So Depende de Ti
Para Ti, Inventor/a da POESIA…
Que bom, pra mim tão é, por cá andar;
Já com cinquenta mais dez, em mim tidos;
Anos de vida, em mim, por cá vividos;
A poder poesia, semear!
Semear todo o meu pouco saber;
Mas com um gostar tal em mim havido;
Por ser um dar, neste dizer querido;
Que alguém resolveu para nós fazer.
Bem-haja o/a inventor, deste anunciar;
Esteja ele/a, em Um Bonito lugar;
É neste poema o que LHE desejo!...
Pois NELE/A em mim, sem O/A ver tão me vejo;
Que em escrita, não há acariciar;
Digno, de SI merecido; em TAL DAR.
Com Carinho;
Bibelô
És linda,
pareces um bibelô importado.
Cabelos, olhos e boca.
Pedaços de ti, que dentro do peito,
tenho guardado.
Quando para dentro de mim olho,
os vejo, mas não gosto tanto de o
fazer.
Prefiro olhar à frente, e caminhar
bem devagar.
Arejar o pensamento, a vida viver,
cantar.
Prefiro isto, ao contrário do desejo
que sinto, quando para eles olho, e
começo a de ti lembrar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Por vezes assola-me esta vontade de te querer
Dou por mim a dar de mim por ti
E caio de pé, seguindo sempre o mesmo caminho.
No caminho contemplo o belo
As rosas, os cactos e as acácias
E caio de pé, seguindo sempre o mesmo caminho.
Limpo a seiva que sai dos meus poros
A dor não me assola
E dou por mim a querer dar de mim a ti.
Amor é um pensar muito em ti,
é um ausente, sempre presente,
é um sofrer, sem mal dizer, sempre.
É um estar, muito longe daqui.
E um gozo no tempo permanente,
que liga duas vidas eternamente.
É um estado de toda a perfeição,
que vem à mente e ao coração.
Mas para sentir, este clamor,
sabe, oh, gentil alma humana,
que tendes antes de ter dor.
E em vosso ser alto clamar,
com força que jamais engana,
a quem com esta dor, se diz amar!
Não guardarei pétalas de rosas
Nem mesmo lembrarei de sua fragrância
De ti, somente espinhos restaram
Banho de aroeira
Queima de pólvora
Suma
Conheça a ti mesmo de fato para não dar demasiada atenção ao mal e com isso doar-lhe tuas energias vitais. Conhecendo-nos, nunca mais ouviremos dos maus: está tudo dominado.
Meu desejo é grande por ti
Meus olhos brilham
Como faróis
Te guiando rumo ao meu cais
O mar resfria
Mergulhamos nas profundezas
Dos corais coloridos
A ebulição é contida
Dentro desse turbilhão
De emoções
Que os amantes não controlam
Perdem a noção
Segundos não contados
Somente sentidos
Não cronometrados
O cérebro literalmente para
Segundos mágicos para poesia
O amor é generoso
Nesse momento
Somos órgãos vitais
Para sobrevivermos
Um dependendo do outro
Nesse sentir
Vontade de Ti
Vem, que já hora
Há um querer
Todo em mim...
Vem ,não se demora
há um amor
todo pra ti...
ah, como é bom
saber se dar
todo carinho
te doar
Vem, que te espero
há um temor
de não te sentir
Vem, de mão laçadas
correr as ruas
tocar teus lábios
vontade de ti
Vem, deixar tua marca
toda volúpia
que nunca senti
vem,chega bem pertinho
olha na íris, vê as cores
de toda a vida
que quis pra mim.
Viver à Pressa
Flor que nasce na primavera,
Olho para ti, pareces tão bela,
Cesso o meu passo para te olhar
Até à noite te procuro ao luar.
Flor que ignora as garras do tempo,
A hora não passa enquanto contemplo
A cor que não te envergonhas de ser,
Até quando o mundo não te está a ver.
Flor que só vive do sol e da chuva,
Ouves tudo o que o vento murmura
E guardas segredo como se tua voz fosse,
Em estranha humildade que me sabe tão doce.
Flor que aos meus olhos perdidos é pedra,
Já não és novidade que o meu olhar espera,
Mas continuas sorrindo na sábia certeza:
Não é do olho que olha a tua beleza.
Flor que me observa enquanto eu passo,
Os meus olhos para ti já não têm espaço,
Inebriados bebem do que não interessa,
Não sabem sentir porque sentem com pressa.
Flor que está ao longe acredita em mim,
Um dia terei força para voltar ao jardim
E perceber que mais vale cessar o meu passo
Que caminhar errante sem à beleza dar espaço.
O Tempo de Ti
Quando me perco no teu sorriso
O tempo foge a hora num minuto
O espaço é nada e o infinito
Encontro paz na guerra em mim
Enquanto solto as amarras do que já foi.
Quando afago o cabelo ondas de fogo
Arde tudo o que fui e volto a ser
Navego pelo mundo sem me mexer
E toco o horizonte que encontra o fim
Da sede do rio que agora é meu.
Agora sinto o mar na pele que és em mim
Madrugo o desejo que não sabe o fim
E beijo o vento que vê o Norte em ti.
Agora mordo a alma que acende em mim
Solto o chão que fui e fico assim
A voar no caminho de onde nunca parti.
Oh povão,
Devo a ti toda minha alegria, sabedoria e humildade...
Foi onde cultivei minha arvore de amizades,
Onde cresci jogando bola no meio da rua e não parava nem na chuva.
Restinga!
Descrevo-te em só uma palavra: autenticidade
Foi aqui que aprendo que a melhor forma de viver é a simplicidade.
Povo guerreiro e trabalhador,
Levantam 6h da manhã para trabalhar, mesmo fazendo -20c, a gente vai pra luta,
Mesmo com o ônibus lotado a gente continua
E com esse longo dia a dia nada nos afunda, nada nos moribunda.
É tinga...
É a ti que devo toda a minha conduta.
Guarde - me em ti
Não em teu pensamento equívoco
Mas em teu coração de vaso
A onde eu Florença
--Mbuvane
Tanto amor
Que faz em ti
Parece nunca entornar a realidade!
De que as vezes é duro ter que despedir-te dos fins
-Mbuvane
Mesmo indo reflito que fico,
pois estando aqui sei que de mim
não irás partir, e como em ti
nunca estive, estou indo...
Men - ti -ra.
Três sílabas que separa
O real do falso
A existência da pessoa
A dura descoberta,
E percebe que sua vida se foi
Vida falsa
Vida enganada
Vida trocada
Vida que não existiu
Então me pergunto!!!!
O que é que foi isso?
Se os momentos foram falso
Não foram verdadeiros
Então desse modo não existiram
Então sua vida
Que vida!!!!
Mentira não é vida.
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