Sentado a Beira do Caminho
É manhã e eu caminho sobre a areia e sob o sol
Vendo a maré-cheia, pensando no canto do rouxinol
Lembrei da pergunta, que jurei nunca esquecer
"Como pode falar do amor, se nunca o pôde viver?"
Um tanto consternado, assumo sem temor
Nunca fui apaixonado, mas sei coisa ou duas sobre o amor
Sei que vem na primavera, com a ascenção das flores
Corre, brinca, se diverte, e se esvai em muitas dores
Afinal, se o amor fosse bom não haveria sofrimento
A amar prefiro a vodka, que me dá entendimento
Pela praia vou andando, passeando e bebendo sem demora
E vejo que o amor é como o mar, chega, molha, e vai-se embora
A lua já subiu, e eu continuo a andar sem pressa
O amor é como a criança atrevida, teima, corre e tropeça
Mas, afinal, eu não sinto o amor para que dele possa falar
Não sei mais o que digo, sinto muito meu amigo, já estou bêbado demais para acabar
"Flor
Indo pelo caminho retiralham-lhe os seus espinhos;
Arracaram-lhe as suas pétalas;
Mas, a Flor fez-se resistente a todas as intempéries existentes."
Eu nunca me senti derrotado e sim limitado!
Mas, aprendi a mudar a direção e o caminho...
E usei de minha liberdade e arrisquei e me lançar ao desconhecido caminho...
Confesso, que mais acertei do que, cometi erros...
Sou feliz com minha essência e decisões tomadas...
Sempre dobrando os joelhos e pedindo discernimento ao Grande Arquiteto do Universo.
Simplicidade...
No caminho as flores encantam com suas cores, Violetas e hortênsias azuis
Na entrada as pedras escorregadias e entre elas um limo verde e úmido...
Árvores verdes, algumas secas com suas folhas ao chão sendo carregadas pelo vento, misturada com uma fina poeira vindo da montanha...
Ao fundo uma fumaça branca de uma pequena chaminé, uma humilde casa em meio a floresta.
Simplicidade...
um pequeno lago azul e uma canoa à deriva com seu leme quebrado.
Na varanda uma cadeira de balanço, que se movimenta com o vento embalando um sonho...
As janelas com alguns vidros quebrados refletindo os raios do sol formando um arco-íris no lago.
Simplicidade...
Anoiteceu e uma brisa gelada no rosto rosado, cabelos soltos com um laço azul e um vestido florido. Nas mãos um cesto com flores e suas cores, violetas e hortênsias azuis.
Valores éticos são inegociáveis; a retidão é sempre o melhor caminho para quem busca a solidez de caráter.
Ame bastante a vida, pois esse é o caminho mais curto pra Jesus está sempre pertinho do nosso coração...
Tenha sempre sementes de flor no bolso para plantá-las ao longo do caminho, já tem gente demais semeando espinhos e espalhando dor por onde passa.
Em cima do coreto da praça os pontos cardeais indicando o caminho a seguir...
Várias possibilidades: no leste o Sol nasce no esplendor de um novo dia.
No sul o cruzeiro de estrelas guia para o caminho da paz e tranquilidade.
Ao norte o vento forte mostra a lição da coragem, esperança e fé.
A oeste o Pôr do sol anuncia diariamente o encontro da luz com a noite, ensinando o sentido da vida.
Caminho em direção a um tempo que já não volta mais.
Fico só a apreciar a saudade das conversas no almoço de família.
Quando a união se fazia presente.
As risadas limpava a alma de toda tristeza.
O abraço na despedida inundava de carinho por inteiro.
A bênção de pai e mãe era a melhor sensação de proteção.
Ah quanta saudades!
Saudades de um tempo que não volta mais!
Pois cada dia esse mesmo tempo vem e leva um e mais um, e a solidão abraça a gente e aperta a saudade.
Liddy Viana.✍🌻
O caminho da sabedoria tem início no ponto onde você começa a admitir e reconhecer os próprios erros.
Eu, Évora e a Solidão -
É noite … Évora faz silêncio.
