Sinto a tua Dor
Sinto-me;
Livre da opinião, da pretensão alheia e da neutralidade nada natural de rir e chorar na "medida".
Na quimera de não saber com quem ou para onde, mas de continuar e residir na certeza de que em qualquer lugar, eu sonho!
Na pele que habito, que visto, que banho, que dispo, que por ora quero fugir, e que amo e abraço no entanto.
No vento que faz bailar as árvores e no sol que reflete no rosto de uma criança com seu sorriso de quem ainda não foi corrompida pelos padrões de beleza e as tragédias dos noticiários.
Em um blues, um jazz, um rock e em um MPB bem tocado, onde as notas cantam por si só e fazem até os mais céticos verem deuses.
Nas poesias dos grandes poetas e dos pensadores anônimos, nas ironias do destino e nas Leis de Murphy, nos dramas teatrais e reais, nas comédias nacionais, em qualquer filme que tiver o DiCaprio e nos triunfantes finais do Tarantino.
Sinto-me livre pra pensar e sentir tudo isso e amanhã o oposto talvez. Porque se sinto, ao menos sei que existo.
"Nessa viela eu sigo tropeçando, não sinto os pés no chão, tô voando, feito um passarinho na gaiola, uns chamam de canto, mas o recluso chora"
um relato de quem busca o sentido da vida
Eu me sinto perdido, confuso, angustiado. Eu não sei quem eu sou, o que eu quero, para onde eu vou. Eu tenho medo de mudar, de crescer, de me arriscar. Eu tenho medo de decepcionar os meus pais, os meus professores, os meus amigos. Eu tenho medo de me expor, de me expressar, de me mostrar. Eu tenho medo do que os outros pensam de mim, do que eles esperam de mim, do que eles cobram de mim.
Eu vivo no modo automático, fazendo o que me mandam, o que me ensinam, o que me impõem. Eu não tenho voz, nem vez, nem escolha. Eu não tenho sonhos, nem planos, nem metas. Eu não tenho vontade, nem motivação, nem alegria. Eu só tenho obrigações, responsabilidades, pressões.
Eu me sinto sozinho, isolado, incompreendido. Eu não tenho com quem conversar, com quem desabafar, com quem contar. Eu não tenho apoio, nem carinho, nem afeto. Eu não tenho amigos, nem namorada, nem diversão. Eu só tenho problemas, conflitos, frustrações.
Eu me sinto triste, deprimido, desesperado. Eu não vejo sentido, nem propósito, nem esperança. Eu não vejo saída, nem solução, nem alternativa. Eu não vejo luz, nem cor, nem beleza. Eu só vejo escuridão, cinza, feiura.
Eu preciso de ajuda, de orientação, de terapia. Eu preciso de alguém que me escute, que me entenda, que me acolha. Eu preciso de alguém que me ajude, que me guie, que me ensine. Eu preciso de alguém que me ame, que me valorize, que me incentive.
Eu quero mudar, crescer, evoluir. Eu quero descobrir quem eu sou, o que eu quero, para onde eu vou. Eu quero enfrentar os meus medos, os meus desafios, as minhas mudanças. Eu quero superar as minhas dificuldades, as minhas limitações, as minhas inseguranças.
Eu quero viver, não apenas sobreviver. Eu quero ser feliz, não apenas existir. Eu quero não apenas ter que cumprir ordens, eu quero realmente viver.
E quando ouço alguém dizer que tem todo tempo do mundo pra fazer o que realmente quer ... sinto um necessidade de dizer: Todo tempo do mundo é quanto? Sejamos sinceros, a vida é tão curta, e na verdade não temos tanto tempo assim, não temos tanto tempo quanto acreditamos ter ... Viver é agora!!!
Destino
Sinto que a perco
A cada segundo se afasta
De pouco a pouco
Perco de vista meu mundo
Não existem culpados
Mergulhei em confusão
Ela em seu destino
Quem tomará seu caminho?
Vivo a querer amar-te mais
E assim vejo meu refúgio indo
Sem indícios de querer voltar atrás
Vá, sem ressentimentos.
Confie
Quente, apaixonado, delirante
Fecho os olhos e sinto-o
Oh, o seu beijo.
Trance seus dedos nos meus
Permita-me te amar
Passe por essa porta
Venha e seja meu.
Oh, meu abrigo
Quero teu espaço
Deite-se ao meu lado
Fecho os olhos e sinto-o
Oh, você está aqui.
