Sertão

Cerca de 827 frases e pensamentos: Sertão

Deus é eu no sertão.

Inserida por PEDROAKIL

No sertão das minhas palavras, planto orgulhosas entrelinhas
que o poema escorre abrindo caminho.

Inserida por ritaschultz

Minha prima querida.
Garota do meu coração.
Engraçada, meio maluca
essa é minha flor do sertão.

Inserida por warleywaf

O homem do interior

É seu doutô, la no meu sertão é anssim,
No cantá do galo eu abria o zoi,
A lui do candinheiro, inquanto a mué cuava o café e barria o terrero,
Eu la ia pú curá, atava a vaquinha tadinha tom magrinha, dava dó inté de oiá,
A primeira caneca de leite, num derramava do tacho, bebia, dexava descer guela a baixo.

Inserida por jcob2168

Poesia - O caboclo do Sertão

Sou matuto, sou da roça, tenho orgulho da mão grosa, sou amante do sertão. Sou caipira, minha nossa senhora, ando de pés no chão.
Sou sacudido no machado, gosto de lidar com gado montado no meu alazão.
Para espantar os mosquitos uso a fumaça do meu pito e clareio a noite com luz do lampião.
La o sol se esconde mais cedo por detrás do arvoredo da noite não tenho medo me adormeço na solidão.

Inserida por jcob2168

A persegui com os olhos,
Pois fiquei sem reação
Tamanha beleza não se vê no sertão

Estava certo,
Dali ela não era
Seus cabelos me lembravam a primavera

Parecia uma eternidade ,
Seus olhos de tão lindos
Acalmariam tempestades

Mas uma coisa me decepcionou,
Ela era comprometida
Para mim,
Naquele momento
Se acabou minha vida.

Inserida por mah10

Amores passageiros são como chuva de verão...
Amores impossíveis são como chuva no sertão...
Amores duradouros enquanto dura a ilusão...
Amores verdadeiros? Ah, esse sim não se apaga não...

Inserida por camilasenna

O sertão ta secou e a chuva não chega

Mais um ano difícil para o sertanejo

Esperando a chuva, ele faz o manejo

O sonho acaba a fartura da mesa

O milho resseca o feijão fraqueja

O filho mais novo se Poe a chorar

Só come no almoço não tem o jantar

Do verde do mato só fica a lembrança

Acaba a comida fica a esperança

Cantando galope da beira do mar



A luta é constante por sobrevivência

E o sertanejo tem força tem raça

Esquece os lamento tomando cachaça

Pra enganar a mente e cria resistência

Apela pra deus espera a ciência

Falar se o inverno já vai começar

Se Ha previsão pra chuva chegar

Ele faz uma festa chama um violeiro

Faz a cantoria e Le paga em dinheiro

Cantando galope na beira do mar

Inserida por batistagames

Meu sertão em seca

Em meados de outubro rosa
A seca "agunia" o sertão
A paisagem cinzenta domina
Os pássaros cantam, mas é um canto triste
O coaxar dos sapos não existe
Falta água, falta vida, falta alegria

Inserida por DanielRicarte

Vivo no meu sertão
De uma gente boa
Que tem um bom coração
Que não desanima com qualquer situação
Oh meu sertão
Lugar de tanta beleza
Em meio á vasta vegetação
De um povo arretado
Que não se intimida não
Em bater no peito e falar
EU SOU SERTÃO
O velho Chico é nossa atração
O bode é a marca da região
O doce de umbu e
Também muito forrozão.

Inserida por bellaflorpoetisa

ÁGUAS DO MEU SERTÃO

As doces águas do meu sertão
Tocadas qual boi na invernada
Lentamente se fazendo represada
Tornando em mar o ribeirão.

As águas doces do meu sertão
Revolvidas manipuladas pelo homem
Mata vida gera vida mata a fome
Produz luz pondo fim à escuridão.

Quantas vidas duramente massacradas
Fauna e flora simplesmente desgraçadas
Por um justo vil conforto social?

Desbravamos céus, terra e mar
Manipulamos águas, vales, serras e ar
Sustentando nosso sonho capital!

Inserida por KikodiFaria

Foi no Sertão Nordestino, que Deus entre o pó da terra fez o homem e Ele pela primeira vez chorou

Inserida por israelwest

Mote: Tudo que foi de Beleza/ Deus colocou no Sertão

As estrelas encravadas
Reflete a luz no chão
E no sertão a visão
É sempre mais contemplada
O povo faz feijoada
Tudo come de fartura
E a brincadeira que dura
Vai ser sempre o peão
Tudo que foi de beleza
Deus colocou n o sertão

Inserida por MissolaArezza

Tenho orgulho do sertão, gosto do seu cheiro. Tenho orgulho dos meus risos, gosto dos seus ruídos. Tenho orgulho do meu olhar, gosto de suas palavras.

