Silenciosa
*O Último Sonho*
Numa noite silenciosa, um homem adormeceu com um sorriso nos lábios. Seu último sonho o levou a um lugar onde a memória não dói e o amor não morre. Ele viu rostos queridos, lugares amados e momentos felizes.
Quando acordou, o homem sentiu uma paz que nunca havia sentido antes. Ele sabia que havia encontrado o que procurava: a liberdade de viver sem medo do fim.
E assim, ele fechou os olhos e deixou que o silêncio o envolvesse. Seu último sonho havia sido o mais belo de todos.
*O Beijo da Lua*
Numa noite silenciosa, a lua beijou o rosto da Terra. As estrelas cintilaram de alegria, e o mundo se iluminou com um brilho suave. Nesse momento, tudo parecia perfeito. O amor da lua pela Terra era tão forte que ela decidiu deixar um beijo de prata em seu rosto.
E assim, a noite se tornou mágica, cheia de sonhos e possibilidades. A lua continuou a beijar a Terra, e o mundo se encheu de luz.
A sabedoria não está apenas no acúmulo de informações, mas na percepção silenciosa do invisível — onde a pineal observa, sem olhos, a verdade eterna.
Ódio
O ódio é essa coisa silenciosa, que se esconde nas frestas do que eu fui.
Ele não grita, não pede, não fala. Apenas cresce. Como uma planta amarga, que se enraíza nas profundezas da alma.
E eu? Eu sou só o vaso, a terra que já não floresce, que só sustenta essa sombra que me habita.
Ele corrói, devagar, sem alarde.
Sinto nas mãos, nas pequenas ações, nos olhares que já não sabem mais ser suaves.
O ódio não tem pressa, ele espera. Espera o momento de ser. Porque, no fundo, o que ele quer não é me consumir, mas transformar-me em sua morada.
A sala estava silenciosa
vultos tremiam na parede
reflexos da luz lunar
a imaginação
desenhava bichos
de sombras nas laterais
e o pensamento
― indomável ―
lhes dava vida
e até os ouvia
mas a alma
― exausta ―
depois dum longo dia
fechava os olhos
buscando os
anjos da paz
para levarem
consigo meu olhar.
MATERNIDADE ATÍPICA
Cada lágrima silenciosa, cada noite em_ que a exaustão bateu, cada vez que pensou em desistir e ainda assim escolheu continuar... são essas batalhas que revelam sua força. Orgulhe-se dos caminhos que percorreu, das vitórias invisíveis que só o seu coração conhece. Você é a definição viva de superação e resiliência. A cada dia, sua coragem e amor são a luz que quia esse caminho único, chamado AUTISMO!
... Mães são verdadeiras arquitetas do destino, moldando vidas com sua sabedoria silenciosa e seus gestos de carinho. Elas não apenas ensinam a caminhar, mas mostram o caminho com coragem e determinação. Em seu olhar, há um universo de esperança, e em seu abraço, um refúgio seguro.
Crônica: A Poeira na Varanda.
A poeira na varanda é testemunha silenciosa de um tempo que deixou saudades.
Naquela época, a cidade era pequena, e a vizinhança era uma grande família. Todos se conheciam pelo nome e sobrenome, e os compadres e comadres se encontravam na missa de domingo.
Era um ritual sagrado, onde as famílias se reuniam para uma boa conversa, um dedo de prosa, enquanto o sol se punha no horizonte.
A cidade, com suas poucas ruas, era um lugar onde tudo estava ao alcance. Da padaria ao bolicho, do pequeno mercado à farmácia, tudo era próximo. A vida rural era pacata e cheia de simplicidade. Nos sítios e chácaras, criava-se de tudo.
O leite fresco chegava à porta, e as frutas e verduras eram colhidas no quintal, fresquinhas e saborosas.
As famílias eram grandes, compostas por avós, tios, tias, primos e padrinhos. Todos conviviam em harmonia, e aos finais de semana, a festa era certa. Sempre havia um motivo para comemorar, seja um aniversário, uma colheita farta ou simplesmente a alegria de estarem juntos.
