Sensualidade
É na escuridão do meu ser que desejo-lhe; tocar-te, percorrer cada marca tua, perdendo-me nas armadilhas de teu labirinto.
No triângulo excitante das minhas coxas, tua geografia perde o norte, o rumo, o prumo, quando o manto negro da noite vem camuflar a luz do dia.
De repente a noite iluminou-se, não sei se pelo brilho das estrelas, ou a luz do teu olhar que deslizava atrevido pelas curvas do meu corpo nu.
Quando uma mulher mostra para um homem apenas uma parte do corpo, não é porque quer manter o resto oculto, mas sim porque quer chamar atenção para o restante.
Quando estavam um distante do outro, ele a seduzia com palavras, a tocava de uma forma viril e ao mesmo tempo delicada. Ele sabia usar as palavras como se tivesse usando as mãos, e deixava que delas exalasse toda a sua sensibilidade, sensualidade e lirismo. De uma forma totalmente surreal, ela sentia-se possuída por ele, alcançando um prazer que somente os amantes mais apaixonados puderam lhe dar
A semiótica, em sua produção de sentidos, de significados, e da criação de uma imagem, que se configura através da análise do observador e do que é observado, nos mostra o quanto a fotografia é uma ferramenta poderosa para a auto percepção do ser humano. Com poderes absurdamente terapêuticos. Enquanto fotógrafos, ajudamos o outro a se descobrir através do nosso olhar. É terapêutico, é sinergético e tem o poder de curar. Se uma imagem se produz no seu cérebro após ver algo, é tudo explicado pela semiótica, esta ciência de todas as formas incríveis da linguagem. Por isso para cada ser humano, o significado de uma imagem produz diferentes percepções. A interpretação de um texto também. Ao fotografar uma mulher que se dedicou uma vida inteira a cuidar do outro, ela me disse, que tinha, certeza, de que não estavam ficando boas as fotos. Era uma externa. Ao pôr do sol. Parei por um instante, mostrei no visor o que eu estava vendo, uma captura que havia acabado de fazer dela. Ela se espantou. Chorou. Me disse, essa sou eu? E nesse momento, nesse exato momento, ela se vendo, ali, crua, sem edição, somente ela ao sol, foi ali, bem ali, que algo mudou, que uma chave virou, para sempre. Ela se ressignificou. Pois se permitiu. A imagem que ela havia formado de si ao longo dos anos, não vinha do olhar dela, e, sim, da falta do olhar do outro que a legitimasse como bela. Como seres sociais que somos, precisamos sim, além do espelho, daquele olhar que acolhe, daquele olhar que não julga, e nos devolve à nossa essência. E ali ela se viu. Solta e bela. Coberta pelo sol e pelo amor.
Adriana Adam
RP 3694
Até a promiscuidade mantém pessoas ocupadas em sua criatividade, porque ela promove mais ainda o poder da sensualidade.
Que prazerosa oportunidade
em poder apreciar a tua beleza natural, por estares vestida de amor,
de uma necessária liberdade,
de uma intensidade surreal
no fulgor da tua modéstia sensualidade sem as amarras do que é banal
e valorizando os teus graciosos detalhes.
Estando neste cenário tranquilo, observo com afinco que a sutileza da tua pele, a beleza existente em cada parte do teu ser e a tua essencialidade intensa tornam-se uma composição calorosa e muito atraente, isto posto, uma mulher verdadeiramente linda, cuja sensualidade é simples e age naturalmente, uma obra certamente divina.
Graças a este teu poder genuíno de sedução, instigas muitos olhares, pensamentos e desejos, focados na direção dos teus detalhes fervorosos, reflexos do teu âmago intenso, do teu amor notório, sem dúvida, irresistíveis fragmametos embevecidos em ardor e doçura que fazem perder a noção do tempo.
Desse jeito, a tua formosura é incontestável, possuis uma natureza que traz um necessário avivamento
tanto que sou prontamente atraído, fico honestamente inspirado como se estivesses por perto, então, imerso profundamente neste deslumbramento, fiz estes versos.
Agraciado por este momento entusiasmante, observo o desejo intenso de uma rica austeridade, provida de uma impetuosidade sedenta nos olhos, sutilidade na pele, vestindo um vermelho glorioso, permitindo uma sensualidade elegante, sedução aprazível de muita expressividade, beleza exuberante, essencialidade preciosa, emocionante, portanto, uma mulher interessante de várias formas, que motiva pensamentos, inspirações, sentimentos, que beijam a sua boca, ouvem o que ela tem a dizer, sentem o seu corpo, prestam-lhe amor e prazer, descrevem o seu silêncio charmoso, quando não há nada a dizer, mas apenas sentir, enaltecer, apreciar, ainda que seja uma prazerosa ilusão na sua companhia em um paraíso particular num clima de verão, uma paixão singular, sincera exultação.
