So aquilo que Nao nos Pertence e que nos Completa

Quem não sente qualquer amor, tem de aprender a lisonjear, senão não se arranja.

Não se pode raciocinar com os fanáticos. Temos de ser mais fortes que eles.

Não se é sempre estúpido por havê-lo sido várias vezes.

A poesia é algo tão íntimo que não pode ser definida.

A felicidade é sermos felizes, não fingir que somos perante os outros

Sim, eu vendo coisas às pessoas que elas não precisam. Não posso, no entanto, vender a elas algo que elas não queiram. Mesmo com propaganda. Mesmo se eu estivesse decidido a fazê-lo.

Um braço vigoroso não é mais aguerrido contra a lança do que um braço frágil; são o caráter e a coragem que fazem o guerreiro.

Excessões não são sempre a confirmação da regra antiga; elas podem também ser o precursor de uma nova regra.

Em Março de 79

Farto de todos aqueles que com palavras fazem palavras mas onde não há uma linguagem;
Dirigi-me para a ilha coberta de neve.
A veação não conhece palavras.
As páginas em branco dispersam-se em todas as direcções.
Eu dei com vestígios de cascos de corça na neve.
Linguagem, mas nenhuma palavra.

Encontramo-nos numa festa que não gosta de nós.

Quero dizer que meu olhar não é para o PIB e para os juros, é para as pessoas.

Donde não se espera, daí é que sai.

Não tenha medo de dar grandes saltos. Você não consegue atravessar um abismo dando dois pulos pequenos.

Se você quer ter o tipo de relação que seu coração anseia, você tem que criá-lo. Você não pode depender de outra pessoa para criá-lo para você.

Os clientes compram pelas razões deles, não pelas suas.

Muita luz é como muita sombra: não deixa ver.

Honramos a vida quando trabalhamos. O tipo de trabalho não é importante: sua realização é. Todo trabalho alimenta a alma se ele é honesto e feito para o melhor das nossas habilidades e se ele traz alegria aos outros.

O estilo não é a roupa, mas a pele de um romance. Faz parte da sua anatomia como as entranhas.

A ocasião não faz apenas o ladrão, mas também grandes homens.

A vida, por fim, não passa de um hábito que se tem de perder, depois de todos os outros.