Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

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⁠Soneto do renascimento

Um instante, um olhar
Vi a lua tentando me banhar
A cortina de fumaça sobre céu
Mesmo assim conseguiu me alcançar

A lua, o silêncio e eu
Por detrás o mundo se perdeu
Era minh'alma se libertando
De todo deserto me soltei

Vi o sol acordar
Num instante, me olhei
Oh, finalmente voltei a sonhar

A maré baixou, eu levantei
Minh'alma se banhou
O mundo aquietou, fui eu que mudei
Autoria: #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 07/07/2020 às 16:40 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Soneto da Beleza

não digo que tu és bela, porque
se dissesse estaria mentindo
a palavra que a sua beleza defino
não existe, mas a muito quer nascer

essa palavra é somente sua
porque só nascerá para você
feita sob suas medidas de florescer
aliás, feita sem medida nenhuma

porque sua beleza não pode ser medida
é algo que não pode ser classificado
nem mesmo pelos mais sábios Druidas

um pássaro que só pode ser apreciado
e quando chega a hora da despedida
o coração fica todo despedaçado

Soneto do Eu

sou apenas mais uma confusão
dentro de uma cabeça
entender talvez eu não mereça
porque estou cheio de explosão

amante da vida
e principalmente, amante do amor
dele já usufruí muita dor
mas sei que o bom vem em seguida

escravo do mundo dos outros
mas um escravo conciente
sou mais um no meio dos loucos

que está preso nas correntes
de muitos, sou o pouco
aquele que aprecia o diferente

SONETO DA FANTASIA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Quando o escuro da noite cobre os teus passos
Tu segues sem embaracos pela noite vazia
Buscando a esperanca de uma alegria
Buscando prazeres de estranhos abracos

Segue as fantasias de um amor grande
Tentando mostrar alegria nos olhos tristonhos
Talvez procures os rastros de teus sonhos
Que tu perdestes nao sabes onde

E assim tu segues uma sombra invisivel
Desejando ser feliz na tua vida
Uma vida que ja foi linda e invejada

E assim tu desejas este sonho impossivel
Aumentando as magoas de tua alma ferida
Se iludindo em cada madrugada

© 2006 Globrazil Inc/Islo Nantes Music(ASCAP)
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SONETO XVI

Como um doce a provar
Assim era o que sentia ao te abraçar
Uma doçe voz a te escutar
Quando ao meu ouvido vinha falar
E assim passei os dias com voçe
Nao havia melhor coisa a fazer
Se nao simplismente canatr
Que havia nascido pra te amar
E assim sem cometer enganos
Entre todos nossos arranjos
A ver estamos tentando
Chamando todos os anjos

Soneto para sua Felicidade


O motivo do meu sorrir é o teu riso,
E tuas lágrimas é o motivo do meu pesar.
Mas eu escolheria o meu pesar para que tu tivesses para sempre esse teu sorriso,
Mesmo que eu passasse minha vida triste e a chorar.

Seria o primeiro “triste-feliz” do mundo.
Triste por um motivo qualquer e só isso...
Mas feliz por ver teu sorriso se abrir para o mundo!
E todo mundo veria a ti com outro sorriso,

Alguns chorariam rindo ou sorririam chorando,
Mas a alegria que procede do teu riso,
Cessaria qualquer pranto!

Só o meu que continuaria,
Por que eu escolhi teu sorriso,
E preferi de qualquer vil tristeza o seu manto!

Soneto ao amigo


Ao descaso da vida te encontrei
Perdido por momentos de alegria
Entre duvidas eu chorei e ri
E tu, apenas ficaste ali, olhando-me...

Poderias virar as costas ao momento
Podias fechar os olhos ao trabalho
Podias passar um melhor momento
Mas não tu ficaste apenas, ali, olhando-me...

No teu silencio, na tua presença, fiquei forte
Nas tuas palavras sábias e severas de conforto
Ganhei a coragem de enfrentar mais um dia...

No teu abraço, no teu enxugar de lagrimas
Eu senti-me importante e curei as feridas
Que só tu, apenas tu o soubeste fazer...

A UN TEMPLO GRIEGO
Soneto

Célebres ruinas de la tierra doria
Columnario, hermosos frontispicios
El ágora rodeada de edificios
Ilustran el color de tu memoria.

Claro ejemplo de la humana gloria
Capiteles de ornados artificios
A su planta descubre los indicios
De un templo que heredó la historia.

Y en estela de honda sintonía
Esa nota del verso que yo amara
A mi letra prestara su armonía.

¡Noble Grecia! Si entera yo dejara
El alma en tu tierra para siempre
¡En el viento mi canto perdurara!

Alejandro Lanoël-D’Aussenac

Atenas, 2004

Soneto ao tempo

Por que deixar o tempo cauteloso
Desenrolar assim nosso destino
Nos protelando vagaroso
Brincando feito um menino

Se esse tempo soubesse
O pouco tempo que tenho
Até faria uma prece
Como a fazer sempre venho

Se esse tempo tormento
Entendesse dos meus anseios
Não perderia mais tempo

Enfim, se esse tempo saudade
Tivesse de mim compaixão
Esconderia a verdade,
dentro de uma canção.

Soneto Da Liberdade


É mais um dia de sofrimento
Estou presa e não posso me libertar
Quero livrar-me de tanto tormento
Por favor, te peço,venha me salvar.

Sou escrava das lembranças do passado
Vivo presa em um tempo que já passou
Não quero viver em um mundo isolado
A alegria se foi e só tristeza ficou.

Se já não existe mais nada
Porque ainda choro pelo o que passou?
Essa vida é mesmo bem engraçada.