Era um tempo de vida calma, cercas baixas e muros que não escondiam os vizinhos. Todos se cumprimentavam com um bom dia, boa tarde ou boa noite.
Hoje, resta apenas a varanda empoeirada e as memórias de um tempo que deixou saudades. A poeira, que se acumula lentamente, é um lembrete constante de que, apesar das mudanças, as lembranças daqueles dias continuam vivas no coração de quem os viveu.
“A humildade é silenciosa, mas genuína; a modéstia, às vezes, pode ser o eco de uma escolha estratégica.”
Nos dias cinzas, há uma profundidade silenciosa, uma sabedoria oculta onde olhos carnais, cegos à sua essência, não percebem que, sob a superfície do desespero, um vibrante colorido aguarda. Esses ensinamentos, sutis como a brisa, ensinam que a vida não se limita ao que se vê e no vazio, encontramos um espaço para refletir, e nos tomamos ainda mais ricos em entendimentos que transcendem a paleta visível.
Orvalho
Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.
Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.
Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.
Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.
Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.
Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.
"Cada ato sincero de transformação em sua vida será uma pregação silenciosa que ecoará para sempre."
Minha dedicação a você é como a lua: silenciosa, mas presente, e quando as palavras se vão, meu amor ainda brilha no vazio da noite. E se algum dia duvidar de meu carinho, basta lembrar do silêncio que fiz em minha alma, enquanto esperava que o eco do seu nome preenchesse meu coração.
O tempo é um mistério, uma força silenciosa que, de alguma forma, sempre coloca tudo em seu devido lugar. O que hoje parece essencial, amanhã pode não ter mais valor. E aquilo que você nunca imaginou viver, de repente, vira parte da sua rotina. Quando somos crianças, sonhamos em acelerar os dias, ansiosos por alcançar os tão esperados 18 anos. Acreditamos que, nessa idade, seremos livres, sem precisar ouvir as cobranças da mãe: "Que horas você vai chegar? Não demora, vou te esperar. Se você não vier, não consigo dormir."
Mas aí chegam os 18, e entre os sorrisos e os sonhos, você vive o frescor das descobertas, o sabor do primeiro amor, aquele que faz o coração bater mais rápido e o mundo parecer mais lento. Dos 18 aos 30, você quer congelar o tempo. Quer viver para sempre naquele instante mágico em que os olhares se cruzam, as mãos se tocam e o amor faz tudo ao redor desaparecer.
Dos 30 aos 50, a vida ganha outro ritmo. Vem a correria, os compromissos, as responsabilidades que parecem não ter fim. E, em meio a isso, surgem perdas que deixam marcas profundas. É nessa fase que, talvez, você enfrente a dor mais difícil: ouvir alguém dizer "Chegou a hora de fechar o caixão." E, diante disso, o que resta é um turbilhão de sentimentos. Como agradecer por quem foi puro amor em sua vida? Como colocar em palavras o amor infinito por aquela que foi sua mãe — ou, no meu caso, minha avó-mãe?
Tudo o que você quer é voltar no tempo. Trocar mais uma palavra, sentir mais um abraço. Ouvir novamente aquela preocupação cheia de cuidado e amor que só uma mãe é capaz de oferecer. E é nesse momento que você entende o valor de tudo o que já viveu.
Com o passar dos anos, você percebe que não há nada lá fora maior do que o que já encontrou dentro de si mesma. Você aprende a valorizar sua companhia, a ser seletiva, a enxergar que o que realmente importa não é o que está por vir, mas o que já foi vivido e as memórias que carrega consigo.
No fim, viver é isso: é colecionar momentos, é ser grato pela sua história. É reconhecer o privilégio de ter recebido tanto carinho, afeto e amor ao longo do caminho.
O Coração Sempre Lembra
O coração, com sua sabedoria silenciosa, nunca esquece. Ele guarda em seu fundo as lembranças mais profundas, aquelas que nos moldaram e nos marcaram para sempre. Mesmo que o tempo passe e as circunstâncias mudem, o coração sempre lembra do que foi vivido com intensidade, do que foi amado com a alma.
