So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Sejamos solidários ao Pe. Fábio de Melo!
Por criticar a "saidinha" dos dias dos pais do assassino da filha o condenado Nardoni, Padre Fábio recebeu uma avalanche de julgamentos equivocados sobre o Perdão!
Incrível como conseguem desconstruir uma imagem para justificar um erro ou um amante deste erro.
É dever sim, do Padre, do Pastor, do Pai, Amigo, irmão, eu e você, conceder perdão aos encarcerados seja ele qual for. Acredito que na pureza e inocência da criança, como bem exemplificou o mestre Jesus, até Isabela perdoaria o pai, por mais que seja difícil, esta verdade não muda e o perdão é uma missão humana que nos condiciona também a ser perdoados.
Porém perdão não é esquecer o que o outro fez, como diz Pr. Cláudio Duarte, " isso é amnésia", o perdão não pode ser confundido com uma doença, com uma ferramenta de INJUSTIÇA ou a aceitação incondicional do erro.
Não poderíamos ter maior exemplo de perdão do que a vida e ensinamentos de Jesus, que rogou perdão aos seus próprios opressores, no entanto, perdoou o ladrão da cruz e não o livrou de sua condenação, quando se referiu aos encarcerados disse...Estive preso e não me visitastes... não foi me libertar que ele disse, porque Jesus entendia que o perdão não é interferência sobre os erros e crimes que possamos praticar e sim a libertação do peso na alma do erro que cometemos. O perdão é sentimento e não prova de inocência, é chave para a paz espiritual e não a chave pra abrir a cadeia.
Nossos crimes devem receber condenação justa pelo mal que praticamos ao outro e nosso coração o perdão.Quando nós ficamos irados com um criminoso não é ausência de perdão mas é um dos estágios que passaremos até conseguirmos perdoar (eu ainda não ultrapassei tal estagio no caso Nardoni, mas um dia chego lá). Quando ficamos irado com a falta de justiça e penas duras de acordo com crime em nosso sistema judicial não é ausência de perdão e sim nosso senso de justiça que opera em nós independente do perdão que podemos oferecer. Ao Padre Fabio de Melo minha solidariedade, para Justiça Brasileira meu repúdio.
Oberdan Alves de Oliveira.
Passo dias inteiros refletindo sobre ambição, mentiras e traições. É tudo inconclusivo e incompleto. Que nem a crueldade desses protagonistas sobre as suas presas.
A voracidade de uma pessoa ambiciosa é tão brutal que ela consegue roubar até o lugar das suas vítimas.
Conheço escola que troca a senha toda semana para o professor se enjoar de pedir acesso ao wifi. Alegando que a secretaria não anda com tanta gente pendurada na net da escola! Também é proibido o aparelho celular na escola.
O homem vendo-se nos retalhos da sua existência estagnado em sua angustia, e abraçado por seu vazio percebe algo tão profundo que não pudera ser expresso, o próprio nada de seu ser.
A vida se renova pela manhã.
As vezes é difícil eu sei, mas que exista a compreensão humana...
Que mesmo com discórdias, ganâncias, indiferenças e intolerâncias, não se perca e nem falte a boa vontade e o nobre coração do amor, da verdade e da fé...
Você veio a toa, e eu fui tola.
Disse que ia ser fácil, disse errado!
Por tantas vezes que eu te olhava, pensava, "meu Deus é agora", mas nunca era hora!
Por tantas vezes que eu ti via sorrir, pensava, "como uma pessoa tão amarga, tem o sorriso tão doce"!
Mais a errada de tudo era eu, sempre fui eu, por ter me apaixonado por aquele sorriso, aquele maldito sorriso!
Q me deixava sem jeito, sem fôlego!
Por que eu sabia q era você, só faltava a coragem pra dizer!
Desde Aristóteles, sabe-se que toda busca da verdade em questões controversas parte do exame das opiniões existentes. Cada uma destas deve ser conhecida em profundidade e sem julgamento prévio, até que o laborioso acúmulo de muitas perspectivas contraditórias faça o objeto em questão aparecer tal como é em si mesmo, acima das diferenças de pontos de vista. Esse método não é infalível, mas é o único que existe.
Todas as opiniões, com efeito, nascem de alguma reação à experiência vivida, mas muitas delas são uma reação de fuga, o fechamento neurótico numa redoma de palavras. São expressões de almas frágeis e vacilantes, que se apegam a opiniões como se fossem amuletos, para escapar ao terror da incerteza, ao thambos aristotélico, portanto à possibilidade mesma de acesso à verdade.
O método Stanislavski ensina-nos a técnica da identificação psicológica profunda com os vários personagens, de modo que o conflito dramático da peça [teatral] seja interiorizado como conflito psicológico na alma do próprio ator. Uso isso até hoje para entender as idéias mais absurdas e perceber nelas, senão um fundo de razão, ao menos um princípio de verossimilhança. Isso tornou-se para mim tão rotineiro e natural que não me atrevo a contestar uma idéia se antes não a tornei minha ao menos por alguns minutos, de modo que falo sempre com a autoridade segura de quem está discutindo consigo mesmo. [...] Todo mundo tem direito a ter opiniões, mas é melhor tê-las depois de um mergulho aristotélico-stanislavskiano no mar das contradições. Quem quer que tenha amor à verdade anseia por esse mergulho, mesmo quando não tem a certeza de encontrar alguma verdade no fundo. A fuga generalizada ante esse desafio é o traço mais geral e constante dos 'formadores de opinião' no Brasil. Em última análise, esse fenômeno expressa o medo de viver, o desejo de fugir logo para um mundinho imaginário imune a riscos intelectuais.
