Silêncio
A pessoa que luta em silêncio faz jus a sua vitória e conquistas sem domostar vaidade, afinal aquele vive aparecendo exibindo sua coroa agindo igual galinha são fáceis de serem abatidos por sua vaidade.
O medo de reviver a dor muitas vezes nos impede de alcançar o amor que ainda habita em silêncio no coração.
Sopro Sagrado
No silêncio entre o ser e o não ser,
um nome eterno começa a viver.
No inspirar do ar que entra em mim,
Ao expirar de um sopro que chega ao fim.
Yod — combustível da Luz em mim,
He — no sopro que chega ao fim.
Waw — no ar que entra em mim,
He — último adeus ao chega ao fim.
É impronunciável, diz a tradição,
pois não estamos prontos nessa dimensão.
Mas em cada alento, em cada pulmão,
ressoa o Eterno em pura vibração.
Sem fala, sem som, sem direção,
Deus se revela em inspiração.
Pois cada respiro é oração velada,
Somos centelha da Fonte sagrada.
Vivemos o Nome, sem precisar dizê-lo,
pois Ele vive em nosso próprio anelo.
E a cada suspiro, sem nem perceber,
pronunciamos Deus… enquanto viver.
apenas resta
a indiferença,
silêncio gélido,
tem o hábito de
atrofiar qualquer
traço de compaixão.
o rancor,
raiva em brasa,
tem o dom de rasgar
em fúria
meu bom senso.
o amor,
feito saudade,
tem o costume de virar poesia
e fugir de mim.
e eu,
sombra e afeto,
tenho a sina de
me perder em tudo
e não sobrar em nada.
e você?
perdeu algo
que nunca teve?
ou nunca percebeu que faltava?
“Não é na voz dos homens que mora teu futuro...
É no silêncio da tua fé que Deus escreve teus milagres.”
Encontro em Silêncio
Cruzei teu caminho, sem aviso,
os olhos se tocaram, indecisos…
e o tempo, cúmplice, desacelerou,
como quem insiste em eternizar um adeus.
Teus cabelos negros, em suaves espirais,
os lábios entreabertos, quase um sinal…
os olhos castanhos, profundos demais,
e eu… me vi neles, frágil, mortal.
Por um instante, meu peito incendiou,
a chama antiga, que ainda respirava,
mas o passado, cruel, logo soprou…
e o fogo, sem força, se apagava.
O tempo então retomou seu compasso,
meu coração, trêmulo, quis te chamar,
mas restaram só lágrimas, em silêncio escasso,
e a mentira que tentei me contar:
— "Isso é passado."
Mas quem eu quero enganar…
se teus olhos ainda sabem me quebrar?
Manhã nublada
Meditação ampla
Navego no silencio que há
Na vastidão do dia sem cor
Levo cada passos com a imensidão
Da contemplação de detalhes.
No silêncio do umbral, onde as almas vagam em busca de luz, não há maldade, apenas espíritos em transformação. Que nossos corações compreendam que o umbral é apenas um caminho de cura, onde a compaixão e o amor são as chaves que guiam essas almas para a luz. Que possamos estender nossas mãos com ternura, vendo além das sombras, e reconhecendo a beleza da jornada de cada ser
Hoje… só quero paz. A minha própria companhia, um silêncio que abrace, um ‘não’ que me liberte.Tô cansado de me apertar em espaços que não cabem mais, de sorrir quando a alma grita, de fingir que tudo é leve quando por dentro pesa.Nem sempre a felicidade é barulho, festa, gente ao redor. Às vezes é isso aqui: um canto só meu, um coração em paz e a coragem de me bastar. Porque se amar é também saber fechar portas, dizer adeus sem olhar para trás e escolher a própria liberdade mesmo quando o mundo insiste em nos querer para ele.Hoje, me escolho. E só isso já basta.
🐍 “A Menina do Teçado Quebrado”
Havia uma menina que morava numa casa onde o silêncio pesava mais do que os gritos.
Ela carregava um teçado velho e quebrado. Ninguém via esse teçado — era invisível. Mas ela sabia que estava sempre ali, pendurado no coração.
A menina tinha um irmão. Pequeno, de olhos bons.
E ela acreditava que tinha sido escolhida para ser sua guardiã.
Não como irmã — como mãe.
Quando a casa rachou por dentro, e os adultos viraram sombras apressadas e barulhentas, ela virou chão para o irmão não cair.
Ela virou calor quando faltava colo.
Ela virou muro quando vinha ameaça.
⸻
Um dia, num sonho antigo e real, uma cobra azul gigante apareceu.
Ela vinha rastejando com olhos que viam memórias.
Trazia ovos enormes no ventre — pesados como verdades não ditas.
A menina sentiu medo.
Mas não correu.
Ela segurou o teçado — quebrado, sim, mas ainda seu — e avançou.
Com o irmão escondido atrás do corpo frágil, ela lutou.
A lâmina rachada feriu a cobra.
E da ferida não saiu sangue.
Saiu água. Muita. Clara como lágrima contida.
A cobra chorou por ela.
Chorou o que ela nunca pôde chorar.
Da boca da fera, saiu um lamento.
E no meio da água, veio a verdade:
“Você não foi feita para ser mãe. Você era só uma menina.
E mesmo assim, você sobreviveu.”
⸻
Quando a cobra adormeceu, a menina ajoelhou.
E pela primeira vez, largou o teçado.
Olhou para o irmão e disse com os olhos:
“Agora você cresce. Agora você cuida de si.
E eu… agora, eu vou cuidar de mim.”
⸻
No sonho, a água lavou o chão, os pés, o passado.
A menina enfim pôde ser criança.
E a mulher que ela se tornaria,
nasceu dali: não da dor, mas da coragem de se libertar dela.
Há mentes que florescem em silêncio, colhendo saber como quem respira. E é dessas que brotam palavras que curam, porque quem vive a aprender, transborda ao ensinar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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