So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
(Auto)Biografia Não Autorizada
Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.
Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.
Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.
Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.
Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.
Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.
Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.
Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!
E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!
É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.
O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.
Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.
Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.
E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.
Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...
E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...
O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.
É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.
Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.
E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.
O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.
E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.
Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.
Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...
Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.
Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...
Hoje eu só quero chorar baixinho, sem que ninguém veja e tente dizer algo que eu sei que não vai surtir efeito, eu queria um abraço, silencioso como meu choro, mais que me confortasse, eu estou tão mal que só sinto a dor e as palavras se confundindo dentro de mim dentro da minha mente, cansada de tanto chorar, eu não paro de pensar nela... Porque meu coração é dela e porque essa dor toda é por causa dela, por conta do que sinto ç.ç
Se tudo não deu certo Hoje,
Sei que a vida não se resume a um só dia.
O amanhã não nos pertence,
Mas no Amanhã,ele nos será dado.
A Felicidade não está presente em todos os dias,
A Tristeza também não.
Não se pode ter tudo,
Mas que não nos falte a capacidade de tentar.
De todos os amores,que não nos falte o amor próprio,
E o amor à Deus.
Que não nos falte a família,
Que não nos falte a saúde,a Saudade.
Se tudo deu certo hoje,
Sei que a vida não se resume à um só dia,
O amanha sempre nos traz surpresas,
E é necessário estar preparado.
Num dia se perde,Noutro se ganha,
É preciso saber jogar.
Que a vida passe pra nós,
Mas que simplesmente não passe,que saibamos vivê-la.
Que as dificuldades nos deixem mais fortes.
Que as vitorias não nos deixem frágeis.
Se sonhamos ao anoitecer,
Que o dia nos permita sonhar acordado.
Acreditando,
Sorrindo,
Chorando,
Caindo,
Vivendo.
"A união faz a força" não é só um ditado popular, mas sim uma realidade que faz a diferença, sobretudo quando as intenções são positivas. Saber viver num mundo competitivo é necessário, enxergar no concorrente um desafio é prazeroso. Mas, cuidado! A competição não pode infectar o time! Todas as estrelas devem harmonizar seus brilhos e, assim, compor uma bonita constelação.
Cada pessoa é como uma ilha deserta, não devemos ser como um(a) pirata, que aporta numa ilha e só pensa em se apropriar indevidamente dos seus recantos secretos e dilapidar os seus tesouros preciosos. Não tendo o mínimo zelo ou cuidado em preservar a inigualável natureza, ao seu dispor
Eu assisto você fingindo ser mil coisas que não é para conseguir admiração, respeito, amor. E só consigo pensar que, se afinal você conseguir, não terá sido mérito nenhum. Sou mais a minha contravenção, a minha ousadia, a minha mente perversa. Sou mais o respeito e o amor que conquisto sendo o que ninguém mais consegue: sendo apenas eu.
Às vezes sinto que não sou boa
o suficiente para você. Que não sei
cuidar direito do que tenho só pra mim.
E quando você some por algum momento,
já acho que fiz algo errado.
Deixa eu decifrar seu coração, talvez
assim eu aprendo como se faz.
Passaram tantas pessoas erradas por mim,
que quando vem a pessoa certa, a errada
sou eu. Mas cadê você aqui pra me dizer
que isso não é verdade? Cadê você para
me dizer que sou eu que te transbordo?
Não quero me sentir sozinha novamente.
Porque quando você chegou, me tirou
dessa solidão, desse transe na alma.
Eu tava fechada para visitas, mas
você chegou tomando posse de tudo, e
foi impossível não resistir a essa proposta.
"Vamos fazer negócio? Você me dá seu coração
e você fica com o meu?"
Aceito.
Há coisas na vida que não exigem explicações, porque são silenciosas. E só podem ser explicadas pelo coração.
Realmente não sei o que fazer, desta vez é tudo diferente. Desta vez ela não é só mais uma menina, ela é incrivelmente mais que isso. É como se eu olhasse para ela e visse as estrelas naquele vazio e no mesmo espaço tão cheio de mistério. Ela é um doce mistério, doce verdade que desce suave do meu pensamento direto para o meu coração, e eu aceito, aceito viver nesta história louca e inexplicável. Dou tudo por mais um dia, mas um dia nesse romance misterioso, pouco improvável de ser mais um, pouco improvável de ser comum e vivido somente por um. Agora somos nós. Eu aceito, e você?
só queria que você soubesse que mesmo você sendo assim todo errado eu não vou desisti de você! eu peço todos os dias a Deus por você! ele me enviou justamente para isso para que através de mim você se aproxime dele!
Porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar nosso orgulho, prepotência, ciúme, egoísmo, nossas falhas, desajustes, nosso descompasso. O amor não é sempre entendimento, mas a busca dele. Acho que o amor não é o caminho mais fácil, pois mais fácil seria dizer a-gente-não-se-entende-a-gente-não-combina-tchau-tchau. O amor é uma tentativa eterna. E se você topar entrar nessa saiba que o amor encontrou você. Seja gentil, convide-o para entrar.
Não quero ser só importante pra alguém, mas desejo muito fazer parte da vida de alguém, em mim impera a tal reciprocidade, e certos sentimentos não me convencem. Tenho aprendido a cuidar da minha vida, e isto não é fácil quando o negócio é se organizar , desapegar, deixar pra lá, mas vou tentando de um jeitinho que me cabe a paciência. Não tenho medo de "adeus" , principalmente quando estes levam tudo que me sugava, que me prendia , que me entristecia , porque sei que é impossível se achar em um outro alguém que não valoriza o que a gente tem .Não idealizo , não crio expectativas, não empurro com a barriga. Sou objetiva e no que der pra viver , vou vivendo, desde que se forme um laço em mim, embelezando minha alma e afrouxando meu sentir. Eu sou assim..cuido de mim mas dependo exclusivamente de Deus...
Grandes milagres só vêm depois de grandes problemas. O que vai definir se Deus vai fazer ou não um milagre na sua vida? É a sua fé. Depende de você para que esse milagre aconteça...
Não digas nada!
Fique em silêncio.
Hoje não preciso de palavras.
Só do seu carinho.
Há tanta suavidade
na quietude de se calar.
E com apenas um olhar,
tudo se entender...
Pode ser que em outro dia,
falar seja necessário.
Mas hoje não.
Só me basta estar em seus braços,
saboreando o silêncio de nós dois.
O mundo só parece uma insanidade desesperadora para as pessoas que não sabem mergulhar em suas próprias loucuras, em vez disso, vivem a dos outros.
Quando te sentires só e triste, não desanime, junte-se à mim, e daremos muitas gargalhas e zombaremos da solidão e da tristeza....
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