Sentada
Sentada de canto calada, ela espera por algo que a traga felicidade.
Em meio aos seus devaneios, ela sonha, ela brinca, ela sorri esperando o amor perfeito.
Ela chora, canta e não mente o que sente.
A decepção já não a abala, pois o amor que ela tanto esperava chega e lhe desperta a alma.
Sentada. penso que tudo entre eu e você poderia ser completamente diferente. Eu escondi a minha face e os meus sentimentos para que você não soubesse o quanto gosto de você por dentro.
Aqui me encontro, sentada em uma poltrona antiga, surrada, e tomando meus fiéis companheiros de caneca.Tentando traduzir pensamentos em palavras. Fecho os olhos e somente consigo ver nós dois.Por um instante, sinto que realmente posso toca-lo novamente.Estamos eu e você a sós em um banco qualquer, a noite já se pronunciava, e não era de grande importância o horário que fosse. A importância de tudo, estava refletida em meus olhos.Tais estes que somente enxergavam os teus.Por um momento, um filme que a mais de cinco anos não era repetido em minhas remotas memórias.Tal filme que se perde em minhas expectativas, estas que somente existem na mesma memória na qual guarda seu sorriso. Este sim, repetido todos os dias, para me lembrar que não importa quanto tempo passe,sempre será o mais bonito que conheci.
Olhos verdes
Sentada esperei por vc por alguns minutos, quando de repente meu celular toca e é vc chamando-me no canto da rua. Perfumada sigo, numa roupa simples, quase desleixada. ninguem poderia desconfiar de emus anseios... Senteime ao seu lado e cruzei as pernas, chamosa, falava com carinho... Ao pararmos no farol, suas mãos correm nas minhas e m,ostra-me seu entusiasmo debaixo do jeans batido... Meus olhos se perdem nos verdes dos seus... ao chegar em nosso destino, pulo em seu colo e beijo sua boca, mordo devagar seus lábios, sinto seu calor adentrar-me inteira... O fôlego é suspenso no fechar da porta, tira a roupa e me diz suave "sou seu"... Tomo coragem e vou a procurar de seu país... Nele cavalgo intensamente nas rédeas seguro firme, até vc desmanchar-se em minha boca... deliciosa tarde terminada com um laço no tênis...
ONDE ESTÁ O CULPADO?
Sentada em minha velha poltrona ao som de sonhos vis, embriagada por um perfume barato, imagino a vida correndo lá fora, e discorro do que tento imaginar sobre o que seja... Não vejo o oxigênio, mas imagino o que ele consegue ser, através do que faz, enchendo os meus pulmões de vida, enquanto os poluo com a fumaça acinzentada que me persegue em momentos de solidão, tão parecido ao que imagino ver, pessoas franzinas andando por entre cubículos estreitos de uma viela que as levará para algum lugar, e se não levar, deitam-se por entre seus cacos e cantam alguma música cafona enquanto observam o céu, esperando ansiosamente pela noite...
Às vezes, também passo o dia esperando pela noite, somente para ver no céu, a brilhantina cabal de estrelas com olhos curiosos, enquanto imagino-me olhando-as, são as taizinhas que lá estão sempre no mesmo lugar e horário a observar o mundo sob os seus pés.
As estrelas curiosas olham estupefatas as ignorâncias mórbidas a saltarem em timbres reluzentes das valetas humanas... O ódio fede a roupa mofada no obsoleto gesto inútil do falso abraço por conveniência. Conveniência política, comercial nos passos da globalização... Uma palavra bonita, mas que possui o significado tão mesquinho ao cobrir a beleza natural daquilo que o homem não criou e sempre esteve lá, para ser apreciado, ou destruído pela fumaça imunda de meu cigarro, ou gases soltos no ar das infernais máquinas industriais de um submundo qualquer de se ganhar dinheiro.
Ah... Não tenho culpa por morrer entregue ao desleixo... Sou franzina, fraca e medíocre aos olhos do mundo... Não posso me levantar de minha velha poltrona e mudar nem mesmo o que existe dentro de mim... A ganância fétida de um dia atrás do outro... Os dias passam... Passarão a vida toda... Vou olhar para o lado para achar o culpado, ele deve estar em algum lugar... Dentro de mim, não iria se esconder, sou impotente, já pronunciei-me réu confesso com as mãos presas à corrente da cegueira, não posso mover sem perder o descanso que traz o cochilo após descarregar a lavagem de consciência... Já disse, o problema não está em mim. Já estou fazendo a minha parte tentando achar o culpado e entregá-lo à humanidade sedente de justiça com os seus dedos apontados como as armas no morro da roçinha tentando achar o culpado.
