So Nao Muda de Ideias que Nao as tem

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...vença a guerra dentro de você...

Inserida por larissapsique

Uma simples História

Sozinho no mundo
navegando pela madrugada
ouvindo o som
que rolava na calada

Silêncio da natureza
uma mão me estendia
grande e tenebrosa
uma voz me dizia

Vem comigo
não fuja do perigo
humildade é coragem
é tudo que a gente tem

outro dia
você pode acordar
com os olhos arregalados
você pode não mais voltar

Se liga, acorda agora
Deus está em toda hora

Mas não se entregue
ao mundo do crime
se entregue a Deus
e não se reprime

Eu vou sozinho?
Não, Deus está comigo
com ele eu vou
com coragem e sem perigo

Ter medo de que
se você está com Deus
com ele os poderes
do bem são seus

Ontem andei sozinho
mas hoje ando sóbrio
o que fazer
se na sua alma só tem ódio

Agora vem me falar
que ouvidos eu vou ter
me fala os teus medos
que eu vou te entender

Esse homem humilde
eu não conhecia
mas sem medo de nada
a mão estendia

Quando a pessoa é boa
voccê reconhece
se está com frio
ele vem e te aquece

Sem vergonha
ele vem me falar
uma história amigo
eu tenho pra contar

Você está aí
pensa que tudo acabou
levanta daí
que apenas começou

Sua mente
está fraca e fria
sem neurônios
que a droga consumia

Eu vou contar uma história
e preste atenção
coloque pra fora
seu ódio do coração

A história é sobre mim
e o que que tem?
vai perder a vergonha
e me contar a sua também

Saia das drogas
pare de beber
não fume mais
pois você vai morrer

Morava na roça
não tinha ninguém
meus pais e irmãos
não me amavam também

Vinha uns caras mal encarados
saimos dali pra não sermos abusados

Nós fomos para um banco de praça
não entendia porque esse cara dava conselhos de graça

Desconfiei nos conselhos
que ele me dava
pois coisa boa
eu sempre pagava

Já era 2 da manhã
os conselhos nunca terminavam
pois nessas histórias
eu não acreditava

Ele insistia
pra eu continuar
pegar um livro
e começar a estudar

Não vou pegar livro!
porque estudo eu já tenho
ele façava que era
pra almentar meu desempenho

Melhor ainda
ele me dizia
só pedir dinheiro
era o que eu fazia

Depois de um tempo
ele foi embora
mas me pediu
que eu passasse na escola

E uma frase
ele deixou
e na minha cabeça
o recado ficou

Ele estava la na frente
quando parou
e olhando para mim
ele então voltou

Me falou que seu trabalho
já estava terminado
eu falava
que nada tinha adiantado

Saiu sorrindo
com a cabeça levantada
e eu levantei
com a cabeça abaixada

Fique pensando
do estudo que ele me falou
passei pela escola
que ele estudou

Fiquei meio nervoso
e resolvi entrar
o diretor perguntou
com quem eu queria estar

Mensionei o nome
daquele rapaz
ele disse que ali
não trabalhava mais

Trabalhava?
eu então perguntei
se foi isso mesmo
o que eu escutei

Disse que aquele cara
tinha morrido
mas como?
se ontem ele estava comigo

Deu uma risada
mas saiu meio sem graça
eu falei que tinha
visto ele na praça

Saí daquela escola
com o recado na memória
sem ter pra onde ir
eu fui embora

Mas fazer o que
quando amigos a gente não tem
e para ourtras pessoas
amigos vão e vem

E então uma agonia me bateu
e fui fazer o recado que ele me deu

Já era meio dia
e estava com fome
lembrei dele
mas ele aparece e some

Foi então que
eu resolvi trabalhar
naquela escola
eu resolvi voltar

Uma funcionária da escola
comigo veio falar
e eu perguntei se ela
tinha emprego pra dar

