ter passado pela vida.
Não se passa pela vida sem passar pela morte.
Existo agora... você também, mas não se esqueça de que deixará de existir um dia... pra você não existirá mais noite e dia.
Sensação estranha esta: deixar de existir, saber que um dia vai desaparecer... até esta sensação vai desaparecer.
Então, agora, sinta intensamente que você vai desaparecer.
Também sinta intensamente o que ainda tem pra viver.
A vida é curta pra você se esquecer de que um dia não será mais, não existirá mais.
Então, curta sua vida... curta.
Não importa o quanto você chorou
quantas lágrimas derramou,
nem o quanto você se decepcionou.
Sim porque todo mundo chora,
todo mundo se decepciona...
o tempo todo, no mundo todo há lágrimas rolando,
o rosto de alguém molhando...
então, não importa....
Importa mesmo se você aprendeu.
Importa mesmo se você cresceu,
e o porquê da dor entendeu.
Importa mesmo que na vida não é sofrer por sofrer.
Importa mesmo se você percebeu que o sol sempre volta ao amanhecer.
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