Quem quiser seguir, este rumo, pode seguir, fazendo-o com os olhos fechados, na busca do culpado das mazelas que soltam pus de um mundo pachorrento habitado tão somente por designados inocentes como a mim.
A esta altura, abraço-me às almofadas e tento me esconder para não verem em minha face sem vergonha as veredas da hipocrisia, até que meu desassossego enverga o som tímido que sai quase insignificante de minha voz... Digo – sim... Talvez eu possa ter tido alguma parcela de culpa em algum aspecto de minha vida, mesmo que mínima... Escondo-me novamente, olhando pela espreita da almofada o feixe de luz que causa fobia a minha visão turva.
Grite! Uma falta de paz inunda a arapuca armada dentro da consciência. Obedeço – Sim! Sou culpada, pronto! Pronto? Levanta daí... Faça o que pode fazer e não faz porque quer escrevinhar poesias... Escreva, vamos! Assine seu atestado de culpa, gritando em letras... Se não chegar aos becos e vielas fedidas, chegará a algum lugar que se há alfabetização... Olhos que aprenderam a ler e não crescerão ridicularizados por sua própria ação em ler o mundo entre as almofadas do meu sofá. Eles lerão, não somente o que eu queira escrever, mas saberão que nas entrelinhas existe alguém que se acovarda diante de sua oportunidade de ser melhor, diante de um mundo que poderia se tornar melhor, se ao menos eu, começasse por mim, a fazer a minha parte.
Mãe, quanta falta você me faz...Lembra!Sentada no sofá ao
lado de sua cama quantas bobagens te dizia só pra nós
cairmos em estrondosas gargalhadas e as tristezas e as
dores daquela doença horrível deixavam de existir.
Agora és um anjo que me protege.
Estou sentada na soleira da porta da minha vida
Vigiando gente indo e vindo
Gente que passa
Gente que fica
Mas ninguém permanece
É uma dor estranha
Perceber que o melhor de si nunca é suficiente pra ninguém
Troquei minha felicidade pela falta de amor
E ninguém nunca me permitiu essa escolha
Foi La e pronto: fez-se a troca
Minha vida é assim
Cheia de gente decidindo por mim
Decidindo quando estarei disponível
Decidindo quando posso sorrir
Decidindo quantos dias irei chorar
Mas uma hora me levanto
Não estarei deixando minha vida
Estarei indo atrás dela
Me livrando de alguns pesos de porta
Sentada lá fora
respirando amor.
Ela sempre soube que ele apareceria
mais cedo
mais tarde.
E lá estava ele
no mesmo lugar
sempre com o mesmo jornal
na mesma página.
Ela sabia de tudo.
Como?
Só ela sabe.
Ele era impassível.
Gostava mesmo era da vida tirana.
Lia a mesma notícia várias vezes,
mas nunca se interessou pelas palavras.
Limitava-se em amar.
Medíocre.
Esquivava-se em vidros translúcidos,
seus olhos.
Olhos de vidro.
Olhos sensíveis.
A prova da saliência humana.
A prova de tudo
até mesmo
do amor.
[...] É como se quando eu estivesse sentada ali, todo o vazio tivesse sido preenchido. A musica que eu tocava me alegrava. O simples fato de respirar ar puro e diferente me deixava em paz. Eu me tranquilizava em estar longe de tudo e de todos. Pelo menos um vez, apenas a minha presença bastava naquele momento!
As onda no chão que passo... Casal a longa distância a se divertir.
Eu sentada na areia vendo o céu estrelado, mas sozinha pensando no que vir.
Então eu estava sentada ali, quando meu coração começou a palpitar. Dizem que quando encontramos nosso grande amor a gente sente. Os olhares se cruzam, o universo conspira a favor, e então as coisas simplesmente acontecem, sem forçar, acontecem porque deve ser assim, já estava escrito. Tudo começa a fazer sentido. E então a gente passa a acreditar no destino. Por que realmente é como se eu te conhecesse a milhares de anos, e eu não tento entender, porque não há explicação. As palavras se vão, e ficam só os olhares. Agora sei porque dizem que promessas de nada valem, elas são só palavras. E palavras não tem valor. O que vale é as atitudes, essas sim me fizeram acreditar em você. E derrepentemente, as feridas se curam, cicatrizam. As tristezas não fazem mais parte desta história. E a gente passa a acreditar no amor. E sim, o amor existe e é o sentimento mais puro e bonito que existe. Não importa quão difícil tenha sido o caminho para chegar até ele, mas eu lhe garanto, o amor existe menina.
