Sinto me So no meio de Tanta Gente

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⁠Assim pensa o poeta, em meio ao dilema entre fé e razão. Às vezes, ele anseia por acreditar, mas sua razão o leva a questionar a insensatez da fé. De forma inconsciente, a própria razão nega o que a fé propõe. E assim permanece a pergunta eterna: o que se esconde além do horizonte? O que existe atrás dos montes, sejam eles de retóricas ou metafísicos? Essa indagação, por sua mera existência, é capaz de gerar incerteza e dúvida.

No entanto, é justamente essa dúvida que impulsiona a pesquisa, a busca e a procura incessante por respostas. O ser racional se lança nessa jornada para compreender tanto o universo material em que está inserido quanto o metafísico em que foi gerado. Embora as respostas possam ser um simples "sim" ou "não", é essa ambiguidade que nos motiva a continuar. Afinal, na mente matemática, há um estímulo em explorar o que reside entre o "sim" e o "não".

Inserida por EvandoCarmo

⁠No Meio do Não

É um poema que não,
um poema que falta,
que no meio se quebra,
e no meio, é.

É verso que não se encontra,
sombra que dança sem corpo,
e mesmo assim és lábio
que nunca toco.

Poema que nega e me afirma,
é o avesso que se revela,
nome que se cala e, no entanto,
arde no meio do peito.

Um poema que se escreve ao não,
que vive do entre, do meio,
onde és e não estás,
onde me consomes, ausência-presente.

Oh, não, de fogo e silêncio,
um eco sem som,
és o que me falta e me sobra,
és o meio de tudo que não.

Mas no meio, no meio, que não.

Inserida por EvandoCarmo

“Ninguém nasce com missão predefinida, o homem, aos poucos vai se arranjando em meio ao caos, e suas descobertas lhe possibilita o ser. Mas o que define verdadeiramente o que somos, são as nossas ações, portanto o conjunto da obra revela, de forma incontestável o caráter e a índole de seu autor.”

Inserida por EvandoCarmo

Delinquência social.

É uma noite de sexta-feira na cidade de Brasília. No meio de uma aula de português, dois amigos, alunos da UNB combinam um racha, que seria realizado em uma ponte modelo, feita com muito esmero e amor à política. A ponte JK, que fora construída pelo Governador Joaquim Roriz, um Governo preocupado com os problemas de locomoção dos pobres moradores do Lago Sul. Para construir a ponte em questão, o Governo gastou a bagatela de 170.000,000, 00 que poderia ter sido usados para educar melhor filhos do pobre, para que os mesmos tivessem a oportunidade de cursar uma faculdade do mesmo nível de uma UNB, ou mesmo na própria, quem sabe com a expansão da faculdade para as cidades satélites, a exemplo de Planaltina, Gama e Cinelândia, que já têm sua unidade em funcionamento.



Dois jovens de classe alta, filhos da elite de Brasília, ambos haviam ganhado dos seus pais o último modelo do carro dos seus sonhos. Empolgados por terem passado no vestibular, coisa que não merecia tanto mérito assim, por terem estudado durante toda vida no colégio mais caro da cidade. Os jovens queriam comemorar em dose dupla a realização da conquista, suas e dos seus pais. Era comum no início do curso saírem em grupo para beber, e na volta para casa faziam desafios para ver quem vencia a distância da ponte em menos tempo.

Várias vezes, durante essas noites de farra, adolescente eram, não raro surpreendidos pela polícia, que não poderia fazer nada além de uma pequena repreensão verbal; no máximo uma ameaça de levá-los para se explicar ao delegado de plantão, que ao saber das suas origens nobres não poderia causar-lhes nenhum constrangimento.

Nessa noite em especial; a farra demorou mais do que o de costume. Foram a boates e, depois de muito regalo resolveram pôr em prática o racha. Ainda a caminho da ponte, do local do delito premeditado, já passaram do limite de velocidade permitida pelos pardais, os eternos servidores públicos do DETRAN. Que importa multa para quem pode pagar? Há exemplos de filhos de papai que usam um carro por um ou dois anos, depois dispensam em qualquer lugar, por não compensar o pagamento das multas; ou ainda outro caso que é mais comum, a corrupção de alguns funcionários que aceitam correr o risco de perder seu bom emprego em troca de algum dinheiro fácil, para livrar a cara de ricaços que pagam alto por uma liberação de multas.