Caminho-a na penumbra,
meio triste, meio esquecido …
Sozinho, em direcção, não sei de quê – vou!
E vou em vão! Ou não! Talvez vá, bem sei …
Mas indo irei eu a parte alguma?!
Não sei! A parte incerta irei, por certo!
Mas irei … irei … Que os meus cansaços
não me turvam, nem me toldam,
nem dominam! Irei! Irei!
Caminhando pela umbra … vou além …
onde não cheguei ou alguém foi.
A avenida, o Hospital, carros a passar,
um caminho sinuoso por passeio,
árvores sem copa, folhas, tantas folhas -
secas - pelo chão … que piso!
Triste quadro. Minha vida. Pobre vida.
Eu, tão grande, “doente”, a pé, só,
por caminhos, tristes, sem tectos,
caminhando sobre folhas, secas,
esperanças fugidias … sou eu! Sou eu!
Um ser obsoleto! Alguém que sobra!
E é noite, cerrada – madrugada, infeliz.
Só eu e nada, Évora e a minha solidão.
Eu, meu coração, Évora e este “chão”...
E piso a noite, passo,
num passar que pisa a solidão.
E piso a vida, vou,
num ir que parece ser em vão!
Mas vou … E nunca, nunca aprendi a existir!
Esta dor de fora fáz-me exacto por dentro! Só ela!
E isso que vos importa?! Nada! Digam-no!
Das mãos de Deus o aceito, de vós o aceitarei,
sem reservas ou lamentos,
que tudo tem seu jeito! Terá?!
Quem sabe?! Tenho que ir …
se o quero saber, terei que ir …
deixando p'lo caminho os “corpos” de toda gente.
E dói-me o meu destino …
Não posso esperar por ninguém!
Pois não posso estar morto quando a morte vier!
Quero que ela mate em mim um vivo!
Por isso, vou, e deixo os “mortos” no caminho.
Os meus mortos!
Que estando vivos, são mortos! Mortos!
Meu caminho é por mim, é em mim,
por mim fora, de mim a mim …
E quem quererá ouvir ou entender
este espírito de coragem?!
Quem?! Onde?! … Se eu próprio o não entendo!
Se eu mesmo o não desvendo e desprezo!
E vou … indo … em frente …
Sequer olho para traz, que a saudade,
rói meu pensamento,
transformando coragem de ir, só,
em medo, ausência e lamento!
Não serei a estátua de sal das escrituras …
E não olho … não olho … e vou … e irei … sempre …
Em frente! Só! Em frente!
O caminho para chegar a uma posição tão cobiçada nunca é linear, e a jornada de cada um até o topo da montanha estabelece obstáculos diferentes.
Em minha pele trago gravada om tinta uma gérbera, ápice de um caminho de doação e devoção.
Ao vislumbrar o castanho dos teus olhos, por um momento me vi refletido em glauco mar antigo.
O carmim de tua boca, a alva pele, o aroma de tua ternura e doçura que exalas me fazem crê que sois a musa em pessoa.
Deixa-me ser o vosso faroleiro, dê-me a liberdade para estar onde precisar de mim, contudo, seja o meu porto seguro, o lar para onde almejo retornar.
Um louco, um poeta, um mago, um devotado amante, cativo de vossos olhos tão gentis e enigmáticos, perigo mar onde desejo mergulhar sem pudor ou reservas.
Casthoro´C
Mas um dia eu nesse escuro, querendo encontrar a escuridão nesse caminho vazio e sem explicação…
— que aos poucos vai acabando com o meu coração.
ㅤ
Quando mais eu andava no escuro mais a minha alma falava ser tudo em vão!
As vozes da minha cabeça avisando…
“Acreditar nessa escuridão, era o próximo passo para o caixão.”
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— será tudo apenas uma ilusão ou um caminho para chegar no coração?
ㅤ
Escuridão essa que em todo o lugar que vou, está querendo-me amar ou matar-me, se nesse amor for o sentido de morrer qual seria o sentido de amar?
— Então é nisso que fico-me perguntando será medo de amar ou medo de amar e sair machucado?
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(Carta de amor, para minha escuridão).
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