Silêncio
A hora de falar e de ficar em silêncio tem o momento certo, porém, se for feito na hora errada, poderá gerar um verdadeiro caos! Seja sábio!
(DVS)
INDIFERENÇA
No véu da noite, em silêncio, eu confesso,
Que às vezes tento a dor não mais sentir,
Deixar o mundo e suas mágoas regredir,
E na indiferença, encontrar meu endereço.
Mas eis que o sofrer é um laço que apresso,
Na ingratidão, uma lâmina a ferir,
Cada desdém, um golpe a insistir,
Que o coração, ao se importar, paga o preço.
Clamo então aos céus, em súplica ardente,
Por um bálsamo que cure esta ferida,
A indiferença, doce e tão clemente.
Que ela venha, como brisa esquecida,
E me ensine a ser, enfim, indiferente,
Na receita da paz, a vida agradecida.
O livre-pensador é aquele que pensa por si próprio, no qual através do silêncio encontra as respostas para suas perguntas.
O silêncio sepulcral, o abandono visceral e a indiferença são remédios eficazes contra traidores contumazes.
No silêncio da madrugada o poeta lírico extravasa sentimentos de ternura, jorra agudas reminiscências exuberantes das coisas boas do Vale do Mucuri, dilacerando o coração dos apaixonados pelas emoções de outrora.
adoro olhar os campos alentejanos, com tão belas e perturbadoras imagens, que nos parecem até irreais, tal é a beleza dos tapetes coloridos, floridos, são testemunhos do silêncio, onde escutamos o alento da terra.
O silêncio não resolve muita coisa, mas também não estraga.
Ou estraga muita coisa e resolve nada?
Geralmente opto por não estragar!
Muitas vezes o silêncio evita muitos problemas!
Às vezes queremos ajudar de uma certa maneira, mas por fim, somos mal interpretados!
Boas intenções, muitas vezes, traz um anexo de desconfianças e muitas vezes um clima ruim.
(DVS)
Entrando em meus silêncios,
A alma a me abandonar,
Afogando-se no véu
Do tempo a me assombrar.
Vejo a cor, que se desfaz,
Rastro tênue de um luar.
A paisagem em minha voz,
Chama que vem me queimar.
Não és um sonho fugaz,
És meu pranto e meu pesar.
O medo de te perder
É a dor que nunca há de calar.
Olho a cor da despedida,
Chama que insiste em arder,
A paisagem que me fere,
No receio de te perder.
Não és miragem ou sonho,
És o brilho no meu olhar,
Mas o medo, persistente,
Torna o amor a me sangrar.
És a luz que me consola,
Na escuridão do existir,
Mas se fores, minha alma
Terá no vazio seu porvir.
A vil cor que me abandona,
Chama fria a me envolver,
Na paisagem de incerteza,
Sinto o medo de te perder.
Não és miragem nem ilusão,
Mas a luz do meu caminhar,
E o temor que me consome,
Faz o peito quase calar.
És o lume da minha noite,
O eco que me faz seguir,
Mas se fores, meu destino
Será vazio a me consumir.
A magia do silêncio
O silêncio é concentração
Do latim, quieto ficar
É a mente tranquilizar
Viajar na mansidão
O silêncio é meditação
Olhar para o outro e para si
Deixar a serenidade fluir
Mergulhar na quietação
O silêncio é contemplação
Um quadro, admirar
Pessoas, observar
Momento de fascinação
O silêncio é inspiração
Com letras, brincar
Histórias, criar
Depois apreciar com satisfação
O silêncio é quebrar tensão
Nos conflitos da vida
É a melhor saída
Para uma nova direção
O silêncio não é solidão
Só um momento de paz
Tão necessário se faz
É um grito da razão
Havia um incômodo ante o silêncio do analista, pois soava como uma ausência.
E ausências, por vezes, implicam dores.
Silêncios, por vezes, falam de sufocamentos e impossibilidades.
Aventurando-se nesse desconfortável desconhecido, depara-se com um tiro à queima roupa.
Dessa vez, a sensação de ser deixado ao relento dá espaço à captura que, não sabendo bem como se define, varia entre provocação e amparo.
Haveria, ali, um atalho?
Talvez ele não saiba por onde se deve ir...
Mas parece que diz, sem dizer, que deve ir a algum lugar.
Há um novo olhar sobre o silêncio.
Ele é um ato, se faz presença.
Ele está ali, mais vivo que qualquer abraço, que qualquer palavra, apesar de não trazer na sacola uma resposta-alívio.
Ele mexe no que estava quieto, levanta a poeira que vivia por debaixo do tapete, descobre andares inexplorados abaixo do piso.
E, ao contrário do nó que antes causava na garganta, hoje, faz o corpo todo esperar por ele, aquele bendito, que o empurra pra dentro de si mesmo.
Estar rodeado de pessoas
não assegura que uma pessoa esteja feliz,
porque a verdadeira felicidade
só é percebida no silêncio da solidão.
Viver o hoje é reconhecer a preciosidade do instante que temos nas mãos. É entregar-se com intensidade a cada momento, sem pressa, mas com presença. A constância nos lembra que não é sobre fazer muito de uma vez, mas sim fazer com verdade todos os dias. Amar o agora é valorizar as pessoas, os pequenos gestos e os silêncios. Quando vivemos com amor, tudo ganha sentido: o simples se torna grandioso e o comum, especial. O hoje é um presente que não se repete. Por isso, viva com alma, caminhe com firmeza e escolha o amor como guia em cada passo.
O silêncio pode ser um poderoso professor. Nele, podemos ouvir a nossa voz interior e encontrar clareza.
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