Acentuada sensibilidade que está constantemente ativa, mas que não é revelada a todo instante, muito menos percebida por todos, mostra a sua expressiva intensidade apenas em momentos marcantes e para quem que consegue impactar a sua alma de um jeito emocionante, muito particular, que deixa a maciez da sua pele arrepiada e o seu coração exultante, exigência que é devidamente compensada.
Arte notavelmente viva, delicada, cuja sublimidade é grandiosa, uma sedução farta e cheia de vida como as águas de um vasto oceano, uma importância explícita, que permite que a paixão vá se propagando e reflita na sua desenvoltura que instiga o desejo, o amor com um pouco de loucura, a gentileza com uma quantidade saudável de atrevimento, provando que a sua sensualidade intensa está entre a transparência e o mistério.
Essência bastante calorosa que se apresenta em tom vermelho, espontaneamente provocante, autêntica, por consequência, uma mulher muito interessante por vários motivos, seu romantismo é extasiante, desprovido de qualquer ingenuidade, conquista o respeito e desperta os instintos em determinadas oportunidades, quando não importa a inquietação do tempo, pois cada instante ao seu lado é fortemente aprazível e causa renascimento.
São os primeiros a chamarem minha atenção.
São poderosos, reveladores,
às vezes misteriosos.
São armas em potencial,
pois podem hipnotizar.
Mas os que os possuem
podem ser traídos por eles.
Olhos são espelhos da alma.
Aqueles que sabem lê-los,
estão na dianteira das conquistas.
... ou quem sabe usá-los
Transbordando em júbilo...Tuas palavras são como serenatas regozijam-me a alma.
Decifrar-me ao sentir-me e assim vós entender-vos-eis! Ah'
Os padrões sufocam-me, minhas convicções são tidas como vontade contrária, inunda de rebeldia, teimosia e excessos.
Mais enfim....Obediência nunca foi meu forte!
Não quero ser lembrada como um simples pedaço de carne ambulante fútil e vazia revestida de adereços.
Sou muito mais que minha carcaça envolvida de pele e adornos.
Não aceito ser uma deusa de seus anseios, nem mesmo à idolatria de minha dimensão superficial, sou muito além do que os olhos podem avistarem.
Sou um antiquário em pessoa viva, e meu público alvo não se resume aos que pretendem, por exemplo, decorar o mundo e o
ambiente atual em que vivemos.
Meu público alvo constitui principalmente de colecionadores de antiguidades.
O público que pertencem à esta nunca serão marginalizados pela massa corrompida.
Eles subsistem no tempo e no espaço. Com as constantes modificações na forma de se perceber sabiamente um ambiente, se valoriza ainda mais, adquirindo uma grande e imensurável cotação.
Muitos pensam que a morte és a libertação do espírito e que se segue para as esferas de julgamento de onde voltará a reencarnar, se transferindo aos Mundos Felizes.
Mais eu vós digo
"Não se acreditem quitados com a Lei, não atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana."
Não precisais de igrejas, pastores, padres e ditadores, o bem, a luz esta dentro de vossos corações.
Não somos absolutamente nada sem uns aos outros, se coloque sempre do lado do outro, e fazeis para o outro aquilo que gostaria que fizestes para si mesmo.
A aliança com o povo faz promessas de grandes bênçãos e os acompanhará se fores obediente às leis e preceitos do bem maior, caso se rebelem e não cumpram os preceitos divinos, serás retirado a mão protetora de sua carne terrena e permitirá que sua carcaça seja afetada por pestilências e não mais próspera.
O fato de meus pais terem me ferido ainda criança, me fez ser hoje quem eu sou, (Ossos do ofício)
Mais sou eu quem paga, esta na minha conta e acumula juros à cada ano que passa.
O ponto é! Não há lugar para mim, porque eu não deveria estar aqui. Certo!
Quem sabe se eu fosse uma pobre coitada hipócrita, articuladora e vitimizadora! Mais enfim não sou! Sou uma mulher com identidade e personalidade própria com altivez de porte. Então eu cumpro minha sentença, enquanto espero minha libertação.
A minha realidade é superestimada, mesmo que eu me separe de minha bagagem ainda saberei quem eu sou!
Os lúcidos temperamentais foram tidos como loucos para que não
pudessem despir às máscaras dos
verdadeiros insanos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp