So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
... e quando chegar a hora ele me tirara a guarda e me deixará desatento e me fará desistir. E quando eu houver visto a morte entenderei que meu caminho chegou ao fim. E ao olhar para trás verei trilhas tumultuadas e outras que pouco revolvi. E entre uma e outra saberei que vivi para fazer o tinha feito e desejar e o que tinha que ser. Que outro destino terá tido eu senão de estar onde estive e ter feito exatamente o que fiz ? E quem dirá que o horizonte que me espera a frente não foi o desenrolar óbvio para tudo isso ? Quem dessas coisas dirá o contrario?
"A qualidade pode ser recordada por toda uma vida, já preços são esquecidos bem mais facilmente, com o passar do tempo."
ANTIMUSA
Com seus olhos de incrédulo voyeur, minha poesia,
Ávida, viu, menina, ao que passavas, tanta graça
Sorrir-se-lhe, que desde então, dia e noite, me arrelia,
Sempre em segredo pondo-se a esperar-te. E, por pirraça,
Impregna-me a lira de saudade e, em lenta agonia,
Até morre – ah, poesia mais caprichosa! -, se não passas.
Quebrando barreiras.
Estou entrando numa fase de mudanças.
Nem tudo o que fazemos pode estar certo ou errado, estou apenas me conhecendo melhor, me deixando ser quem eu sempre quis ser, LIVRE.
Me vejo no espelho…não sou a mesma de ontem e prefiro não ser a mesma do amanhã.
Vivo de momentos, sejam eles bons ou ruins. Estou aproveitando cada oportunidade. Estou me descobrindo e rindo por estar tão leve e feliz.
AUTO DA DANAÇÃO
Já sob a densa treva sepultado
em minha sombria jornada rumo ao Érebo
com esses olhos em frangalhos
que a hora inexorável urge em comer
por Zeus (ou por Hades), eu hei de ver
minh’alma tão patética
enfim se rebelar
reivindicar seu salvo-conduto
seu direito de ir e vir
e arrancando, de profundis
do corpo inerte que já não habita,
um resquício de vida
num suspiro derradeiro
pela oca boca cadavérica inda atrevida
às margens do Aqueronte
desafiar da Morte o austero barqueiro
vociferando, prenhe de indignação
minhas póstumas palavras de ordem:
Ei, Caronte! Seu velho escroto!
Não pago um óbolo p’ra viajar nesse esgoto.
(*) Inspirado pelo Movimento Passe Livre.
Liberdade.
Abro a porta, me vejo sozinha. Posso ouvir os latidos do cão do vizinho. Entro devagar, estou cansada. Deixo minha bolsa no centro da mesa e penso em colocar apenas uma música, aquela música que me lembra de como eu era livre, leve….solta. Coloco no toca disco, relaxo, solto meus braços, não ligo pros vizinhos, pois estou sendo eu mesma. Empurro a mesa do centro, afasto o sofá, aumento o volume só mais um pouco, danço…como se não houvesse o amanhã, canto como se tudo fosse a última vez. Me deixo ir e aos poucos vejo que estou contagiada. Sorrio e pego me dizendo ”como é bom ser livre”.
O importante mesmo e se importar com quem realmente nós quer bem. Deixe os problemas de lado, pense em você e nas pessoas que te faz feliz. A cada momento temos surpresas, por isso vamos viver os momentos mais intensos que tivermos, porque o amanhã não poderá mais existir.
BATISMO DE FOGO
Entre porres de bourbon
e ressacas marinhas
delirium tremens
febres terçãs
vestígios de naufrágios
canteiros de martírios
salmos, epifanias
mosaicos de neon
preso em teu labirinto entre fortes
desde as maciças retas concretas
de tua carnadura urbana
às tenras curvas abstratas
de tuas coxas mundanas
dentro de ti – ai de mim! -, Copacabana
fiz meu rito de passagem
meu batismo de fogo:
fiz-me
homem
menino
poeta.
Após um chá, ela estava perdida novamente!
Em folhas de solidão, que revelam somente a liberdade de encontrar um novo amor. Gostaria de chegar no final da sua história, uma nova melodia, mas ela espera…na vontade do destino, porque sabe que no final estarão juntos.
Vários capítulos já se foram, versos continuam sumindo…e indo pro passado.Fechando o seu último livro não terminado, percebe que sozinha não está, mas que sempre estará pensando nas pessoas que a amam de verdade.
MENINA DOS MEUS OLHOS
Menina de olhos risonhos
de fada, de querubim,
meus olhos são tão tristonhos,
me ensina a sorrir assim.
Menina de olhos tão doces,
tão castanhos, tão profundos,
ah, quem me dera, se eu fosse
seu dono, por um segundo!
Menina de olhos aflitos,
perdoai, pelo amor de Deus,
se encaram-te assim, tão fitos,
meus negros olhos ateus:
já são devotos contritos,
de joelhos, aos pés dos teus.
Ela era como Joana d'Arc mais ela é mais forte para lutar contra seu próprio medo, sabe ela é uma pérola que brilha como a lua que nunca perde o seu brilho.
Quando você ouvir Deus te chamando jamais ignore-o ele está te chamando para vencer, assim como Ester.
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