Já são cinco horas da manhã, pela mesma estrada, trilhando outro caminho, a caminho de casa, vai um homem comum, com a consciência limpa, com a alegria de quem cumprira bem o seu papel, e com uma vontade incontrolável de chegar em casa para um descanso merecido. Não tem em mente nenhuma preocupação, além do desejo de em casa chegar para ver os filhos. Não acredita em perigos de natureza trágica à uma hora dessas, quando toda cidade dorme, só ele e alguns servidores da noite estão voltando para suas famílias. Estes são os garçons, músicos, os motoboys entregadores de pizzas como ele. As pessoas “normais” que têm o direito de escolha ou que tiveram outra oportunidade na vida, não trocariam a noite pelo dia para descansar. A não ser uma minoria alienada que mesmo tendo o privilégio da escolha não dá o devido valor à vida que tem, e vai além, usurpa as migalhas que sobram para esses excluídos do sistema capitalista onde cada um vale o que possui.

Os carros acelerados rumam à direção da ponte. São dois carros envenenados com seus motores adulterados, levando seus pilotos que não estão em seu estado normal de consciência. Ambos embriagados; além do cansaço do sono perdido, a adrenalina da competição os cega ainda mais, não percebem o perigo que correm e passam a exigir o máximo que os seus carros podem lhes oferecer, na sua robustez de máquina ilimitada. Não sentem que estão a mais de 200 km por h. Os amigos que lhes acompanham nessa insana diversão, também não percebem nem por um segundo quão fugaz são suas vidas nesse instante. Quando, como que num piscar de olhos se deparam com uma moto voando aos pedaços sobre seus olhos embaçados com o véu da irresponsabilidade e do álcool, um dos carros também capota e se arrasta sobre o parapeito da ponte. Apenas um consegue sobreviver ao desastre incomum.

Voltando depois de uma brusca frenagem, os sobreviventes vislumbram um cenário inimaginável: corpos destroçados pela fúria da velocidade e da embriaguez, e muito sangue inocente sobre o asfalto novo que ainda não conhecia o gosto da desilusão existencial; que não fora feito para este fim, receber em seus braços os filhos da ignorância. Morreram na batida além do motoqueiro anônimo, mais três filhos de pais que não pediram a Deus tal sorte para os seus, nem sequer imaginavam o que eles praticavam às escondidas enquanto deviam dormir. Ninguém vai repor as vidas dos mortos, nem tampouco será indenizada a família do cidadão que voltava do seu trabalho honesto...

Inserida por EvandoCarmo

EXISTEM OUTRAS PEDRAS POR AÍ

Um poeta no meio do caminho
com uma pedra enorme na cabeça
que de tão pesada lhe faz sentar.

Atrás do poeta anda um filósofo
que tenta ajudar o poeta
a carregar seu fardo
o poeta, contudo, reluta
não aceita a razão nem a lógica
e permanece rígido, inflexível,
avesso à retórica
a pedra é imensa,
maior que a consciência do filósofo,
que perde o fôlego e o argumento...

O poeta e sua pedra,
continuam no caminho
a pedra, que de tão grande
poderia ser repartida em mil pedaços
a pedra, se dividida entre mil poetas
saciaria a fome de todos eles
a pedra é a poesia,
e se fosse compartilhada
poderia amenizar as dores do mundo.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

Somos tolos em tomar tudo que está fora de nós por garantido. É meio quimérico dizer "meu amor" para alguém, e notar que o "meu" direcionado a outrem é quase uma ilusão. Tudo aquilo que for seu nasce e morre contigo, de facto.

Inserida por MichellSantana

Somos causas e efeitos em um corpo, no meio de outras causas-efeitos, em um mundo onde o visível e o sensível guerreiam-se propositadamente, com acinte e requinte.

Inserida por MichellSantana

"Tentar alcançar a justificação por meio das obras da Lei é como tentar curar uma doença terminal com folhas secas."

Inserida por JesmielCruzSilva

⁠SOU CAIPORA

Protejo o meio ambiente,
pois eu sou um ajuizado,
somente um estrambelhado
pode ser indiferente.
Não estou nessa corrente
só para fazer bravata,
o nó da minha gravata
tem relva, tem sutileza,
são prantos da natureza
banhando o rosto da mata.


PedrO M.

Inserida por pedro_monteiro_2

⁠A vontade já faz do objetivo meio caminho andado,
o restante, depende apenas de nossos esforços.
A esperança de conquistar é o tempero que aumenta o gosto,
o prazer de ir adiante.

Inserida por JorgeTolim

⁠No meio da correria da vida, pare um instante. Olhe ao redor. Há sempre alguém precisando de um abraço, de um olhar acolhedor, de um gesto que mostre que não está só.
O Criador nos dá oportunidades diárias de fazermos a diferença. Que hoje seja um desses dias!
(Jorge Tolim)

Inserida por JorgeTolim

⁠LUXO E A VIDA NÃO AS CENAS.

