Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
Eu leio sobre tudo. Tenho amigos e contatos de todas as matizes de pensamento.
Porém, eu me declaro conservadora sem ser hipócrita e sem ser tirânica, ser conservadora é preservar os princípios básicos da convivência em sociedade de tal maneira que se permite interagir de maneira harmoniosa com variadas culturas.
Ser conservador é tudo menos ser mal educado, preconceituoso e hostil, mas infelizmente existem sempre aqueles que gostam de subverter os valores e os conceitos em prol da vaidade e do ego.
A tua paixão macia
põe sobre a minha
uma ânsia amorosa
a cada inspiração
nova que provoca.
Ao derredor da Lua
e em pleno rebento
tal qual Saturno,
o teu paciente amor
tem me alfabetizado.
A expectativa tem
decorado envelopes
a espera de enviar
o amor declarado
para que seja notado.
Por onde a notícia
do meu amor passar
que ouse a encorajar
a multidão distraída
que no amor não acredita.
Após Júpiter e Saturno
de nós se despedirem,
o céu dourado da tarde
desceu sobre o país,
e tenho cantado baixinho
para tentar ser mais feliz.
Sob este mesmo céu
juro esperar sempre
pelo teu amor que há
de nos encontrar além
da terra, do mar e do ar,
Porque adentro de ti
é o meu cativo lugar.
Ideais como perseidas
não param de circular,
Marte e Mercúrio darão
voltas até a conjunção,
e no mesmo lugar estão:
o senso e a Humanidade.
Nos braços dos ventos
que levem longe daqui,
segura ao derredor de ti,
e para viver do fragante
amor feito de gerbera,
Tenho vivido arquitetando
a beleza desta espera.
Desta existência austral,
História no canto dos trilhos
e luar místico se equilibrando
ouvindo o som do qarmon
distante tocando na estação
atemporal do teu coração.
Só não vê quem não quer
que a lei do mais forte
sempre acaba pesando sobre
quem tem a boa fé de crer
na liberdade de se entregar
de corpo, alma e coração.
Em vez de condenar planos
de poder por covardia,
eles optam em calar vozes
como a do General que foi
preso numa reunião pacífica
e que espera sem êxito até
hoje por liberdade e justiça.
Só não vê quem não quer:
a jogatina geopolítica
jamais reconhecida
que pisoteia toda a gente,
e a roda da vida que vem
se suportando porque
quase nada está evoluindo.
Eles fingem que não
veem tal problemática
porque para eles
anda sendo conveniente,
O quê menos importa
é a dor da tropa
que também é gente.
Eles optam por gosto
com quem é conivente
com a dor famigerada
da espera gota a gota
do diálogo da rodada
em pleno México,
porém se esquecem
que Deus está vendo....
Desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito,
tenho escrito um poemário
sobre a História de um General
preso injustamente no meio
de uma reunião pacífica,
(Não me esqueço jamais da tropa vítima
de igual injustiça
e cito fatos da América Latina).
Cada verso que vem se
construindo pelos fatos
é de minha inequívoca
e total responsabilidade;
De olhar erguido assumo
porque sei que ainda há
vestígios vivos de crueldade.
Depois de mais de três anos
sem audiência preliminar,
Dos seis crimes que o General
foi injustamente acusado,
(Persiste o ar pesado
da semana passada);
Porque uma severa e falsa acusação
de instigação a rebelião militar
nela ainda persistem e insistem
abusivamente em aprisionar o General,
Sou poeta e não posso me calar;
escrevo para a História não se apagar
e para que não tentem a recontar.
A noite na Pátria do Condor
de fato sobre todos caiu,
muitos não se deram conta,
uns fingem que não sabem,
e outros que ninguém viu:
daqui a pouco teremos
mais de cem mil mortes
pelo COVID-19 aqui no Brasil,
O quê interessa é mais
adiante manter vozes silenciadas,
As nossas covas
estão sendo cavadas;
A noite na Pátria do Condor
de fato sobre todos caiu,
eleições três vezes adiada
na terra da filha de Bolívar
visivelmente sendo roubada,
frágil e brutalmente golpeada
pelo lítio no centro do jogo
a sua gente indígena foi
e continua sendo massacrada,
O quê interessa é mais
adiante dar espaços às novas caras,
As nossas covas
estão sendo cavadas;
A noite na Pátria do Condor
de fato sobre todos caiu,
não se tem mais notícias
da tropa, dos civis e do General,
há 140 dias os tribunais estão fechados,
passou a ser rotina
não saber e fingir que não viu.