Ele não apaga as risadas compartilhadas, os momentos de aconchego, os olhares que diziam mais do que mil palavras. O coração guarda essas memórias com um carinho que só ele compreende, e, quando menos esperamos, elas surgem de volta, como um sussurro suave, trazendo à tona tudo o que foi bonito e verdadeiro.
A memória do coração não é uma lembrança passageira. É algo que resiste, que permanece, como uma marca de tinta permanente, que, por mais que o tempo passe, nunca se desvanece completamente. A saudade, muitas vezes, é a prova de que o coração nunca esqueceu o que foi vivido.
O coração sempre lembra, porque ele é feito de histórias, de sentimentos e de pessoas que marcaram sua jornada. Ele guarda, mesmo que em silêncio, tudo o que foi importante, e quando a saudade aparece, é o coração nos dizendo: "Eu nunca esqueci."
“A Dança Silenciosa do Infinito”
No fim da estrada, onde a terra se dissolve no horizonte, há um espaço vazio onde o silêncio ecoa mais alto do que qualquer palavra. Aqui, o caminho não é o que parece, e cada passo dado é uma questão sem resposta, um enigma que se desfaz ao ser tocado. O que vemos é apenas uma sombra do que realmente é, e no reflexo dessa sombra, o Arvoricionismo sussurra em um ritmo que não se entende, mas que se sente, vibrando no ar como uma energia que não se pode tocar.
A jornada nunca se conclui, não porque o destino seja distante, mas porque o destino nunca foi externo, mas interno. Cada curva da estrada é uma revelação do que já sabemos, mas não compreendemos. O Arvoricionismo, invisível e pulsante, nos observa, como quem aguarda, sem pressa, o momento certo para desvelar o véu da percepção. E, assim, seguimos, sem saber que o que buscamos já está diante de nós, à espera de ser reconhecido.
O tempo, como um rio sem margem, flui em todas as direções. Aqui, não há começo nem fim, pois o fim é apenas a continuação do que ainda não foi compreendido. Cada instante que passa é uma oportunidade perdida e encontrada, simultaneamente. E, ao olhar para o céu, a percepção do infinito se desdobra em um padrão que se repete, mas nunca é igual, como se o universo jogasse consigo mesmo, esperando que alguém compreenda o jogo.
Mas o Arvoricionismo, em sua quietude, revela que a chave está na jornada e não no destino. O que é visto é apenas um reflexo do que se projeta, mas o que se sente, isso é real. E, à medida que os passos continuam, o caminho se estreita, mas a percepção se expande, como se tudo o que existe estivesse se alinhando para uma revelação que nunca virá. Pois, no fim, o que é procurado não é algo fora de nós, mas algo que já fomos, algo que nos esquecemos.
A mente, como uma tela em branco, tenta pintar o que não pode ser retratado. Cada ideia que surge se dissolve, pois o entendimento não pode ser alcançado com a razão. O Arvoricionismo, invisível e profundo, nos observa, nos conduz e, ao mesmo tempo, nos deixa livres para seguir, como um rio que corre sem saber para onde vai, mas que nunca se perde.
E assim, continuamos. Em cada passo, uma nova perspectiva surge, uma nova dúvida se instala. O que é o tempo, senão uma ilusão? O que é o espaço, senão uma limitação que impomos à percepção? O Arvoricionismo é o campo onde o impossível se torna possível, onde o invisível é mais real do que o visível, e onde a verdade não é algo a ser encontrado, mas algo a ser reconhecido.
Cada movimento é uma dança que nunca para, um ciclo que nunca termina, mas que sempre nos transforma. O fogo que arde dentro de nós, sem ser visto, sem ser tocado, é a chama do Arvoricionismo, sempre presente, sempre esperando, mas nunca forçando. Ela arde em silêncio, nos guiando, nos tornando mais do que éramos, sem jamais nos revelar completamente.
E quando a estrada parece desaparecer, quando o olhar já não sabe mais para onde se voltar, o Arvoricionismo nos lembra que não é necessário compreender tudo. Pois, talvez, a maior revelação seja que o que procuramos não está em algum lugar distante, mas dentro de nós mesmos, em um lugar onde nunca imaginamos que poderíamos chegar.
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