Sempre Respondo com um Sorriso
nada é previsível
Encontros. É nisso que resume isso que eu e você temos e que não tem um nome. Nossos encontros cheios de conversas significativas, beijos calorosos e carinhos nos meus pés. Olha, eu não sei se sou alguém que seja bom para amar. Nunca me apaixonei, as vezes acho que não tenho essa capacidade bonita. O bom disso tudo é que você não liga pra isso, e nem eu. Não há o que ser evitado, e quando a gente ri fingindo que o mundo não existe do jeito que é, eu me animo porque existe alguém que pensa igualzinho a mim. A gente se conhece há tanto tempo, as vezes acho que não sei sobre você o que eu sempre quis saber, mas percebo que é você que não sabe nadinha de mim. E me sinto misteriosa, enquanto você me beija os olhos, os ombros a alma. Eu consigo ser eu por debaixo dos meus cabelos, dos meus medos e das minhas fantasias. Você desperta isso em mim, esse eufuísmo em querer ser eu mesma. Eu te mordo e você se comporta como se tivesse medo do que eu possa sentir, do que você possa sentir. Essa coisa de não querer ir além de onde podemos ir ainda vai nos levar longe, rapaz. Então por mais que eu mude conforme a estação de rádio, eu de vez em quando, vou pensar em você. Não dá pra arriscar muito com nós dois, mas é isso que eu gosto depois do seu cheiro de café com leite. Então fica até quando os nossos olharem continuarem se olhando com essa ternura e calma. Minha e tua, caetano
O amor existe.
Não foi um livro que disse. Eu só vejo ele pairando no ar em meio a conversa de duas pessoas que estão sentadas com mãos entrelaçadas em um banco qualquer, numa praça qualquer, mas com o amor que só esses dedos entrelaçados e esses olhares focados e bobos sabem dizer. O amor existe. Ele não está só nos livros de Machado ou naqueles romances americanos que as livrarias se esgotam de vender,e é por isso que vendem tanto, por que as pessoas acreditam na sua existência, e querem acreditar, por que ele existe.O amor existe. Difícil topar com ele, óbvio. Mas acontece. Sem previsão de hora, data, mês, ano. As vezes quando menos se espera o amor invade qualquer sinal vital nosso e pronto. Somos refém do sentimento mais transformador do mundo. O amor existe mesmo sem existir ainda. O amor existe. Dolorido, nervoso,inquieto, bonito, avivado mas existe. Confuso, bruto, calmo,forte, quebradiço, mas existe. O amor é tudo isso que não vemos, é tudo isso tão grande que a nossa mão não consegue segurar, o amor é isso que existe e que um dia, sem motivo, começa habitar dentro da gente por alguém. O amor existe e é demodê.
“Não me venha com palavras tortas ou pela metade. Na minha vida nunca existiu meio termo, um espaço. Sou franco, me ame ou me odeie, nunca tive tempo pra dúvidas. “
O gosto agridoce da liberdade
A vida se passa e em um minuto tudo muda ao meu redor. Os acontecimentos devem fazer parte da vida de todos, e com que rapidez eles passam pela minha. Conheço e desconheço pessoas de todos os tipos que fazem coisas que eu jamais pensei que existissem, a não ser em ficção. Chego a me apaixonar, por mim e por outros. Chego a apenas observar e admirar... Alguns merecem. Chego a ter valores diferentes de amizade e a aprender lições que me tornam mais homem. Sou apenas um, aquele que chorava por um brinquedo, hoje chora por amores, amizades, alegrias... Por viver... Aquele que não saia sem a mãe, hoje conhece o gosto agridoce da liberdade.
Janela
Uma nuvem cinza surgiu em minha janela
Cinza de dor e sofrimento
Trazendo memórias de um tempo
Em que a vida não era tão bela
Uma fria gota de chuva respingou em minha janela
Esfriando, cessando as batidas do meu coração
Atenuando minha respiração
Agravando minha agridoce mazela*
Será que a tempestade irá passar?
Será que o tempo irá se abrir
Ou irá apenas me iludir
Não irei a ele me apegar
Como se não bastasse o temporal
O frio vem me visitar
E eu pelo calor a desejar
Padeço de forma imparcial
Um raio de sol bateu em minha janela
Porém tarde de mais era
Em vão foi minha espera
Quebrada está a janela
*mazela: chaga, ferida, doença
E então você conquista tudo que um homem deseja: família reunida, amizades verdadeiras, um bom emprego, distração.. Você tem tudo! Mas e o coração? Por que esse sentimento de falta? Cadê ela? Logo você percebe que na verdade, não tem nada!
" Um abraço ameniza, tranquiliza e ampara nos maus momentos. É um gesto que até dado num dia bom o transforma em ótimo.”
Tenho uma saudade incrível daquilo tudo que passei, um arrependimento enorme do que deixe de fazer, mas uma vontade enorme de fazer tudo diferente e realizar todos aqueles meus sonhos que estão aqui e ainda vão chegar!