No meio das grandes metrópoles no movimento das avenidas, há um homem pobre empurrando o trem da vida. Sem um destino certo, sem estações, sem dinheiro no bolso para comprar um pão.

Ele segue a vida, pelas avenidas muitos o chamam de zé ninguém. À noite ele irá descansa seu corpo em algum lugar próximo à mesma avenida onde passou o dia, chegando ao fim de mais uma estaçao.

Ali o homem irá descansa seu corpo, mas terá que acordar antes do dono da loja chegar, antes da loja abrir, envolto pelo frio, coberto por papelão, mas quando o sol nascer, ele terá que juntar suas coisas, começar mais uma jornada rumo à próxima estação.

Seu combustível é a força de vontade, é a fé, é a luta, a vida. Ele seguirá seu destino, entre carros e faróis, de portas em portas, sem malas, sem passagens, onde muitos passam contando suas notas , mas ninguém notam sua presença.

Triste cena, triste, sina, triste vida, temos que entender que nas grandes metrópoles não são só sinais, nunca será apenas buzinas, a vida nunca será uma avenida, sem fins sem paradas, apenas partidas, onde o luxo é a vida, não as cenas.

Inserida por Eraldosilva123

Morei no meio dos pobres que comiam o que tinham conseguido. Também vivi no meio de ricos miseráveis que comiam reclamando do que comiam.

Inserida por Eraldosilva123

⁠Eu adorei viver no meio dos loucos não por causa de suas loucuras, amei morar com os cegos não por causa da cegueira, da mesma forma adorei morar com aqueles que não podiam andar, não por causa de suas incapacidades.Se vivemos no meio de todas essas pessoas e não amamos as incapacidades. A incapacidades está em nós, não naqueles que os chamamos de incapazes.

Inserida por Eraldosilva123

⁠Em meio às sombras, os falsos amigos se revelam, mas é na luz da verdade que encontramos a clareza para distinguir os verdadeiros.

Inserida por apolenario-portugal

⁠No meio das tempestades mais violentas, são forjadas as maiores vitórias da alma.

Inserida por apolenario-portugal

PELOS CAMINHOS DA FLORESTA

Ali está você caminhando em meio às sombras de uma floresta, escura, fria, sem flores ou frutos, ouvindo os sons que somente um coração é capaz de captar. Neste lugar mesmo durante o dia o breu se faz presente e toma conta de tudo. Hoje nem animais passam por ali. As aves ainda sobrevoam mas nenhuma toca o solo. Ver ele se tornou algo impossível, pois a vegetação cresceu, cobriu tudo, da raiz até as copas das árvores, na tentativa esmagadora de alcançar os raios de sol que se faz nos dias claros que você também já não mais vê. Dias estes que a floresta não faz mais questão, logo então, você também não! Ela já se acostumou com a escuridão e se tornou tão tortuosa que adentrar nela não é só um desafio, mas sim a incerteza aterradora se conseguiremos abrir algum caminho que nos permita passar. Mas que você consegue andar. Já não se pergunta mais o que tornou aquele lugar inóspito ou em que momento as altas árvores decidiram não deixar o sol tocar o chão. No fundo você sabe que são perguntas que somente ela poderá um dia responder para si. Porém, mesmo assim, mesmo encoberto, vê beleza ali, talvez essa seja o que torna aquele lugar tão especial. Sabe bem que cada folha conta uma história, que cada tentativa de alcançar a luz é um fato que não deve ser infringido e sim compreendido pois nosso coração também é como ela. Assim é vida dos que aqui caminham. Por isso então que aquele lugar tornou-se um lar para ti.
Até que um dia, uma forte tempestade chegou, tão grandiosa que algumas árvores derrubou. Você sentiu medo, sentiu frio, sentiu dor. Se viu sozinho como em tantas vezes e não sabia o que fazer até aquela tempestade passar. Tentou se esconder, mas era inútil porque por mais que a floresta fosse encoberto pela vegetação, elas não eram resistente, sem o sol se tornaram frágeis e delicadas, como seu coração, sendo assim feridas a cada chuva. E disso entendia bem.

E então a tempestade passou! E as clareiras que se abriram o que permitiu ver o céu ainda nublado, e mais uma vez você via beleza. As nuvens foram se dissipando, até que a claridade do sol chegou de vez e adentrou por todos os lugares. A luz era tão intensa, que você desacostumado com ela, fechava e apertava seus olhos pois ela os faziam doer. O calor te incomodava, cada raio de sol que sua pele tocava se esquivava, fugia dela e procurava de um lugar às sombras. E assim passou a ser a sua vida ali. No entanto, animais começaram a andar por lá. As aves já pousavam e sem que se desse conta, olhou tudo a sua volta e viu que as flores também brotaram, que novas plantas nasceram e naquela hora se viu rodeado de vida. Não que antes não houvesse, mas antes só você podia caminhar, e agora há outros com você, muitos também estão perdidos e era estranho aceitar aquele novo mundo.