Ela disse:
Vou ver o que posso fazer!
chamou o diretor
para me conhecer

Veio ele então
com a cara fechada
juro que pensei irmão
Lá vem cagada

Mas um sorriso abriu
de mim ele se lembrou
me deu o emprego
e de mim se orgulhou

Anos se passaram
e um dia atravessando a esquina
vi uma luz forte
e escutei uma buzina

Acordei depois
estava eu no hospital
no auge da minha vida
lembrei uma moral

A vida foi feita
pra ser explorada
e não pedir esmola
parado na calçada

Tudo ficou branco
e o homem eu encontrei
disse ele feliz
que bom que fez o que falei

Sumiu outra vez
e não perguntei o seu nome
não importava mais
pra mim Deus era aquele homem!

Inserida por louzanobatata

Coisas extremamente opostas trazem no fim, resultados iguais.

Inserida por xxskiterxx

O saber nos faz muito mais aprender.

Inserida por applycastro

Acreditar no tempo é colher jardins.

Inserida por lolystyle

Uma definição é muitas vezes sorte. É pegar borboleta no ar, é capturar. É ter um lado poético e um lado prosaico, duro. E a satisfação quando se vê aquilo cristalizado.

Inserida por caro.soares

Mude o mundo e morra de amor!
E serás lembrado...

Inserida por Zecak6

É nessesarío experimentar oque se estuda,
e estudar o que se experimenta...

Inserida por 1234567899

Para que servem peomas feitos com palavras escritas com as mãos de ditas com a boca, se o que importa são os sentimentos de um coração e os sonhos de uma alma apaixonada.

Inserida por ByM4n4g3r

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.

Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim.

Inserida por usuario91037

CÓRREGOS DE EPIFANIA



Sinto Frida Khalo
Passear pela pradaria dos meus pensamentos:
Na tela de mim,
Ela pinta uma mulher sem rosto
Que faz verter sangue
Das tetas cor de rubro.


E do fluido vividamente vermelho
Assoma e fulgura
Um cavalo radiosamente negro
A trotar airosamente ligeiro.


Ele é um corcel
Que viaja sob o signo
Da velocidade da luz:
O colossal e galhardo quadrúpede
Traz impresso sobre o seu rutilante lombo
A imagem de uma velhaca águia gigante voando.


Ela, a águia,
Expele vórtices de fogo
E sorve o betúmico oceano caudaloso;
Ela, a águia,
Semeia espigas de ouro,
Colhendo para si o alcoólico dínamo suntuoso
E fomentando a fome para o infausto povo;
Ela, a águia,
E as outras magnas aves de rapina
Subjugam o mundo vivaz, pleno, maravilhoso
E deixam como legado
O caos, o crepúsculo, a dantesca mansão do vácuo para todos.





Ah, mas eu só pude sentir
A supernova do nosso milenar planetário
Quando a Frida Khalo
Fez da minha viagem
Á inefável esfera dos sonhos
Seu mais belo, eloquente e audacioso quadro novo.





JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

OUTRAS GALÁXIAS FORA DE MIM


Preciso prementemente
Fazer uma viagem para fora de mim:
Contemplar as paisagens exógenas sem fim,
Que bradam loucamente,
Ansiando acuidosamente
Por gente qual as leia, as fotografe, as narre,
As incorpore depois que as deguste
Com os dentes e a língua da mente.
Ah, a mente: o mágico lugar onde habita
A fonte da libertária vivacidade ardente, ígnea!


Não é que eu não saia;
Eu saio:
Tropego pelas execráveis alamedas
Do rolo-compressor, da perfídia,
Dos físicos e mentais desertos da reta irmanativa;
Caminho ebriamente
Pela estrada da vida bucólica
Como se o fauno fosse privado
De ser cultuado na Roma do Augusto Otávio;
Afinal, passeio pela avenida
Da estranha alegria estuprada e sofrida,
Mas sempre animosa, aguerrida da jocosa nação mestiça.


Ah, por que não proceder tal Sidarta Gautama
Que se tresmalhara das garras
Da inexpugnável fortaleza da patranha
Para esquadrinhar, conhecer a legítima face do mundo
Ao singrar as alamedas e ruelas da desesperança,
Que molda, cimenta, reveste, concreta
A antiga Índia sofisticadamente cibernética.