Durante a madrugada
me sentei ao lado
do poeta da revolução
que versejava sobre
o tempo que intrépido
dilui as memórias,
o quê as estações
fazem com as histórias
e os passos em repetição
pelo ciclo da História,
Temo que daqui adiante
sejam esquecidos
a tropa e o bom General;
Intimismo caudal
aguardando o amanhecer
que dissolve o insolúvel,
afasta as tempestades
e reúne velhos amigos,...
No afã de o quanto antes
juntos esclareçam tudo,
contornem os pensamentos
não digeridos e ajudem
tantos corações que
no caminho foram feridos.
Não se fala em outro assunto:
é sobre os quadrantes de paz,
não acho o fim do mundo.
Reconhecem sem admitir:
que na História lá no fundo,
que o General tem razão.
Não trocaram o nome,
sinal de alguma virtude,
não vejo nenhum mal.
Só não entendo como
insistem em manter
preso o General.
Há poucos dias
de completar
dois anos de injusta
prisão falam
em defender a democracia,
mas prenderam o General
por pensar diferente
no meio de uma
reunião pacífica.
O sobrevoo silencioso
do condor sobre
o nosso continente
anda mais forte,
Não há possibilidade
de ficar contente,
Com o massacre
Senkata e Sacaba
que matou tanta gente.
Eis-me a poética
pelos anônimos
que insiste em saber
como são os rostos
dos desaparecidos
e para onde
ele foram levados,
Não saber quem
são e como são
tem deixado o meu
coração aos pedaços.
A América do Sul
de ponta a ponta
está sequestrada
por controle remoto,
Buscando saber
o quê aconteceu
com a tropa castigada,
E com o General
que foi injustamente
preso no meio
de uma reunião pacífica
no dia treze de março
há quase dois anos,
Por todos eles
e o tempo todo
tenho escrito versos
latino-americanos
porque sem eles
não sei o quê será de nós;
Sem exagero sei
muito bem aquilo que falo.
É noite de escuridão
tenebrosa,
Troca de olhares
profundos,
Falso positivo
sobre explosivos,
Ele foi desmaiado
a golpes,
Ao menos é
o quê dizem...,
Tudo o quê aqui
está escrito é para
ser investigado.
Os milicianos
na marcha
com caixas
em fidalguia cordial,
À eles está
conferida
uma missão especial.
O autoproclamado
foi nesse até
a porta do Inferno
de cinco letras
do jeito dele;
Bendito seja
o povo que marcha
em prol dos seus
militares torturados
e ele merece
ser para sempre
respeitado,
E os coletivos
passaram
enigmaticamente
na avenida,
Foi bem nesse dia.
O conhecido militante
de esquerda
preso ilegalmente
na aldeia universitaria,
E para que você
não se esqueça:
Sem notícias
do General
preso injustamente
há mais de um ano,
Não é correto deixar
que uma Família
inteira padeça(...)
Ainda se fala
sobre o dia
mais sombrio
do Exército,
Todo o dia
tem sido levado
um General
para ser detido
sem explicação.
A História vem
se repetindo,
como vocês
não querem
murmuração?
O General foi
preso porque
deu opinião,
e sobre
o paradeiro
dele não há
nenhuma
explicação,
Há mais
de 50 dias,
E você em
silenciação.
O General foi
arrancado
no dia 13
de março
no meio
de uma
pacífica reunião.
A escuridão
da noite
caiu sobre
as nossas
cabeças,
A inflexão
da razão
não tem
dado paz
a coração.
Vivemos
num mundo
onde meia
dúzia
fala mal,
e acaba
gerando
matriz
de opinião,
Porque o quê
convém é não
se aprofundar,
para não dar razão
a quem de nós
é divergente.
Do Inferno
de cinco letras,
O General dos
meus poemas
foi levado
para o cárcere
da Polícia Militar
de Fuerte Tiuna,
Não há como não
se escandalizar,
Ele foi carregado sem
dar o último abraço
em quem ele ama,
Do lamento o quê
me pertence é
a poética para
deixar claro que
o quê segue
vigente é ignorar
o quê o outro sente.
