Sinto falta do meu Passado
Não polua meu discurso figurativo perfeitamente aceitável com fatos irrelevantes!
No ensino médio meu professor de filosofia ensinou que falar de política: é falar de rebelião, que é a única atitude a ser tomada pelos escravos. É por isso que existe político querendo acabar com esta disciplina no ensino médio, eles tem medo que a massa crie conciência de classe.
O FABINHO E A LÍNGUA INGLESA
Costumo embaralhar a cabeça do Fabinho [meu filho não alfabetizado, 46 anos, que tem síndrome de Down] com algumas palavras, e até frases, em inglês, que, aliás ele repete e entende muito bem. Exemplo: I love you; bye, bye; money; beautiful; darling; boy e por aí segue.
Agora mesmo, 13h15min, deixei o computador onde estou, há quatro horas corrigindo o novo livro; para descansar e preparar-me para o almoço vim até ao sofá. Sentado ao lado dele, que assiste tênis entre Federer e Isner (he’s a ‘big fan’ de tênis), disse, com natural alegria:
— Fabinho, I love you. Do you love me?
— No — disse ele; e continuou ligado no tênis.
"Face"
Outro dia rostinho coladinho ao meu
juras de amor
Na lembrança ouço sua voz
som do violão rabiscos
Composição espalhadas pelo chão
seu riso me faz viver.
Entre um trago paquera loira morena
Dedo de prosa muitos olhares
Um gole cerveja de bar em bar tanta incerteza
Garçom mais um tabaco outro
Trago de vinho cigarro aceso
Muita química na mente e muita incerteza
Alô Ambev para curar minha pira
Vou festar com amigos tomar umas
brejas gelada
quem sabe outra vez
rostinho colado na madrugada
08/06/2022.
Filha
Quando você nasceu
Meu mundo estremeceu
Jamais imaginei
Que meu amor seria
Todo seu!
Quando disse a primeira palavra
Eu não podia esperar
A emoção que iria me causar
Quando foi para a escola
Aprender e viver
Novas histórias
Fiquei do lado de fora
Com medo de lhe perder!
Quando foi viver o primeiro amor
Senti medo, senti pavor
Não queria lhe ver sofrer ou será que está na hora de você crescer?
Quando foi trabalhar
A insegurança em mim só fez aumentar.
Será que está na hora de você voar?
Quando você precisar
Lembre-se que para o colo de sua mãe
Você sempre poderá voltar!
Minha sala favorita, onde o meu trabalho vira amor, onde acolho e sou acolhida, onde eu ouço e sou ouvida. Lugar onde eu vejo tantas mulheres chorarem, e eu acabo chorando junto delas. Ali posso dar todo o meu amor, porquê ali não é somente o meu trabalho, onde eu trago dinheiro para casa, é também o lugar onde além de dinheiro, eu produzo amor e esperança nos corações das minhas pacientes. Eu não escolhi ser radiologista, eu fui escolhida. Eu não tenho palavras para descrever o tamanho do meu amor e eterna gratidão a Deus por este presente tão lindo que é poder ser a responsável em realizar o exame de mamografia.
Seu silêncio grita,
Seu silêncio chora,
Seu silêncio dói.
Só porque meu coração ama,
Só porque meu coração pede,
Meu coração clama,
seu silêncio o sangra.
Seus olhos tocaram tão profundo os meus que transbordou meu peito em amor, me transportou pra tão longe que já não sei o caminho de volta.
O meu maior desafio não é
conviver com o outro, é manter-me afastada da minha
própria ignorância quando me deparo com a estupidez alheia
O tempo, mestre dos destinos, deveria saber que lhe colocar em minha vida viraria meu mundo de cabeça pra baixo. Agora só ele, o tempo, pode dar as respostas que tanto preciso.
Tolerei
Mais um tapa que espanca meu corpo e minha alma tolerei,
Lágrimas derramei, mais um chão beijei, de joelhos supliquei por paz a quem um dia amei,
Tolerei mais um tapa dentro do meu lar, debaixo de um teto falso onde o amor devia ser verdadeiro e manso; não era pra rimar, e com o teto combinar, era apenas pra me amar,
Num lar onde era suposto ser amada e amar, sou espancada cada dia toda vez que o sol irradia minha mente arrepia, porque mais um dia se aproxima e eu já sabia...
Tolerei, pensando que num certo dia tudo de errado em certo se tornaria, o amor em nós derramaria e ai aconteceria a magia, mas quem diria...
Quem diria que nossa lua de mel fosse porta pra um planeta inverso do universo e de um lindo verso, que por de trás daquela linda página de meu casamento havia um cabolço perverso, probabilidade zero nosso amor era incerto,
Tolerei, tolerei, mas já não tolero porque primeiro eu e depois eu em primeiro, hoje prefiro amar meu ego e me dar sussego a amar um cego que tudo de super que tem é o ego,
Não te cales mulher, pois eu, eu por vós, dei voz, eu já tolerei.
São dias que escondo guardados no meu coração para eu não erra de novo contra meu próprio ser.
Cair nesses olhares de promessas só para aquecer minha solidão.
Com determinação meu coração avança, pois ao acordar sei que ainda há um fio de esperança, Mesmo com toda a dor que ainda me alcança ainda sim persisto com perseverança, Vislumbrando as estrelas me pego pensar, será que um dia junto a elas irei esta?
Só tu meu Pai tem sondado o meu coração e conhece tudo de mim... Minha raivas, minhas lágrimas, minhas lutas diárias. Tudo que sinto e sou... Me visitas e vês tudo... Não tenho nada para te oferecer... Só tenho esses pendentes e esse corpo que me deste... Eu não sou ninguém na tua presença... Eu sou pó. Porque hás de lembrar do pó?as se lembrar de mim eu chorarei de remorso por não ter crido antes...
Meu amor,
Plantaste-te em meu ser
Na plenitude dos dias.
És o luar que me fascina
As estrelas que brilham
Nos sonhos de minhas fantasias.
A poesia que me inspira,
A alvorada das manhãs
A natureza que encanta-me.
Desenho-te nas nuvens
Brancas,
Oico tua voz, na chuva que escore em meu corpo.
A paz, brandura que sempre busquei.
O vento que conduz seu cheiro.
És meu por do Sol.
O meu amor transbordou tanto..que virou mar ... por isso tu és lua cheia e vira e mexe quando a maré está alta .. teus lábios, meus lábios vens beijar...
Meu maior professor foi o divórcio. Ele me ensinou que eu não conhecia meu cônjuge, que não tive um filho, apenas gerei um inimigo, que alguns amigos eram do casamento e não meus. E que se não posso provar a existência da vida pós morte, com certeza posso provar que existe sim, uma vida maravilhosa para quem se permite recomeçar.