Inserida por talbater

No sertão urbano
mais uma criança chora
de fome,
que já perdura
por uma semana.

A sociedade
segue indiferente.
Silêncio das
horas mais
agudas da noite.
A desigualdade
faz vítimas inocentes.

A periferia
alimenta
rostos sem formas,
gentes sem nome.
Mas outras crianças,
gulosas e
inconscientes
se empanturram
descontraidamente.

A alegria
burguesa
contrasta
com a tristeza
dos olhos cinzentos
e das bocas sem vozes
da vizinhança.

O choro desperta
o condomínio.
Nasceu mais um João
que ninguém esperava.
Mais um no meio
dessa multidão,
que calada,
ordinariamente
vive.
Mais um
sem esperança.

Inserida por dohrds

Por mais que a gente ande, conheça o mundo e outras culturas o Sertão nunca sai de dentro se nós! Viva o Sertão!

Inserida por Tacianofontes

... amo a ♫ música,
através dela viajo
nos meus sonhos...
no amor...
no sertão...
em Deus!

Inserida por NiAragues

"O Poeta falou Que o Sertão é do Tamanho do Mundo. logo é cabe no meu Coração, pois o mesmo é do tamanho do universo, não tem fronteiras, não tem limites não..."

Inserida por VicenteJolvino

Eternas horas no sertão

Um convite, uma aventura, Já era tardezinha quando cheguei à casa do Tio João e Tia Maria. Um Casebre daqueles dos contos de fada, a beira de uma Mata às margens de um Rio lindo e maravilhoso que nascia em meio ao Sertão. Fui recebido logo na Porteira pelas belezuras de meus tios, casal abençoado, um abraço tipo aquele que a gente nunca esquece, me afagaram com carinho. Logo na porta da sala pude sentir o cheirinho de comida de tia Maria, era frango caipira que estava na panela a cozinhar. Minha fome era de leão, afinal a viagem tinha sido longa, e eu não via a hora de sentar a mesa para deliciar aquele frango que exalava um cheiro delicioso no ar. Na sala da casa, muitos quadros, Santos e flores. Tia Maria me levou até o quarto onde eu iria pernoitar muito simples mais aconchegante, somente naquele momento pude perceber que na casa não havia luz, ao lado de minha cama estava uma lamparina a qual seria a minha luz. Seguido me mostrou o banheiro que ficava do lado de fora da casa na varanda. Peguei minha tralha e a Lamparina e fui tomar um banho para tirar a poeira do corpo; o frio era de lascar e o chuveiro estava uma delicia, feito com serpentina água quente em abundância.
Já Cheiroso e limpo, pontualmente as 18:00 horas, momento em que eu estava papeando com meu tio na sala, Tia Maria gritou lá da cozinha: João traz o sobrinho pra jantar. Visão deslumbrante sobre a mesa, um franguinho caipira a moda da roça, banhado em um caldo madeira acompanhado de um arroz soltinho e feijão, tudo feito na hora e no fogão de lenha. De lambuja acompanhava uma abobora verde refogada e umas batatinhas do tipo cosidas e depois fritas. Nunca comi tão bem na minha vida. Logo seguido aquele jantar maravilhoso, Tia Maria serviu um cafezinho bem quentinho, feito com café colhido e moído na roça.
Depois o Tio João pegou o seu banquinho de madeira e a lamparina, o levou junto ao fogão de lenha, me convidando a fazer o mesmo. Logo Tia Maria se posicionou ao lado do Tio João, e iniciamos um bate papo maravilhoso. La pro meio da conversa Tio João me perguntou se eu acreditava em assombração, “ vixi pensei comigo, isso não vai prestar”; mas enfim como tudo é aventura dei continuidade a conversa sugestionada pelo Tio João, e respondi que não acreditava. Foi a pior coisa que eu fiz naquelas 24 horas que visitava e convivi com meus tios sertanejos. Tio João que tinha mania de falar alto e em bom tom, como uma metralhadora começou a contar-me história de arrepiar o cabelo, e todas eram confirmadas por Tia Maria(Não é mesmo Maria, dizia ele sempre), que de vez em quando dava uma bela gargalhada ao perceber que eu me sentia amedrontado com as historias do tio João.