Quieto
Em leito, sinto
Oh quão frio
Lobo só, sem matilha
Não tema
Está só!
Não reclame, diziam eles
Engula o choro!
Em leito, sentia
Já não mais
Mas, nada!
Frio sou
Não!
Tornei-me
Em leito, sentiria
Na pele
Seleção natural
Quantos lobos
Não entendo
Algo errado
Em leito, sinto
Coração, não mais
Odor pérfido
Não eram lobos
Abutres
Liberdade, enfim?
O Lobo e os Abutres
Em leito, sinto
oh, quão frio,
lobo só, sem matilha,
eco de uivo calado
que reverbera na pedra crua.
Não tema,
está só!
Não reclame, diziam eles,
engula o choro
como quem engole a própria sombra.
Em leito, sentia
já não mais,
mas, nada!
Frio sou
não!
Tornei-me
um vulto que se dissolve
na geada da madrugada,
uma presença que ecoa
no vácuo entre o ser e o deserto.
Em leito, sentiria
na pele,
rasgando o instinto
como faca cega.
Seleção natural
de almas partidas.
Quantos lobos
perecem em si mesmos
por não entender
que há algo errado
na dança da sobrevivência?
Em leito, sinto
coração, não mais.
Odor pérfido
de carniça ao amanhecer.
Não eram lobos,
eram abutres
vestidos de companheiros,
espreitando o cansaço
da fera solitária.
Liberdade, enfim?
Ou apenas a descoberta
de que a solidão
é menos vil
do que a falsa aliança
dos que fingem caçar juntos
mas apenas esperam
o momento da queda?
E quando o sol rasga a penumbra
como lâmina quente,
vejo o rastro das garras
que um dia julguei companheiras.
Eles não uivam,
não caçam,
não sangram pela honra
de viver em matilha.
São carniceiros,
esperando o último suspiro
da presa que pensavam ter domado.
Então ergo meu uivo
para o alto,
rompendo o céu cinzento
com o brado de quem
não teme mais a escuridão.
O eco invade os vales,
acorda os corvos,
faz tremer as sombras
que habitam a floresta.
E descubro,
na solidão que corta,
a liberdade crua
de ser lobo
entre abutres.
Não sou ferido,
sou a cicatriz que se ergue,
o instinto que sobrevive
ao banquete dos falsos.
Sou a fera que renega
o pacto da servidão.
Sou o silêncio que precede
o grito dos justos,
a promessa de que mesmo só,
o lobo sempre voltará
a caminhar sob a lua
sem temer as aves de rapina.
Habitar-se é um tipo de exílio sagrado!
Sinto como se não tivesse sido feito da mesma matéria dos outros.
Minha infância era um espelho embaçado,
onde ninguém parecia me reconhecer.
E compreensível ou não, as vezes ainda carrego a mesma sensação,
como se o mundo me oferecesse moldes
que nunca abrigaram a forma da minha alma.
Tudo em mim
sempre foi um pouco desalinhado,
como se eu dançasse um ritmo
que só meu peito escutava.
Descompassado ou não, era o espetáculo que eu entregava - sem holofotes,
Sem plateia, somente a alma.
Nunca vi como os outros viam.
O mundo me parecia um palco deslumbrante e distante
e eu, um espectador melancólico,
sentado à beira do próprio abismo,
tateando sentidos com olhos em carne viva.
Ainda assim,
sempre que alguém cruzava o meu destino,
eu me doava inteiro!
Sem reservas,
sem cálculos,
sem planos de fuga.
Investia o que em mim era força,
o que era luz,
e até o que eu sabia que me faria falta depois.
Porque amar, mesmo que em ruínas,
é para mim,
uma das formas mais sinceras de tocar a vida que se deseja.
Mesmo que por um instante,
eu me permitia vibrar naquela realidade sonhada!
Ali onde o toque era cura,
a presença era templo,
e o “agora” … bastava!
Mas depois do “até logo”,
a maré me levava de volta à margem de mim.
Fechava os olhos ao mundo
e encarava, no escuro,
as rachaduras que ninguém via.
Tentava, com as mãos nuas,
tapar os vazamentos da alma,
ainda que tudo escorresse pelas frestas do silêncio.
Às vezes parecia inútil.
Às vezes era mesmo.
Mas nunca deixei de tentar.
Nunca deixei de viver com tudo que carrego.
Porque, mesmo nos dias em que a existência dói,
ainda creio que viemos experienciar a vida!