Paira o
ar pesado,
e não há
comunicado
sobre
o General e a
tropa.
🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺
Não
vejo
a luz
das estrelas,
nos ombros
do outro General
elas estão
presas em
cinco letras.
🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺
Espero
pela alvorada
quando
terei notícias
da prisão
do General findada.
🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺
Os teus
olhos como
o Orinoco
estão
em turbilhão,
e sobre o General
e a tropa não
há consolo.
🌺🌺🌺🌺🌺🌺🌺
É metade
da semana
do General
e da tropa não
sei de nada,
A sigla ainda
me espanta.
Para entender
estes poéticos
relatos sobre
contemporâneos
e tristes fatos,
não basta ler
só nos jornais
é preciso saber
interpretá-los.
Há uma Nação
em desgaste,
e Forças que
não se entendem,
é necessário
uma reconciliação
mais do que urgente.
Na pessoa de um
inocente General
vou contando
a epopeia da Nação
da fronteira vizinha,
essa prisão contra
ele tem tudo o quê
a moral definha.
Quem sabe o quê
ocorre dentro
da vida militar
tem a ciência
que basta uma
vez discordar
para levar
a faixa de traidor,
foi o quê levou
à prisão este
General de nobre
coração e fiel andor.
Ouço de maneira
póstura os passos
e os ricocheteios
do Deus da Guerra
dançando sobre
o nosso continente.
Não dá para pensar
de forma diferente,
eles chegaram:
os bombardeiros.
Do Império não
prevejo o melhor,
porque essa história
eu bem conheço,
sei que não dá para
abrir mão do receio.
No relógio da vida
eis o giro do tempo,
que não venha mais
nenhum tormento.
Porque da trincheira
sou o último soldado,
ideologia poética,
aceno total de paz
e oração de devota:
implorando a liberdade
do General e da tropa.
Abertas estão as
Asas do condor
Sobre o continente,
Carta de pedido
De perdão da Mãe
Pela libertação
Do rebelde filho.
De pé pelo povo
Mesmo após
O susto ocorrido,
Ele não deixa
Quem quer que
Seja fazê-lo rendido,
Da Pachamama
Ele é o protegido.
Abya Yala, terra
Que não se abala,
O Império não nos
Curva e não cala;
Eis a poesia que
Não é a cura
Que você busca,
Cheia de si ela
É amor em via
De retribuição,
E total integração.
No Hemisfério Celestial Sul
o céu dos Kalina desta noite
fala muito sobre nós dois,
Sobre teu amor de Órion
e tuas Histórias incríveis
que existe para o meu
deleite e fascínio de Plêiades.
Num mundo que saúda
sem o tato de mergulhar
na alma do outro
e sem pensar antes de falar,
Nada me tira da trilha
de ser a tua Lua fixa
onde as estrelas são
e serão sempre mais visíveis.
Na Galáxia desta espera
pensar em ti tem sido
o meu escudo e estratégia
para foragir do mundo em guerra,
E preparar o abrigo e encaixe
onde caibam as nossas polaridades
para preservar o amor das tempestades.
Faxinal do Guedes
Ergueu-se o Astro Rei sobre
as florestas dos faxinais,
E a lembrança que foste
colônia militar veio
à tona e memória te honra.
Esperança erguida no Oeste
dos Rios Chapecozinho e Irani,
cidade profunda, celeste
e de gente catarinense
que sabe abraçar quem vem.
Surgiu a Lua e o céu estrelado
beijando as araucárias
dos nossos destinos,
Faxinal do Guedes é a rota
para quem busca fazer amigos.
Guarujá do Sul
A tua origem cabocla
ainda que misteriosa
fala muito sobre ti,
de Dionísio Cerqueira
tu fostes parte,
sei que a Coluna Prestes
passou por aqui.
Do Extremo Oeste
Catarinense és parte
que igualmente
envaidece perene,
tenho orgulho
profundo da tua gente.
Do Rio das Flores
com a sanga Moura
na página Taguaraçú
mergulhei e inscrevi
porque escolhi
ser poema para ti.
Dos olhos e das mãos
de Conceição de Lara
tenho certeza que
eu sou cada um
que nasceu e fez
crescer esta cidade
que amo de verdade.
E cada um também sou
eu como nesta História
conto como o destino
nos colocou neste encontro
pelo Altíssimo escrito
no Universo e neste ponto.
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