Só Consigo Pensar em você
Cinco Dias
Há cinco dias sem te ver
Não consigo dormir
E muito menos escrever
Minha inspiração
Do outro lado da cidade
Com nome, sobrenome
E com vinte e cinco anos de idade
Estou sem sorte
Dias que parecem anos
Por favor, volte
Preciso de você aqui
Falando no meu ouvido
E me fazendo rir
Sem musica e televisão
deitado, jogado
Apadrinhado pela solidão
Lembrando da gente
Do nosso passado
E do presente
Volte pros meu braços
Pros carinhos
Mordidas e abraços
Que não seja temporário
E quando fizer frio
Serei seu agasalho
Então,
Quando abrir esta porta
Verá nos meus olhos
Como transborda
De felicidade ao te ver
Como um dócil cão
Que não vê seu dono há tempos
Mas aconteça o que acontecer
Jamais irei te esquecer.
Possua apenas o que você sempre pode levar consigo: conheça idiomas, conheça países e conheça pessoas. Deixe sua memória ser sua mala de viagem.
Quem descobre o prazer da solitude aprende o que é estar em paz consigo mesmo, e encontra alegria na própria companhia.
Tanto na vida quanto na pintura, posso efetivamente privar-me de Deus. Mas não consigo, eu, sofredor que sou, me privar de algo que é maior do que eu, que é a minha vida, o poder de criar.
Ser um cavalheiro não tem nada haver com sotaques, o importante é relaxar e estar seguro consigo mesmo (ser confiante), não há nada de nobre em ser superior ao seu semelhante, a verdadeira nobreza é ser superior ao seu antigo Eu
Não consigo acreditar que casais permanecerão juntos e felizes para sempre - um amor depois de outro é o que nos cabe.
Título: A Culpa
Madrugada de domingo pra segunda, 03:14 (25/03).
Em transe, não consigo dormir. Pensando na vida, no meu passado, deitado em um colchão na sala de pernas pro ar e vendo meu gato dormir. Silêncio total, único som é de um relógio e seu Tic-Tac. Tento dormir, mas já estou ficando com dor de cabeça de tanto tentar. Viro pro lado e pro outro e nada do sono chegar. Mas, acho melhor eu estar acordado, pois assim posso controlar meus pensamentos. Ultimamente venho tendo pesadelos malucos, com pessoas que hoje nem olham mais pra minha cara... Pessoas que um dia me fizeram feliz. Pessoas com as quais compartilhei momentos únicos em minha vida. Pessoas, pessoas... Sinto falta dessas pessoas, e como sinto. Vivo cada dia com vocês em meu pensamento. Vocês podem até ter sumido diante de meus olhos, mas carrego comigo todos nossos momentos de alegria e tristezas. Esperando um dia de nos encontramos novamente e conversar, dar altas gargalhadas, lembrando-se das nossas resenhas e brincadeiras. Quando me lembro começo a rir só... Mas, quando percebo que estou só pensando morgo na hora. E nesse momento passa um flashback em meus pensamentos e acabo ficando triste. E coloco toda culpa sobre mim, culpa de ter deixado tudo isso assim.
como um espelho no sol
os olhos queimam
e eu já não consigo enxergar
a luz penetra irresistível
a pupila se esvai
tombo assombrada
com minha própria desilusão
como um espelho no sol
a água flui
pelas maçãs descoradas
da minha face
confunde-se entres os vales
mergulha em minhas entranhas
liberta-me a solidão
como um espelho no sol
o equilíbrio desvanece
subo em montanhas macias
confundo-me em fantasias
a pele e o pelo enrijecem
canto o som dos tementes
cego-me pela canção
como um espelho no sol
nada enxergo
tudo vejo
ao encontrar-me espalhada
pelo vasto
pelo nada
da minha própria imensidão
O despertar do casulo...
Eu consigo contar nos dedos o pouco de pessoas que sabem o quanto exponho no papel e nas entrelinhas o que sinto...
Poucos que conhece a verdadeira Ana, uma metamorfose...
Tão meiga e tão erupção!
É difícil postar algumas coisas que eu mesma faço, a verdadeira frase: Sair do casulo! Nada fácil expôr o que vem guardado a sete chaves com cadeados e correntes, apenas pelo fato de eu não deixar que as pessoas me vêem do jeito que sou. Fui blindada, aprendi a me permitir ser blindada...
Foram tantas as feridas e cicatrizes curadas, tantas as decisões e dúvidas. Tanto o expor como o omitir.
Bem, venho em um novo ciclo da minha vida do recomeço do reinventar.
Coragem de sair da zona de conforto, de se arriscar, de se lançar, se “olhar” e buscar aparar as arestas que todos temos: defeitos, medos e alguns sentimentos considerados “nada nobres” - mas que são humanos e, muitas vezes, legítimos - em busca da superação. Para isso é necessário essa dose de coragem e se permitir viver a metamorfose e deixar a vida de lagarta para virar borboleta.
Mas imagino que para a lagarta, se aquietar e ficar durante algum tempo abandonando a velha “roupagem” sem a certeza de como serão as novas asas, deve ser um grande desafio! Um misto de incerteza, medo, confiança e fé em si mesma! E aí em fim – sair do casulo - alçar voo! Poder olhar o mundo de outro ponto de vista, acima e mais abrangente, com a certeza de que se arriscar a deixar o comodismo em busca da completude, vale à pena!
Sem mais...
A coisa mais poderosa que você pode fazer agora é ser paciente consigo mesmo, e não desistir de você enquanto as coisas estão se organizando e a vida desenrolando.
Desconectar-se de algumas pessoas para se reconectar consigo mesmo e se sentir como você é novamente é o tipo de autocuidado que todos deveríamos ter.
As pessoas muitas vezes dedicam mais esforço ao que não poderão levar consigo após a morte do que àquilo que realmente as acompanhará na passagem para o outro lado.
Conecte se com sua essência. A conexão consigo mesmo ou consigo mesmo é algo transformador. Irá encontrar as respostas que tanto busca fora mas que estão dentro de você. Vai encontrar sua melhor versão. Terá sua mola propulsora , seu colo, seu abrigo...
Seu amor primeiro.
Seja você sua primeira opção. Se escolha, se ame, se aceite, se acolha.. mude quantas vezes quiser mudar. É sua essência querendo ser externalizada.
Permita se vista ou visto como realmente é.
Não há morte que não seja
plena, cheia, absoluta,
para quem se vai e leva
todo o universo consigo