E por inteiro!
Não só o riso,
mas também o pranto,
o vazio,
as perguntas que giram sem respostas, nem repouso.
Creio que todos os dias são bonitos.
Mesmo os que machucam,
os que confundem,
os que silenciam demais.
Bonitos porque existem,
porque me atravessam a alma,
e sobretudo, me ensinam!
Alguns chegam com flores,
outros com pedras,
mas todos me convidam a sentir.
E em todos,
me mantenho aceso.
Contudo, alguns são apenas sobrevivência,
tormenta mental sem fim triunfante,
um salto visceral para os corredores mórbidos das camadas que me compõem.
E então compreendo, em silêncio:
as partes que em mim se partiram
não pedem camuflagem,
pedem reconhecimento.
Como ensina o Kintsugi,
não é preciso ocultar a rachadura -
é nela que o ouro se deposita.
É o que rompeu que revela,
é o que feriu que desenha
a cartografia exata do que sou.
E talvez, a beleza mais honesta
não esteja na perfeição preservada,
mas na imperfeição assumida
e transformada.
Porque habitar-se é um exílio, sim,
mas é também a única forma
de não se perder
no mundo dos que jamais se permitiram sentir demais.
Nem sempre por vontade,
às vezes só por não caber em lugar nenhum.
E quando não se cabe,
volta-se.
Para dentro, para perto,
para algo que ao menos ecoe,
para onde a existência faça algum sentido - mesmo que breve.
É ali, nas entrelinhas do sentir e do viver,
no ateliê invisível do tempo,
que acolho meus cacos com reverência
e os ressignifico em arte —
não para esconder a dor,
mas para deixá-la visível,
abrilhatada com ouro,
com presença e vida.
- Por Daniel Avancini Araújo
Em meio às sombras da minha alma, sinto-me como uma pétala murcha, perdida em um jardim esquecido, ansiando por encontrar a luz que possa me reviver e trazer de volta a sensação de estar verdadeiramente viva.
Mesmo longe, te sinto perto,
Nossa amizade vai além do concreto,
Amizade não se mede pela presença,
Mas sim pelo valor da essência,
E mesmo separados pela distância,
Nosso laço é firme, feito de esperança.
Sinto uma constante necessidade
de encontrar o que não sei,
mas sei que o sentido
está, justamente, em continuar
na busca da negação do não saber.
Eu não sinto a necessidade de que você me aceite, apenas que entenda que eu posso ser diferente do que você espera de mim.
Eu fecho os olhos e sinto seu cheiro, como se o tempo voltasse e você estivesse aqui. É nesse instante que as lembranças invadem minha mente — seu sorriso, sua voz, o jeito único de me acolher. A saudade é imensa, pai, e aperta o peito todos os dias. Você partiu, mas vive em cada memória que guardo com amor eterno.
Perdido numa constante apatia
Não sinto paz
Não sinto agonia
Tudo para mim tanto faz
Já perdi o frio na barriga
Acho que até já estou morto
Mesmo acordando todo dia.
Pai, a saudade que sinto de você não cabe em palavras.
Tem dias em que tudo o que eu queria era ouvir sua voz, receber seu abraço, sentir sua presença.
A vida seguiu, como dizem que deveria...
Mas no meu coração ficou um vazio que nada preenche.
Você foi, mas continua vivo em mim — nas lembranças, nos ensinamentos, no amor que nunca vai embora.
Sinto sua falta todos os dias.
E em silêncio, converso com você… como se ainda pudesse me ouvir.
Te amo eternamente, pai.
"Papai, faz tempo que você se foi, mas a saudade não passa. Às vezes, sinto que você está aqui, mas logo percebo que é só uma lembrança. Meu coração dói de pensar que nunca mais vou ouvir sua voz, nunca mais vou sentir seu abraço. Você foi meu porto seguro, meu melhor amigo. Eu sinto sua falta todos os dias, em todos os momentos. Eterna saudade, papai. "
Pai, se puder me ouvir aí de cima,
saiba que sinto sua falta todos os dias.
Cuida de mim daí, que eu te levo aqui,
no peito e na alma.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Frases de luto que expressam a dor da saudade e do adeus
- Frases de decepção para status que traduzem a dor no seu coração
- Dor
- Sinto sua falta: textos para expressar sua saudade
- A dor de perder alguém que se ama tanto
- Eu Sinto Sua Falta
- Carta de uma mãe que perdeu o filho desabafando sua dor