Sentada na calçada
olhando para o mundo
ao meu redor vjo o
quanto sou pequena,
mas forte por ainda
estar aqui dpois d
tanto ter lutado, vjo
estrelas e me vjo igual
a elas, pqnas diante
aos olhos do mundo,
grande diante d pssoas
q amo!
Observo entao as
nuvens, algumas
brancas, calmas diante
d um céu imenso,
outras carregadas,
pretas, assustadoras,
qrendo liberar d si tda
a angustia, é assim q
nos sentimos, as vzs
somos nuvens brancas,
outras vzs pretas,
carregadas por dentro.
Diante da natureza vjo
cmo sou parecida cm
ela, e é nela q na
maioria das vzs busco
respostas. É tdo tao
parecido, os
terremotos, as aguas
agitadas, o dia lindo d
sol, a calma daquela
brisa fresca. Somos
exatamente assim, no
sentimos agitados,
como se estivesse
acontecendo um
terremoto dntro d nós,
cmo se houvesse um
mar imenso e furioso, e
é como se as vezs as
ondas dntro d nós, nos
drrubassemos, mas ai
vem akeles dias lindo d
sol em q a brisa a
calma toma conta d
vc..
Amanheceu a vontade de fumar um cigarro, sentada na pontinha da janela, enquanto o vento a convidava pra um passeio no ar quente da manhã.
Então ela se sentou ali, num impulso – como quase tudo que faz – e colocou as pernas pro lado de fora, pra vê-las livres, numa dança de entrega quase completa até que a primeira lágrima caiu.
Lembrara da noite passada e de como havia falhado, mais uma vez. E daquela noite antes disso. E de uma outra…. Não conseguia mais conter seus pensamentos, que rolavam numa fusão inodora com as lágrimas, pelo corpo coberto de mágoa.
Ela tentava qualquer música pra não ouvi-los mais, tentava qualquer grito pra abafar a sanidade que lhe faltava.
Pensou no quanto tinha vontade de experimentar o silêncio e inclinou o corpo pra frente. Aquela metade precisava ir embora. Aquela metade que não era dela.
Escorregou os olhos úmidos numa tentativa de cegar as memórias, mas viu as fotografias espalhadas por todos os cantos do quarto que não seria mais seu.
Examinou o rosto de cada um que estivera presente em sua vida e, num susto, voltou o corpo pra trás com força, até cair pro lado de dentro.
O lado da vida – pensou.
Engatinhou até a cama e se escondeu entre os lençóis quentes. Podia sentir as vozes voltarem, gritando a sua covardia.
Pegou o telefone, discou um número decorado e esperou paciente pra tê-lo por perto.
Então ele disse um “oi” meio apagado pelo sono e ela era capaz de se sentir corajosa.
A Vida valia qualquer pena.
E mais uma vez você estava lá sentada, no chão frio do banheiro, com um pedaço de vidro afiado, e o sangue escorrendo pelo chão …
“Os dias se passaram e mais uma vez, aqui estou eu, sentada em meu banheiro, segurando mais uma vez um pedaço tosco de vidro, e com ele me cortando. Isso dói, dói ver o sangue escorrer em meu corpo mais uma vez. As pessoas parecem me olhar como se fosse uma estranha, ou até uma assassina. Até posso ser uma, pois estou em matando a cada segundo, a cada corte, com um único objetivo acabar com a minha dor que parece nunca mais passar. É estou morrendo, e continuo me sentindo tão sozinha, em um lugar onde ninguém é realmente confiável, são poucos os que estão ao seu lado. Ah, mundo nojento, cheio de hipocrisia, és um dos motivos de eu estar me matando, você e seus preconceitos, suas falsidades.”
Meu Quarto
Sentada em meu quarto
Pensando no que escrever
Usando meus neuronios
Tentando enobrecer
Um poema por fazer
Da janela do meu quarto
Vejo o sol e vejo a lua
Vejo os passaros a cantar
Vejo o homem vejo a mulher
Pelo parque a passar
Vejo a menina jogando amarelinha
Vendo os passaros a antar
Com a pedra em sua mao
Fazendo do jogo uma diversão
A mesma música, a mesma cadeira e o mesmo cheiro. Tenho passado assim as minhas férias: sentada em frente ao computador, escrevendo, desabafando. Eu até queria que fosse mais emocionamente, mas por enquanto não tenho escolha. Parei de esperar tanto, de querer tanto que as coisas aconteçam do jeito que eu quero. Se for pra ser, que seja!
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