Serena
006 - "Que sua noite seja serena, Seu sono seja tranquilo, Os seus sonhos sejam dourados E seu novo dia abençoado."
Idemi®
Seus olhos, faróis que guiam meu caminho,
Refletindo o amor em luz serena,
Na doçura do seu sorriso, me acho e me alinho,
E nos abraços seus, sou casa plena.
Já não me forço a esgaravatar os porquês de tudo. Antes, fico serena e disponível para ser adentrada pela vida.
A lua em suas fases
Na noite serena e escura ela brilha,
A lua, pérola noturna que cintila.
Um mistério suspenso no céu vasto,
Sua luz prateada, um sonho casto.
Ela observa os segredos da Terra,
Guardiã dos amores e da guerra.
Reflete sonhos e paixões que afloram,
Em seu silêncio, histórias se desdobram.
Lua cheia, redonda e luminosa,
Sua presença é sempre misteriosa.
Lua crescente, fio de prata a brilhar,
Ciclo eterno, a dança do astro a encantar.
Nas noites escuras, és companhia,
Envolves o mundo em melancolia.
Nas noites de festa, és brilho e esplendor,
Lua, musa dos poetas, és amor.
E assim, tu te elevas no firmamento,
A luz noturna de todo o momento.
Oh, lua, poesia escrita no céu,
Teu encanto em nossos olhos é réu.
Na vastidão cósmica, és um farol,
Guiando sonhadores, corações no sol.
Com tua beleza, a noite se enfeita,
Lua, testemunha silente, perfeita.
Uma nova aurora risca os céus; respira-se o ar puro de cada amanhecer; uma brisa calma e serena anuncia o colorido da nova estação; a liberdade de pensar, de expressar, de locomover-se; mesmo diante de recalcitrantes, amanhã será um novo dia, brotarão raízes de raios incandescentes; o tempo não para; a velocidade da luz anuncia um novo tempo, esplêndido e tenro; afinal, é tempo de democracia.
Helena, serena, teu nome carrega luz
Em versos te digo o quanto você reluz
Numa noite estrelada, Helena nasceu
Como uma tocha, iluminou o breu.
Olhando sempre pra dentro, seu olhos brilhantes .
Refletem a lua, em noites angustiantes.
És filha de Zeus e de Leda
Em ti encontro paz e leveza.
Teus passos, suaves como o vento,
Deixam um rastro de encanto no tempo.
Helena, tua voz é uma canção,
Um suspiro doce, uma celebração.
Quando você aparece
Minha tristeza se desvanece
Você me aquece, vê se não esquece
Você sempre nos enriquece
Lena, Nita, Lenita, Lelê
Que a vida te faça ver
O quão grande é seu coração
Receba esses versos feitos com emoção.
(FELIPE REIS)
Entrelaços duplamente eternos
Sob a lua prateada, tão serena e tão casta,
No princípio se eleva a imagem que contrasta.
Por entre estrelas de um azul profundo e frio,
Deus traçava o infinito, seu divino desafio.
O mármore do tempo, tão polido e sem falha,
Ressoava na cidade, na vida que trabalha.
Em ouro e prata, brilham as máquinas de ferro,
Álvaro vê Bilac, no reflexo do espelho.
"Amarás!", dizem versos em rimas bem medidas,
Mas o grito da alma, nas ruas e avenidas,
Se perde na turba, na frenética canção
Da máquina e estrofe, pulsação e coração.
Porque Deus, em seu esplendor e perfeição,
Ofertou ao mundo um Filho, a salvação.
Mas na esquina de Lisboa, em um olhar de contraste,
Campos busca o seu ritmo, antes que sua alma se desgaste.
"Eis que estou!", exclama o poeta, em pulsação,
Na busca pelo eterno, pela exata expressão.
A beleza parnasiana, na técnica e na arte,
Se funde com o grito, rasga a alma, parte a parte.
Na metrópole do ser, onde o sonho e o real colidem,
Bilac e Campos dançam, e suas vozes decidem:
O eterno e o efêmero, juntos, se entrelaçam,
Em versos e máquinas, que o tempo não deslaçam.
No rosto de Elyson, o leite repousa como a lua na noite serena, uma obra de arte efêmera na tela da manhã.
Série Minicontos
CAFÉ SOCIOLÓGICO
À medida que serena a noite, aumenta meu interesse pela cena.
O lugar expressa luxo, frequentado aos fins de semana. Eles se arvoram celebres. Sempre ali reunidos. Celebrando das mais importantes à mais fútil.
O ar rarefeito que sopra de fora para dentro do ambiente surge com pai e filho que sempre àquela hora naquele café, pedem pizza, saem sem ser vistos e não comem.
É o amor que me conduz, força linda poderosa que toma conta de tudo, água tranquila serena, espelho que reflete o rosto encantado por ser tão belo esse sentimento.
O amor muda tudo, deixa tudo mais cheio de luz e de cor.
Então caro poeta, deixa-te envolver por essas profundas águas, que te levaram ao paraíso, e escreve-as em teus lindos poemas, tuas linhas sagradas, como só tu sabes fazer.