Mas de nada adiantaria todos aqueles sinais se você não conseguisse ver também beleza nele. Nos acostumamos com as sombras, nós a cultivamos e não notamos nossa alma que como trepadeiras tentam subir desesperadamente as paredes de nosso coração e alcançar as altas copas a procura de luz. Essas tentativas da nossa alma se tornam tão angustiantes, seus gritos ressoam tão temerosos que não conseguimos atribuir esta dor a qualquer outra emoção e nesta confusão fechamos aquilo que está mais fácil e o que está ao alcance é o nosso coração. Então encoberto, ninguém mais o pode tocar.
Mesmo assim, constantemente a vida nos coloca em situações de tempestade. Coloca em nosso caminho pessoas que surgem também como tempestades. E de sinais em sinais nos mostra que vale a pena deixar a luz entrar. Que ela faz maravilhas, que ela transforma e renova. E que ceder a ela não é deixar de ser você mesmo porque sempre existirá um lugarzinho às sombras para se esconder. Um lugar só seu! Pois as sombras também se faz necessária, mas ser só escuridão é um ato de condenação. E você não tem que fazer isso. É preciso deixar a vida caminhar dentro de si e juntos tecer novas trilhas até o coração desta floresta.

As vezes vai acontecer de algumas tempestades causar mais danos que a outras, mas se observar bem as árvores ao chão verá que com o tempo a vegetação as encobre e logo nem se nota mais a ferida que havia ali. Mas isso só é possível quando deixamos a luz entrar e fazer o seu milagre. O tempo não apaga uma cicatriz mas te dá novos motivos para passar por cima dela e a vida sempre vai ser assim minha criança. Mas você pode decidir se vai ficar sozinho na escuridão ou se vai permitir alguém de caminhar contigo nela e juntos abrirem clareiras. Pode ser que sempre exista um vazio, pode ser que não saibamos ainda para onde ir ou o que estamos fazendo aqui mas isso não significa que não possamos tentar fazer da nossa estadia algo bom.
Saia, deixa a luz entrar em seus poros, faça coisas, mesmo que se sinta ridículo, desfrute, caia, se levante, se apaixone uma, duas, três ou mais vezes, não tem que ter a obrigação de ser a pessoa certa para a vida toda, todos que entram em nosso caminho entram por um motivo, permita este motivo de acontecer, mesmo que dure pouco porque senão também não verá a magia dele. Se durar para sempre, é uma grande dádiva dada, no entanto a vida não é só uma história de amor que não deu certo.

Você é mais que isso. Você é mais que este instante ruim pelo qual está vivendo. Você só está passando por ele você não é ele. Não se esquive da tempestade porque a mesma que por vezes destrói é a mesma que nos abre novos caminhos também.

A vida é uma tentativa.

Inserida por wesleydiniz

Estrela errante
Meus olhos procuram você em meio à multidão,
Teu vulto, teu rosto, um consolo...
Por um toque... um sorriso... um pouco de atenção,
Procuro gotas do seu amor no oceano da minha solidão.

E dos passos dantes seguro,
Outrora iluminados pelo brilho dos teus olhos,
Longe de você, é hoje vazio e sombrio,
Vagando no céu como estrela errante solitária.

Procuro por você...
Procuro teu amor...
Procuro por nós dois.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Vagalume

Voo solitário em meio à multidão,
Sigo como mariposa apaixonada em busca de tua luz.
Voo atraído pelo brilho dos teus olhos.

Feito vagalume vagando na escuridão
Vou lampejando a lembrança de teu brilho,
Pingo gotas da tua luz na sombra da solidão.

Dentro de mim trago você
Aconchegada em meu coração,
Fiz do meu peito o teu abrigo,
Oh... amada minha, amada do meu coração.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Irracional

Tudo em você me faz assim,
Meio tolo, meio bobo,
E completamente apaixonado.
Cada tímido sorriso
Não se perde sem destino,
Cada gesto de carinho
Que se cruzam nos olhares,
Tudo tem lugar no coração.
Se o amor não fosse eterno
Eu já teria te esquecido,
Mas porque vivo está em mim
Eu só me encontro em você.
Seja o amor como ele é,
Insensato, irracional,
Que só me faz pensar você
Onde nos cabem
Num só coração.

Edney Valentim Araújo
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

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