É, talvez eu devesse, como ele,
Abrenunciar á bem-querência
Que nutro ao egoísmo da matéria:
Pregar desprendimento, benevolência, humildade
E ficar concentrado por meses ou anos
Á sombra de uma árvore gigantesca,
A fim de que eu possa captar,
Me transformar na respiração
Da água, do fogo, do ar, da Argila-Terra-Planeta;
E, ao flutuar além das nuvens, da celeste abóboda da pureza,
Poder lograr o glorioso Nirvana:
A Extática Paz Imorredoura da Certeza!


Não, não tenho esta pujança:
Na verdade,
Sou fado malogrado,
Plenilúnio dos inválidos,
Criatura pusilânime
E o inexorável sol do vácuo
Continuamente amanhecendo radioso, soberano, impávido!


Finalmente,
Depois de horas a fio sob a sádica e sodômica luz da ilusão,
Sorumbático e desalentado,
Regresso ao cancerante conforto da minha egocêntrica mansão.




JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

POETA MINERAL
(ODE A JOÃO CABRAL DE MELO NETO)





Vicejara da sáfara, da pedra
Um girassol que se esconde
No túmulo do empedernido.


Odeia o transbordamento da cálida água:
Acha-a frívola;
Prefere a rasteira tapeçaria, o afagar
Da mão do cimento e a metálica alvenaria do parco gesto do engendro.


Pinta a grandeza da secura:
Exaltando a plasticidade que a molda;
O aquoso, mádido, translúcido e gélido fogo
Que flui na corrente sanguínea
Das estóicas coisas ou pessoas hialinas.


A poética da observação obsessiva,
Para ele,
É plena da mais sábia epifania:
Ela fica postada
No píncaro maior
Da visão cristalina, acuidosa, concisa, plástica, vítrea!














Não,
Ele não é exangue oceania.
Não,
Ele não é apenas a pétrea açucena que rebenta altiva.
Não,
Ele não é tão-só o penedo, o ferino espelho, o Cerrado,
A Caatinga, o Sertão sem lua nem estrelas, a acrimoniosa SINFONIA.



Não mesmo, meus queridos amigos.
Na verdade,
Embora ele, quando vivo, veementemente refutasse,
O líquido poeta degusta sim o lirismo:
O lirismo presente na contemplação sóbria,
Onde os indistintos matizes do invisível se realçam;
O lirismo contido na profundidade que aflora
Da imagem da viril leveza do andaluzo toureiro
Ou da acre imponência da pernambucana e betúmica cabra;
O lirismo que se denota na narrativa da fluência de um rio
Ou que se ressuma na fluidez da serena revolta
Ora dum povo severino, ora duma gente maganês,
Que ama, apesar da dureza da navalha,
Deverasmente a sua lavra.


Ah, mais do que nunca eu acredito
Que o árido bardo, compositor da ode ao sol albino,
É, de fato,
Um radioso e magnífico
Poeta lírico!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A PROSPECÇÃO DA PAISAGEM



Quando deixamos de ser etérea manhã,
Ainda no átrio da estrada,
Tornamo-nos presa
Da fome precoce do inexorável ocaso:


A latitude do céu,
Que pensávamos infinita,
Revela-se cria de um universo volátil.


Ah, e o nosso mar nos mostra
A sua lídima índole:
A ferocidade do vórtice do ódio
Aflora-lhe do bojo,
Domando progressiva
E plenamente
Todo o seu aqualino corpo.


A terra,
Que compõe a nossa pele,
Liquefaz-se em córregos do pus
Incarcomível:
A chaga se transforma
Em um novo tegumento,
Agora, irremovível!


Então o que reina
É uma paisagem de água:
Empedernida, rocha insoçobrável,
Mármore entalhado no oceano da passional sáfara.



JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ASSASSINADA ALAMEDA DA PAZ



Uma estreita faixa de terra
É a senha para uma insana
E sangrenta guerra.