A alma
O que importa.
A mega sena.
A rainha mais serena.
O cultivo da melhor horta.
Plantar, colher.
Ter, receber.
Doar, oferecer.
Amigo, calma.
Minha alma.
O que mais importa.
Talvez seja mesmo isso.
Fazer um compromisso.
Com o.cultivo dessa horta.
Vamos retirar o talvez.
Vamos navegar no espírito.
Ainda que o emocional é contrito.
A fé
De pé.
Vai dar certo.
Deu certo.
Eu e você.
Freneticamente.
Nesse mundo frenético.
Essa ideia vai prevalecer.
Vitória.
Glória.
Do céu.
Acreditar.
Confiar.
Desafiar o desespero.
E sem exagero.
Realizar.
Pela decisão.
Por cada opinião.
O coração.
Esquadrinhado no mais profundo.
Sei, sou matéria do mundo.
Calma.
Minha alma.
Eu fraco.
Eu impotente.
Eu falho.
Eu carnal.
Eu natureza pecaminosa.
Porém.
Sustém.
O que deixa a vida mais gostosa.
O santo madeiro.
Que coragem daquele Cristo.
Que coisa fenomenal.
Extraordinária e tal.
Extrapolou o amor.
Na cruz.
Na dor.
E ele ainda pede calma.
Aceita meu pecado.
E aceita minha alma.
Giovane Silva Santos
“A mulher prudente mantém o coração humilde, a mente a faz serena e a alma um aroma de vida, mas a que pleiteia a vaidade intransigência é consumida pela ignorância e destrói o lar.”
Giovane Silva Santos
Miss 🇧🇷🇮🇪❤️
Moça de Ipanema
Seus olhos habitam
Sua pose serena
Onde sonhos transitam
A essência de artista
Protagonista, sua alma impera!
Narcisista, mais feroz das belas
Difere amor próprio de propriedade
Avança, sem medo, o sinal vermelho
Reflete beleza: sua natureza
Longe ou perto do espelho
Ao apagar das luzes
Dorme entre nós
Tranquila e serena a solidão
Dois corpos na cama
Juntos tão a sós
Estagnaram nossos lençóis
Em algum lugar do espaço
Puderam se amar
Mas a rotina logo vem cobrar
Descolorindo beijos
Destorcendo a emoção
Envelhecendo o que chamou paixão
Não há nada que impeça
A voraz lei do tempo
Momentos vão e veem
Na voz do vento
Branca, mas "brancura" de neve
Calma, como brisa que serena
Tão segura, espera que o tempo não acaba
Alegre, trás alegoria
Risonha, transmite o riso no olhar
Insiste, brilha tanto que se perde o ar
Atenta, sempre que se anseia
Esperta, consegui sempre alcançar
Erros teus, são feitos de pensar
Justa, como feita pelo certo
Irritada, esbraveja vontade de se adoçar
Irada, mais calmaria não há
Natural, mulher tão bem feita
Traz as cores do outono, tentação
Misturas, como puderes mudar a estação
Fez o sol nascer mais tarde, atrasou o giro do luar
Transformou, o amor em eclipse
Voou, para cada astro voltar pro seu lugar
Ambição
Vir ao mundo, morrer obscuramente,
sem que uma voz serena, nobre e forte,
por nós se erga depois, além da morte, nos defenda e recorde eternamente...
Sem que uma folha, palpitante e quente, diga qual foi vida e sorte,
uma estátua , uma frase , ideia ardente,
outrora nossa seja a outros norte...
Triste morrer e miserável vida!
Insensível nos come a fria terra,
E passam anos, tudo vai ao nada..
Lutar ,pois, sempre, com a fronte erguida!
Subir ao génio, quer na paz, na guerra,
Até que seja a glória conquistada !
A Minha lucidez! é constante e serena como a névoa fina em noite de inverno...os pensamentos que aguça em mina mente!!! é como um repertório musical; e as ideias que vem,é tão transparente como uma cortina de ceda, no amanhecer solarizado... desfruto-me!!! desgrudo-me das incertezas e vou me atordoar de contentamento de uma vida, satisfatória...pois o objetivo alcançado me contenta e me satisfaz, com minha lucidez.
Para onde olho nos céus nas alturas
Vejo em mim uma imagem a contemplar
Doce,serena nuvem de ilusão mágica em olhar
Me livrando das sofridas agruras.
Tudo para o bem veio concorrer
A divindade suprema da questão
Para o caminho do bem te trazer
Mais uma bondade no seu coração
Eu peço nas alturas para vós me guiar
Colocai-me no bom caminho
Daime a capacidade de amar
E não estar nunca sozinho
Andei nesse mundo não encostado
Joguei minhas dores aos pés do cruzeiro
Vi as luminárias que o mestre havia colocado
As luminárias do Nosso Pai Verdadeiro!
A melancolia é saudade serena em que o sentimento fica escondido e o consciente confuso, procura lembrar.