Tia Maria por volta das oito e meia da noite disse ao tio : João larga de bobagem já e tarde vamos dormir que o menino esta cansado, e amanha a labuta é brava. Nesse momento fiquei desesperado, dormir tão cedo, será que eu iria conseguir; minha mente estava atordoada de tantas histórias horripilantes, de lobisomens, de mula sem cabeça, de bruxas do mato, enfim eu estava literalmente “cagando nas calças” sob o domínio do medo devido as historias do Tio João. Mas fazer o que ficar sozinho na cozinha a luz de lamparina é que eu não iria, corri pro quarto antes que o tio e tia se deitassem, e me enrolei de uma maneira na coberta deixando apenas minha boca para fora para que eu pudesse respirar, lógico com a lamparina acessa. Mas de maneira alguma eu consegui dormi, e pela fresta do cobertor eu podia perceber a luz trêmula da lamparina, horas eternas que nunca passavam e o sono que não vinha, e isso me assustava cada vez mais. Minha imaginação só havia vagas paras as historias do Tio João, foi quando de repente a luz da lamparina como mágica , pimba apagou. Fiquei em ponto de gritar para que o Tio João ou a Tia Maria levantassem e ascendesse novamente a luz da lamparina do meu quarto. Mas pro tio e pra tia eu tinha fama de durão, resisti e fiquei ali me torturando, a hora nunca passava, foi quando começou o calor a tomar conta de mim embaixo daquelas cobertas, senti minha respiração ofegante, o ar já me faltava; mesmo assim eu resistia todo aquele sofrimento. O Tic TAC de um relógio ao longe, era a única coisa que eu ouvia, quando algo bateu na janela de meu quarto, nesse momento eu arranquei toda coberta da cabeça num susto, e num susto eu cobri novamente pois era somente escuridão, tudo que eu pude ver era um breu. O pânico tomou conta de mim, quando por volta da meia noite o galo cantou, e segundo o Tio João que na suas historias havia mencionado, que quando o galo cantasse meio fora de hora, ou seja por volta da meia noite era sinal de que os mortos estavam a perambular noite adentro. Foi a gota d”água , já todo molhado de tanto suar embaixo da coberta comecei a invocar todos os santos que eu conhecia, e as horas passavam lentamente e foi quando acabei por fim cochilando alguns minutos. E em meio a um pesadelo novamente estava eu acordado, em um quarto totalmente escuro e silencioso, desesperado para que o dia amanhecesse logo. Já pela madrugada adentro, quase morto de sono mas atormentado por pensamentos insanos, comecei a sentir uma enorme vontade de ir ao banheiro, e foi aumentando, aumentando; e eu lembrei que o banheiro da casa existia, mas estava do lado de fora na varanda. O que fazer agora pensei comigo, eu já não agüentava mais toda aquela situação, o desespero foi tomando conta de mim, a vontade de urinar era algo incontrolável, mas meu medo parecia maior; foi quando ouvi um rangido de porta, seguido passos que vinham em direção a cozinha e ao meu quarto. Em um gesto de puro heroismo dei um pulo e cai em pé ao lado da cama, foi quando vi uma luz passando pela porta de meu quarto, que alivio era o Tio João que estava indo ao banheiro. Eu sai em disparada atrás do Tio João, momento em que ele indagou: vai ao banheiro!, respondi prontamente sim, novamente ele indagou: se quiser pode ir na frente eu espero aqui, pegue a chave da cozinha que esta pendurada na porta e o banheiro e na varanda. É claro que ir sozinho La fora em meio a escuridão, a loira noiva morta viva que morreu na encruzilhada poderia estar me esperando, fui não, e com isso primeiro foi o Tio João que saiu com a lamparina na mão enquanto permaneci na cozinha, e ao ouvir o ranger da porta do banheiro se abrindo sai correndo pra fora e pulei dentro do banheiro, e o Tio João fez a cortesia em me aguardar com a lamparina na mão. Foi a mijada mais gostosa da minha vida.
Voltei pra cama mais conformado, ascendi a lamparina e ajeitei pra ela um lugarzinho especial para que não se apagasse novamente. Peguei no sono; sono que não demorou nada, foi quando escutei o Tio João conversando com Tia Maria, já estava na hora de levantar. Pensei comigo, mas que vida sem sossego leva essa gente. Permaneci na cama por mais algumas horas e acabei acordando com o cheiro de café, acompanhado de um aroma de bolão de milho. Não resisti e levantei-me, Tia Maria cumprimentou e disse: dormiu bem meu filho, respondi prontamente: como um anjo Tia Maria.
Tião já havia feito a ordenha do gado e estava na lavoura. Almocei , e voltei para a cidade. Com isso aprendi, que a vida simples da roça e um conto de fadas, de bruxas, um mundo de sonhos e de bons momentos. Viver essas fantasias me levou-me acreditar que até nos confins do sertão é preciso coragem e criatividade para sobreviver. Tio João e Tia Maria as coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem fazer com que a gente possa vê-las ou imaginá-las.
Nenê Policia...

Inserida por nenepolicia

Morena do sertão

Morena charmosa
Morena teimosa
Morena linda e maravilhosa
Morena amorosa
Morena cheirosa
Morena que mora no sertão
Morena que vive no meu coração.

Inserida por Tell2100