Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
É normal no ser humano querer ter amigos leais, um amor verdadeiro, em outras palavras, uma vida perfeita - só que aí está o problema.
Não espere receber amor para então poder amar alguém. Só é amado aquele que ama sem desejar nada em troca. Assim quando se aprende a amar não por obrigação, mas por uma escolha, é porque antes disso alguém já havia escolhido te amar.
O amor é o único sentimento que chega sem pedir licença, vira sua vida do avesso, faz a maior bagunça... e a gente acha lindo.
Não existe esse negócio de "um amor vai curando o outro". Ele cura as paixões passageiras que sua carência fez achar que era amor.
O amor é tão irônico. Qualquer criança de três anos sabe amar, mas quando cresce e se torna adulta, começa a ter dificuldades.
O amor é cego diante dos defeitos, porque está ocupado demais olhando as qualidades. E, por ser cego, faz com que os amantes se especializem na arte do tato. É no apagar das luzes, no fechar das pálpebras que os amantes se veem realmente; os corpos convertidos num núcleo de prazer, onde todos os sentidos participam de um banquete às escuras. Se abrem os olhos, à procura um do outro, abrem também a porta para um instante de eternidade
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