Sinceridade de um Homem para uma Mulher
“... Acredito que os animais veem o homem como um ser igual a eles que perdeu, de forma extraordinariamente perigosa, a sanidade intelectual animal. Ou seja: veem o homem como um animal irracional, um animal que sorri, que chora, um animal infeliz.
É muito difícil os homens entenderem sua
ignorância no que diz respeito a eles mesmos.
Pobre do pensador que não é o jardineiro,
mas apenas o canteiro de suas plantas...!”.
O homem é um fim e não um meio. Utilizá-lo, transformá-lo em peça de um mecanismo, é ofender a sua dignidade.
Para mim, um homem rezando e outro portando um pé de coelho para lhe dar sorte são igualmente incompreensíveis.
O homem não da valor quando perde,da valor quando outro ganha o que ele achava que seria para sempre dele.
Nenhuma época soube tantas e tão diversas coisas do homem como a nossa. Mas em verdade, nunca se soube menos o que é o homem.
Qualquer otário pode se deitar e fazer um filho, mas é preciso um homem sério para se levantar e ser um pai.
Ser de esquerda é, como ser de direita, uma infinidade de maneiras que o homem pode escolher de ser um imbecil: ambas, com efeito, são formas de paralisia moral.
A persuasão é soberana, porque não há nenhuma verdade acima da que um homem pode ser persuadido a crer.
Todo homem é de alguma forma político, mesmo que muitos cabeçudos alienados não tenham consciência disso e até afirmem que são apolíticos. Crassa tolice pois, se não são agentes em menor ou maior escala da política, são os instrumentos, objetos ou marionetes dos agentes políticos que os manipulam.
Hoje em dia, um homem que diz que uma coisa não pode ser feita corre o risco de ser interrompido por algum idiota fazendo essa coisa
