So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Triste Lamento.
Te faço importante e você insiste em não me dar importância,
Te faço estrela brilhante, mas você sequer vê meu brilho.
Te faço a primeira e pra você sou zé-ninguém.
Te trato com prioridade e você me tem como empecilho,
Te faço presente e você nem nota a minha ausência.
Te daria minha vida! E você por mim? Nenhum vintém.
Me faço palhaço para fazer você sorrir,
Me faço santo para te consolar,
Me faço herói para te defender!
Você não liga se eu chorar,
Eu estou triste e você nem aí!
Talvez nem se importe se eu vier a morrer.
Me dei por inteiro e você nem metade quis ser pra mim.
Enquanto eu queimava de paixão, você era gelo na indiferença,
Uma pedra fria inerte que repousa calmamente na vaidade.
Outras vidas, outros amores, outra alegria e outra presença,
Hoje é outra flor que enfeita seu vasto e frio jardim,
Mais um que se ilude por te amar de verdade!
Mas sou forte e um dia tomo vergonha na cara
E de você nem guardarei uma pequena lembrança,
Te arrancarei da minha vida e da minha memória.
Não guardo mágoa e nem guardo esperança.
E essa dor? Quem sabe um dia ela sara
E apago de vez essa triste história!
Abaixo as melhores máximas que eu já li do Fabrício Carpinejar:
"Escrever não é desistir de falar, é empurrar o silêncio para fora."
"Liberdade na vida é ter um amor para se prender."
"A cafonice é sutil. Basta abrir o terceiro botão da camisa e o homem elegante já se torna brega."
"Os piores estragos são feitos por quem avisa que não queria incomodar."
"As traças só devoram os livros que não são folheados."
"O preconceito é um pensamento parado."
"Há gente que escolhe um prato no cardápio e pede para tirar praticamente tudo dele. Já é um outro prato."
"Egoísmo: quando sou generoso comigo."
"Se você acredita que ninguém está reparando quando você dirige, por que sempre é avisado quando a porta do seu carro está aberta?"
"Há gente que confunde amizade com desleixo e deixa o amigo sempre para depois."
"Quando alguém diz que se sente em casa, desconfie, pode não ser um elogio."
"Muitos não suportam a democracia. Não toleram a ideia de ser um voto vencido."
"O gênio não é o que tem boas ideias, é o que reconhece e aceita as ideias dos outros."
"Cama tem que ser espaçosa para renunciarmos a folga e ficarmos apertados um no outro."
"Porta-retrato é gaiola de gente."
"As árvores é que começaram com essa moda de tatuar o nome do amado na pele."
"O twitter é o guardanapo digital."
"Sou generoso para proteger meu egoísmo. Dou um livro de presente para não emprestar o meu exemplar."
"Direito de resposta só existe em relações sem passionalidade. Nos casais com fúria, a resposta é um dever."
"Da foto quadrada do porta-retrato à foto redonda da lápide. Viver é cortar arestas."
"O culpado por viver será aquele que vai dizer "desculpe por qualquer coisa"."
"Não sou homem certo para você. O problema é que tampouco sou o errado."
"O avô do twitter é o parachoque do caminhão."
"Acreditar na ausência de Deus é também uma fé."
"Casamos para perder a razão e nos separamos para defendê-la."
"Total contradição do amor: queremos conhecer quem amamos e, ao mesmo tempo, desejamos que seja imprevisível."
"Quem confessa os erros não significa que está arrependido, pode estar se antecipando à crítica."
"Não me tornei mais verdadeiro com o tempo, fiquei apenas sem paciência."
"Escrevo somente quando recebo ordens. Por isso tenho dupla personalidade. Sou vassalo de mim."
"A maior frustração para quem gosta de brigar é ouvir que tem razão no início da conversa. Terá que desativar seu arsenal de argumentos."
"O pecado não me constrange, o que me constrange é explicá-lo."
"Há gente que ama mas odeia estar apaixonada por aquela pessoa."
"O amor é perversamente sutil. Amar e gostar de amar podem não acontecer ao mesmo tempo."