Uma estreita faixa de terra
Apreende, fustiga, coagula
Dois infinitos Rios opulentos de cultura
Que o ódio segrega, fere, lancina, macula!



Uma estreita faixa de terra
Transmuda antigas presas
De dantescas, hediondas
E gasosas sepulturas
Em magos da fotossíntese da era medúsica.


Uma estreita faixa de terra
Operou uma metamorfose:
Comutou a telúrica pátria,
Vestida da indumentária da vangloria,
Em destinos errantes
Ou velada, curda, insone cercania,
Povo sem nenhuma alvenaria!


Uma estreita faixa de terra,
Ao criar diretrizes, dínamos, vetores para o caos,
Fez de desesperados e raivosos apátridas
Guerrilhas que veem, na religião
Ou na provocada morte,
A mais poderosa e oportuna locomotiva
Para o lucrativo bélico lob.




Uma estreita faixa de terra
Um lugar onde a flora do respeito não prospera
Uma seara em que há pretéritas eras morrera o trigo da razão
Uma plaga adorada, filha do Meso-Oriente Tapete-Sultão,
Onde o dogma do ódio soberanamente impera, é eterno furacão!

Inserida por jessebarbosa1827

PRECISAMOS É SEMEAR E COLHER
O PERPÉTUO JARDIM DA LIBERDADE



Que assome e refulja,
De novo e para sempre,
Sobre o nosso lúgubre
Firmamento deverasmente flagelado e doente,
O sol que nos recobre
A ametística lucidez perene:
Esta, confinada no calabouço
Da também presidiária mente,
Fica sofrendo inócua e impotente.


Ah, mas sequiosamente espero
Que ele consiga suplantar e aniquilar
As onipotentes, as gigantescas
Muralhas soníferas que o hibernam na caverna
Da moleza, do dissabor, da misantropia
Para poder trazer consigo
A preciosa chave da salvadora e onisciente epifania:
A consciência de que somos a metamorfose contínua,
A fluência e a ígnea força coletiva,
A fonte e o magno centro
Da gravitacional energia pensativa!



Retesemos a idoneidade
De dizermos não á sujeição:
Tornemo-la incoercível!
Façamos a Revolução
Contra a capital sedução:
Sejamos do anel da vontade
Dignos!
Deponhamos as Metrópoles
Do sólio da tirania,
Depois, arruinemos a própria tirania
E os destruamos com o Cetro
Da Augusta, Indômita e Lídima Ventania!


Ostentemos o valor e o imensurável estadão
Da sofrida maioria:
Sejamos o Popular Poder Indestrutível!
Erijamos infinitas cordilheiras da inexorável honestidade
E de vácuo do ego insuflado
Que funcionem como a Andrômeda dos Exílios:
Remetamos para lá
A Asquerosa Banda Podre dos Políticos!
Não feneçamos mais no mental pelourinho eterno dos cativos:
Tomemos, Componhamos, Orquestremos, Rejamos
A Música que, Imperiosa, controla
As rédeas do nosso Pégaso-Destino.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O homem vive em dois universos: um do lado de fora e outro do lado de dentro.

Inserida por meninoprofeta

"Amar me faz "morrer de amor" por vc, mais o mesmo amor me deixa viver pra te amar mais!"

Inserida por meninoprofeta

"O amor está no coração, porém ele é demonstrado pelo corpo, por isso a saudade é tão dolorida, ela impede que o corpo demonstre o que coração sente"

Inserida por meninoprofeta

O Idiota Do Amor

Esse coração volátil e incoerente
carente, doente e desistente
Foi corrompido pelo amor
demônio de mil faces oblíquas

Fica besta de uma maneira mórbida
chega dar compaixão, doentio
Ele não sabe o que faz, coitado
Insalubre não sabe o que faz

Sabias tu, que se não existisse
faria muitos felizes?
Felicidade não depende de você
faz dos seres capachos da vida

Você é o parvo que mais me apovora!

Inserida por pitypintada

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