Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
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A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.
O amor grava sua tatuagem na carteira de todo amante.
É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.
Crenças separam. Pensamentos de amor unem.
No amor não há desastre maior do que a morte da imaginação.
O amor é muito mais exigente do que ele próprio supõe: nove décimos do amor estão no enamoramento, um décimo na substância amor.
O ódio pode ser perspicaz, mas nunca num sentido maior. Só o amor possui um horizonte.
É necessário ter amor pela vida para o prosseguimento vigoroso de qualquer intento.
A constância no amor é uma bigorna que, quanto mais é batida, mais dura se torna.
O amor abre os olhos à mulher e fecha-os ao homem.
A igualdade é o vínculo mais sólido do amor.
O maior milagre do amor é o de curar da galantaria.
Os homens amam através do ciúme; mas as mulheres são ciumentas do amor.
Um amoroso é um homem que se empenha em ter mais amor do que lhe é possível ter, e essa é a razão por que todos os homens amorosos parecem ridículos.
Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.
Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.
O matrimônio é a cova do amor.
Linguagem mais eloquente que o amor é o silêncio.
O amor sem ciúme não é amor.
Para criar deve existir uma força dinâmica, e que força é mais potente que o amor?
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