Por qual motivo tem que ser assim?
Me liberte desse amor que acabou
Vou em busca da liberdade até o fim.

Soneto do Pantanal

Nosso maravilhoso Pantanal
As paisagens perfeitas que o compõe
E tudo o que a ele pertence é especial
E muita felicidade nos propõe.

Pantanal, um lugar cheio de riquezas
Todos os bichos são diferentes
Porém cada um tem suas belezas
Belezas que igual jamais vistes.

Garças e tuiuius mostram seu encanto
Os pássaros e os outros animais
Em seu louvor espalham seu canto.

Muitas maravilhas para admirar
A natureza e os mais belos animais
Enfeitam esse deslumbrante lugar.

SONETO DUM PISCIANO

Sou peixes, das águas da emoção
dum olhar profundo, sou cardume
que bóia na nascente do coração
das irrigas condoídas, e de nume

Ter zelo e dedicação, sua missão
doar-se num dos lados do gume
alma encharcada de expressão
gota a gota, afeto com perfume

Banha o outro nas tuas chagas
içando doçura nas tuas austagas
peixes, místico servidor do amor

Neste mar, e com suas dragas
devora a tirania, e as pragas...
Do zodíaco, eterno sonhador!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

SONETO IN SAUDADE

Sou um verso inacabado
Um pouso sem céu
Um poço sem fundo
Um vazio alado .


Meus instantes soam ventania
Meu ar anda vestido de solidão
O pensamento vaga na ilusão
Numa inquieta e infinda agonia .


Vivo escorregando no tempo
Num poema rasgado e ansiando alento
Sob um pano de fundo se perdendo de mim .


O outrora sempre me persegue
Inda que no presente o vento me negue
Mas sem pedir a saudade sempre pousa por aqui.

Soneto aos poetas da madruga

Aqui vossa presença eu consagro
Às ervilhas podres da madrugada
Vaga quem porta um sentimento amargo
E tão frágeis são quanto uma maçaneta enferrujada

Peço perdão, pela métrica usada
Sei que não vos convém a academia
Pois a vós a ideia não foi doutrinada
Encaixamos a alma onde o imaterial se distorcia.

Com sucesso, lhes envio um salve
Se é poesia em imagem, letra ou movimento
Ou vida esculpida no incorrupto mármore

Hoje a noite não é de Vinicius, ou Camões
Da noite a poesia vive meus irmãos!
Sagrado é o caos, dentro de vossos corações!

(SONETO) MADRUGADA (CALMA)...

No silencio da madrugada
Consigo escutar
As batidas do meu coração
Solitario coração

Nem mesmo o vento frio
Que sopra la fora
É capaz de apagar
A chama que Invade
O coração nessa hora

Traspassando a divisao
Do nosso ser
Enchendo o propio peito
Da brisa leve que acalma
Aflição e a solidão da alma

Lagrimas que escorreu
Dos olhos e trasmitindo
A voz da alma inexprimivel
Madrugada calma...
A terminar e se esconder

Pureza da alva ao subir
Resplandecendo a aurora
Que do amanhecer
É a primeira luz

Poderia continuar a falar-te
Madrugada calma...
Mas o Sol da justiça
Ja vai chegar
E o trabalhador dispertar

Madrugada calma...
Que me inspira, me encina
Descobri que juntos
Não tem mais solidão
No meu coração.

SE A VIDA TE AFLIGE

Se a vida te aflige...
Faz dela um poema...

Faz dela um soneto,
Sem um pingo de desencanto.

E que de encantos,
Encante-se o verbo ao mundo.

Se a vida te aflige...
Torna-te um poeta...

Faz dela um belo poema...
E do mundo - a tua inspiração.

Soneto do(a) lobo/ovelha

Somos todos brancas ovelhas,
Em um rebanho soturno e misterioso
Quando da verdade ascendem a centelhas
Adentro no rebanho surge um lobo.

O preço faz caro, muitos danos e perdas
Livres ao caos, reluzem as máscaras
Caídas na grama entre tantas ovelhas
Qual for lobo, não será identificada

Sou eu, um lobo ovelha?
Ou uma ovelha lobo?
Um caçador dissimulado, de fábula velha

As máscaras estão aqui e também ali
Criamos nossa própria ovelha
E andamos pela sombra, disfarçados por aí.

SONETO

Às vezes é só o tamanho da sua alegria
às vezes é só o tamanho da sua decepção
às vezes não é, nem um e nem outro
às vezes são só coisas do coração

muitas vezes são só palavras
em outros casos oração
algumas vezes são viáveis
outras vezes é a situação

todas as alegrias gritam
todas as tristezas somem
todas as palavras voltam

tudo a sua volta, sente
tudo em você é diferente
tudo na vida mostra a gente.

B.

Soneto de Encontro

'Estás comigo
Estamos cantando na sombra com a luz de aurora
Caminhando por palavras infinitas
Existem tantas coisas...
Aprendi a gostar de tudo que me encanta por natureza
Das linhas que compõem o quadro
Imagens que embarcam longe
Perto da ponte
Que é nossa
Dentro da casa preferida tu descansas na rede de tricô
E a cor desse amor é a cor de encontro. '

SONETO DA AMADA

Mulher da pele morena,
Dos cabelos enrolados;
Ninfa do corpo belo,
Dos olhos dissimulados;



É tu que tiras meu sono,
É tu que me faz dormir;
Faz-me esperar ansioso,
Quando prometes vir;


De dia penso em ti,
À noite sonho contigo
E acordo tão sozinho,


Até parece castigo.
Teu amor é como o vinho,
Do teu amor eu bebi.