"A verdade envergonha bem mais do que a mentira."
"A sinceridade não pode ser maior do que a educação."
"Quando o homem alega que ela entendeu errado, ele quer dizer que ela entendeu rápido demais."
"Casa mal-assombrada não é quando está vazia e abandonada, é quando fica cheia de parentes."
"Relações não terminam enquanto um dos dois não se declarar culpado."
"A ambição da fofoca é virar denúncia."
"Sofremos antecipado para não sofrer tudo de uma vez e acabamos por sofrer tudo de uma vez várias vezes."
"Quem pede conselho amoroso quer apenas que o amigo concorde com aquilo que já definiu em segredo."
"O elogio não me amolece, mas me enrijece."
"Quando uma frase atinge o maior sucesso e se transforma em provérbio, ninguém mais lembra do seu autor. A glória é o anonimato."
"Mal-educado não é o que deixa alguém falando sozinho, é quem fica falando sem se importar em ser ouvido."
"O cinismo é uma raiva muito educada."
"Não desprezo o boato. Toda notícia foi antes fofoca."
"Quando um não quer, daí é que os dois brigam."
Se me fosse dado, um dia, uma oportunidade, seguraria todos os meus amigos, que já não sei onde e como estão, e diria: Vocês são extremamente importantes para mim. Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter alguém ao seu lado, ou de fazer algo, por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente...não voltará mais.
O amor é o nosso verdadeiro destino. Não encontramos o sentido da vida sozinhos, e sim com outro. Não descobrimos o segredo de nossas vidas apenas por meio de estudo e de cálculo em nossas meditações isoladas. O sentido de nossa vida é um segredo que nos tem de ser revelado no amor, por aquele que amamos. E, se esse amor for irreal, o segredo não será encontrado, o sentido jamais se revelará, a mensagem jamais será decodificada. No melhor dos casos, receberemos uma mensagem embaralhada e parcial, que nos enganará e confundirá. Só seremos plenamente reais quando nos permitir-nos amar – seja uma pessoa humana ou Deus.
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queda não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
EU SEI, MAS NÃO DEVIA
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora, a tomar café correndo porque está atrasado.
A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo na viagem, a comer sanduíches porque não tem tempo para almoçar.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios, a ligar a televisão e assistir comerciais.
A gente se acostuma a lutar para ganhar dinheiro, a ganhar menos do que precisa e a pagar mais do que as coisas valem.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não a das janelas ao redor.
A gente se acostuma a não abrir de todo as cortinas, e a medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, a amplidão.
A gente se acostuma à poluição, à luz artificial de ligeiro tremor, ao choque que os olhos levam com a luz natural.
A gente se acostuma às bactérias da água potável, à morte lenta dos rios, à contaminação da água do mar.
A gente se acostuma à violência, e aceitando a violência, que haja número para os mortos. E, aceitando os números, aceita não haver a paz.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza para preservar a pele.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde por si mesma.
A gente se acostuma, eu sei, mas não devia.
Talvez não existam sinais. Talvez um colar é apenas um colar, e um puff é apenas um puff, talvez a gente não precise dar sentido a tudo. Talvez a gente não precise que o universo nos diga o que queremos, talvez já saibamos, bem lá no fundo.
Você precisa entender, a maioria destas pessoas não está preparada para despertar. E muitas delas estão tão inertes, tão desesperadamente dependentes do sistema, que irão lutar para protegê-lo.
Se o corpo parecer para você como algo maravilhosamente construído, lembre-se que não é nada em comparação com a alma que mora dentro dele e que é uma coisa divina.
Vivemos em uma plácida ilha de ignorância em meio a mares negros de infinitude, e não fomos feitos para ir longe.
Não deve haver limites para o esforço humano. Somos todos diferentes. Por pior do que a vida possa parecer, sempre há algo que podemos fazer em que podemos obter sucesso. Enquanto houver vida, haverá esperança.
Eu não preciso ser Gay para defender a causa dos homossexuais, afinal, que eu saiba, quem morreu na cruz para defender os pecadores não foi um pecador.
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