Sinto o Vento na Janela
“Você pode até andar, mas é o solo em que pisas que firma teus passos; você pode até correr, mas é o ar quem abre o caminho pra você passar. Você pode até voar, mas é somente a sabedoria que o fará com segurança pousar. Portanto, você nada é, sem o apoio de quem o fez existir.”
Teus cabelos, soltos ao vento.
A lua iluminando, teus passos.
Em minha direção, pedindo um abraço.
Um doce, carinho.
Sem palavras.
Somente um toque.
Um olhar.
Continuar a caminhar
Esse amor puro, e sincero.
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Sem medo, de errar.
Deixar o somente o coração.
Falar.
Escolha ser verão, seja calor para quem sente frio, seja fogo para quem congela. Seja você e não esfrie, nem se vá como o vento. Permaneça. Seja sol e não apenas uma estação.
Pensar no dia seguinte não traz uma solução, pois a vida acontece da mesma forma que um grão de areia se move no deserto: simplesmente ele se deixa levar pelo vento e tudo se resolve.
Antes da chuva, na orla o dia vira noite.
Nuvens de chumbo leve passam empurradas pelo vento, que também passa pelas árvores.
E provoca um choro de folhas...
Ouça o vento,
no prólogo
do encanto.
Tentativas vãs
de pequenos pecados.
Sutilezas sãs
de projeções recíprocas
e recados alados.
Carmen Eugenio
Perfume ao vento
No chão do jardim,
dormem pétalas de Magnólia,
que o vento atirou pra dançar...!
-- josecerejeirafontes
as folhas...
o vento sopra frio
neste silêncio fecundo,
quando elas chegam ao chão
caem em sono profundo...!
-- josecerejeirafontes
Se for para se deixar influenciar, que seja pela direção do vento, se for para se deixar levar, que seja pelas ondas do mar e se for para se deixar atingir, que seja apenas pelos raios do sol.
Último vento
07/03/21
Pássaro que voou de mais,
Por estar cansado,
Suas asas pararam de bater,
Enquanto cai,
Sua mente esvai tudo aquilo que lhe fez sofrer,
Aquele que alto subiu,
Pela última vez desce,
Das nuvens ao chão,
Ecoam aos ventos,
Às últimas batidas de seu coração,
O céu perdeu um de seus filhos,
Morreu o passarinho.
Adner Fabrício
Ventando
Ventando por todos os dias
Desde o nascer da Vida.
Fechando e abrindo os olhos.
Uns ventam alegrias,
Outros ventam tristezas,
Uns ventam ironias.
Outros hipocrisias.
Mas são tudo vento.
Uns usam a voz.
Outros amplificadores.
Uns usam símbolos.
Outros computadores.
Som, escritas, símbolos.
É um modo de ventar.
O que seria importante.
Vento inconstante , que nasce lá.
Do começo do ser.
E ganha a carne.
Que ganha movimento carregando o corpo.
E tentando carregar outros corpos.
Mas ninguém sabem de esse vento vem.
E para onde ele vai.
Dos elementos. Ele é que infunde Vida.
No condomínio de carnes e ideias.
Tudo é vento.
E; invento das ideias para a carne.
Carne, que segue ventando,
Naquilo ; que sonha ser o tempo.
Engano. É carne se desmanchando todos os dias.
Ao desejar do vento. Que ventania.
E ventando. A criatura segue seu caminho.
Sem saber aonde esse vento principia.
Marcos fereS
QUERO O RIO AO VENTO
Quero o rio...
Suas belezas e cascatas,
Sua brisa e serenata...
Quero o rio que passa e que fica.
A mina d’água e a água da bica.
Quero o rio que dorme e levanta todo dia,
Alegre, vibrante. Eterna sinfonia...
Quero o rio e o peixe,
Ouvir o som da água batendo na rocha,
Sentar à margem, sonhar e pescar,
Contar causos, rir e cantar...
Quero aos ouvidos balbuciar,
Tocar e olhar no olhar.
Sentir os respingos das gotas em quedas,
Ver o florir e a semente germinar,
Colher o fruto que ele ajudou a plantar.
Não quero o vento que vai embora,
Pode ser lento ou pode ser forte,
Pode voar a vinte ou a cem quilômetros por hora.
Pode vir do sul ou pode vir do norte,
Poliniza as flores, mas pode causar mortes.
O rio é perene,
O vento é passageiro.
O rio é a calma e a poesia,
O vento é o medo e a arrelia.
O rio é vida,
O vento é a ferida.
Quero a paz do rio,
Não quero a volúpia do vento.
Não quero passarinhos assustados,
Quero passarinhos felizes e enamorados.
Quero o rio na tranquilidade de seus meandros,
Não quero o vento que leva a vida e é malandro.
Élcio José Martins
Talvez toda essa melancolia talhada em meus pensamentos seja como as gotas de chuva que caem livremente sobre o vasto colchão de terra, talvez até as folhas que voam pouco a pouco ao soprar do vento estejam dando os passos que eu imaginei para mim no dia seguinte, será que a canção que o silêncio canta ecoa no brilho dos olhos daquele menino que brinca em baixo da árvore mirado por aquela frecha de luz, porque minhas mãos tremem até mesmo quando sei o que fazer, minhas costas doem de ficar sentado todo esse tempo, minha visão já está embaçada, eu não queria dormir mas vou aproveitar pra sonhar.
Dúvida do ar
Duvido do ar,
que não circula,
por entre paredes.
O ar calmo, passivo,
não se tornará brisa,
tão pouco vento em rotação.
O ar reprimido,
deixará as paredes ruírem,
tornarem-se velhas casas,
com ervas crescidas no jardim.
Tenho receio deste ar,
que nos mantem sobrevividos,
mas que não nos permite,
experimentar a existência.
Gosto do ar
Gosto do vento
Da cor da liberdade
Hoje, não sou alado
Sou detento
Sou desalado
Desolado, lazarento
Perco o ar
Os pulmões pulam
No ritmo do coração
Dançar desesperado
Ansiedade? Talvez não
É só a ânsia de voar
Voar pra longe
Sem passagem para voltar
Tenho fugido da vida do dia
O excesso de falta de espaço
Dá-me claustrofobia
E quandominha alma encontra ar
[o escuro do pouco silêncio]
Sussura-me:
"O que mais podemos fazer?"
As malas.
No seu perfil
Uma mensagem sutil,
Apenas não sei se era reflexão,
Ou palavras ao vento...
Quando a inspiração sopra um texto,
E você deixa de anotar,
Ele sai a voar
E jamais
Você o alcançará.
<<< O texto dizia >>>
::: Sepultei a poesia :::
*_____________________________________*
A vida pode ser resumida de uma forma simples: você é um pássaro, a vida é o vento. Basta saber acompanhá-la
Palavras benditas são tão frágeis, são proferidas pelo coração, não saem de bocas estranhas pois são quebradas pelo vento
Mudei a arquitetura lógica e a ótica
Por ter luz própria
Virei incógnita
Apaguei estrelas mórbidas, após botar o Ceará na órbita
Sou como Hipócrates pra hipócritas no mic
Poeira cósmica, o que come os hóspedes do hype
O pai é rápido demais
Um chips sobre um beat é hit
Sobre o feed, need for speed
Eólica suprime
Deixa energia tóxica pra trás
Ideias avançadas causam mortes cerebrais
No meu ramo, rimo sem suportes cardeais
Múltiplos sentidos, nunca perco o rumo
Remo ao norte dos demais, bye
- RAPadura Xique-Chico
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança
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