So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Um covarde pode ser tão bravo como qualquer homem quando não há nada a temer. E todos cumprimos o nosso dever quando ele não tem um preço.
Eu não gosto de viver a vida pela metade. Sou um cachorro louco, que não pode morder. E na verdade, talvez seja bom que eu não possa, para a maioria, não para mim. Eu sou um perigo, mas algo conveniente, algo agradável, e não saberia dizer se é proveitoso ficar comigo mesmo ou não.
Florestas
Caminho na sombra desse verão mórbido
Que encharca-me de suor e lágrima
Não está aí minha poesia, mas vive.
Meu verso é de lágrima e pranto,
E também é de riso e encanto.
Aprisionado à floresta que me assombra o canto,
E o faz voar, meu poeta do mar.
A via crucis do poeta é a trilha que o nomeia.
Porventura condenado ao sufrágio divino e exaustivo
Da floresta negra, onde caminho
E com vocábulos cortantes que ora encaminho:
Exprimo.
Não lavo os sapatos quando sujos de lama,
E rego as flores, mas não as adoro
Quando me reencontro com o lar e sento no sofá.
Se me nego a cumprir os rituais
Se escondem as palavras principais,
Mais essenciais
Ou deslizam secas pelo papel.
Pois a cor destes versos estão lá!
Na floresta maldita
Vibrando frias, tragando arte perdida
Poesia que uma hora, foi dita
E esculpida em cor:
O azul do pranto
O vermelho dos olhos abatidos do sufoco
O amarelo do sol escaldante,
Do verão mórbido
E o preto, do limbo amniótico.
Das cinzas.
Das cinzas da alma aprisionada,
Reduzida a pó nas chamas da paixão
Nas chamas da liberdade pós prisão.
Que queimam o árduo desejo impossível
E ferve-me o sangue escarlate,
Do poeta do oceano
Sangue corrompido de pureza,
Que inventamos para explanar
A grande vergonhosa fraqueza.
Ao poeta fraqueza não é vergonha
É corrente que leva e inspira renascimento
Como uma marcha aérea das cegonhas.
O poeta cego ainda é poeta,
Se o que escuta ainda pode lhe trazer a tristeza
Ou se com as mãos ainda pode tocar o aço da morte
Mesmo que na floresta divina,
Limpa de escuridão
Os galhos não são mais os mesmos
Retorcidos e sombrios.
Mas ainda são tão galhos quanto, e sua beleza
É sobreposição; contraste.
Embora agora galhos mais jovens, lúcidos
São só detalhes, e digo:
Sua beleza sobrevive de outros,
Galhos loucos, que vivem expostos
Contorcidos numa dança de fuga de suas próprias raízes.
Dentre a fenda dimensional que parte,
Dois mundos cósmicos sagrados:
A insanidade e a verdade.
Para refletir 07/12/2016
Note bem, não é porque trato algumas pessoas com extrema educação e bom senso, não significa que estou usando máscaras sendo falso ou hipócrita, apenas procuro não agir como tal minoria age comigo.
Um problema (para mim) é que me perceber ignorante e que o esforço para não sê-lo se prova uma tarefa tão difícil ao ponto de abandoná-la e deixar que muitas consequências sobre mim sejam decididas por outras pessoas.
Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte dele até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e abrir espaço, fazê-lo durar.
Encontrei no seu sorriso o amor;
No seu abraço a paz;
O sonho de não soltar de seus braços;
E desejar cada segundo ouvir sua voz;
Sentir o sentimento de gostar realmente;
De amar intensamente;
E ter como minha, você;
Do tudo, significar tudo com você
Cuidando dos sentimentos mais puros;
Amar a cada dia, sonhar a cada instante;
E gravar no seu coração a importância de existir;
E ser a existência dos sonhos, do amor e de cada momento único;
Você;
Não penses
Que sou forte o tempo inteiro.
Tenho medos também
E muitas fraquezas em meus dias.
Mais saibas
Que eu nunca me permito
Sentir-me inútil
Quando em mim há um ser imenso
E lindo que se chama DEUS!
E ao lado dEle tudo posso!
Pois ELe é a rocha que me sustenta!
Firme e forte para suportar todas as ventanias
Que passam....
Em minha vida.
A criatividade sempre está, mas na maior parte das vezes não é utilizada por nós. Alguns porque não a percebem e muitos porque a desprezam.
Se os nossos filhos e netos não tiverem a mesma coragem que nós, provavelmente terão poucas histórias para contar, mas muitas para ouvir.
Se as pessoas não conseguem controlar suas próprias emoções, então, devem parar de tentar controlar o comportamento dos outros.