Em meio à tantas tristezas, uma boa notícia chegou até mim. Eis que veio até um anjo e me falou: "Deixa a boa notícia ser um raiozinho de sol."
A vida me deve uma dança.
O grande mistério me deve uma chave...
De um segredo qualquer.
Se o tempo pensou que me vencia
Encontrou um inimigo formidável.
Renasci do sorriso empalhado de Deus
Venho embebido de sorrisos e olhares de moças,
Que com ares tristonhos e esperanças vazias
Rompem espaços ideais.
E em minha ignorância trôpega,
Tal qual pedra figuro sólido no absurdo.
Eu quero um abraço que não seja negociável. O pensador se parece em muito com o mendigo. Ele também abdica das coisas, às vezes de tudo, mas porque tem compromisso inegociável com a verdade, e se já não existe mais a ilusão da Verdade, ele tem compromisso com até o ultimo grau de verdade possível. E isso não quer dizer que não queira o abraço. Mas o pensador, principalmente o moderno, aprendeu que determinadas opiniões que ele tem lhe proíbem, automaticamente, o direito ao abraço. E inclusive ao amor, ao beijo, ao afago e à admiração nesses termos. Daí que o pensador e também o mendigo começam a achar que todo mundo é burro, no sentido de ninguém poder entender seu direito ao afeto. E será certo supor que ninguém irá compreender isso? É claro que generalizam os que pensam e os que mendigam. E, no entanto, a gente só busca o profundo das coisas para fazer o bem às pessoas, o que, aliás, é o único e absoluto critério para alguém fazer alguma coisa. Imagine Freud, estudando os casos mais bizarros das patologias mais diversas, tendo que lidar com coisas muito mal vistas pelas pessoas “normais”, e mesmo assim necessitando do afeto de pessoas que pensavam: - cara estranho, querendo descobrir nesses monstros (os doentes patológicos) o que nós sabemos que é obra do demônio. Freud amando os monstros, sem que alguém o ame monstro. Imagine Nietzsche, dando sua vida para denunciar o caráter ilusório das religiões, dizendo que projetava fazer a humanidade se livrar da crença em paraísos, etc., precisando do abraço, vez ou outra, das mesmas pessoas a quem queria, no fim, só fazer bem. Pessoas essas, como de sua família, que lhe condenavam à mais terrível solidão, a ponto de ele dizer: odeio quem me rouba a solidão sem me oferecer verdadeiramente companhia. Um amigo certa vez me disse: o que eu mais lamento é que as mulheres, as quais eu mais amei na vida, se assustaram todas com meu ateísmo. E mais, se assustaram com a minha inadequação social e loucura. Hoje tenho medo de me aproximar daquilo que mais admiro no mundo - uma bela mulher, pois vá que descubra o meu crime! Crime que é pensar, que é ser inadequado e louco como a vida é. Lembro-me bem de algumas entrevistas de médicos precursores das cirurgias de coração. Eles disseram que foram vítimas, no inicio do século, de agressões físicas e morais, uns tiveram casa e carro apedrejados, outros tiveram que pedir segurança especial para que suas famílias ficassem a salvo dos trogloditas morais que diziam: vocês vão para o inferno, vocês devem morrer, pois estão querendo mexer no órgão que Deus criou para ninguém tocar, o órgão sagrado do afeto. Do mesmo modo com todos os outros tipos de cirurgias médicas. E hoje os filhos desses mesmos justiceiros morais se beneficiam de todas as benfeitorias que a medicina nos proporciona – quantos deles não estão vivos por causa de um transplante de coração. Sem falar nos casos terríveis de homossexuais, que até bem pouco tempo eram, quando não linchados ou assassinados, execrados moralmente, perdendo o direito sagrado ao abraço. Espero, utopicamente, um mundo futuro onde o abraço seja inegociável, onde o abraço seja incondicional, onde o abraço seja sagrado.
Mais do que adquirir conhecimento a arte de pensar defini-se pela habilidade de selecionar grãos. Um pensador não é bom porque usa frases de efeito, técnicas psíquicas ou dados estatísticos - é claro que isso serve a todos os pensadores. Um pensador é bom e tem mais razão quanto mais souber separar trigo de joio e de milhares de outros grãos que se imbricam no meio dessa seara complexa e transmutante que é o pensamento. Nações se erguem sob maus pensamentos e pensadores, culturas se desfazem debaixo da batuta de outros tantos. Será que eles não exercitam bem o pensamento? Quase sempre não é essa a razão, o motivo é que confiavam e confiam demais na veracidade do pensamento. Mas hei, um pensamento não é coisa dominada, nem definida – sequer explorada. Os pensamentos vêm assim como se vão e não sabemos como se processam nos seus substratos essenciais, desde a raiz. Lá na frente, depois de erguida uma colossal estrutura lógica moral ou estética, a gente percebe que algumas das colunas são belos gatos comprados por lebres. Ninguém lê mais com a acuidade e apreço com que nossas avós catavam feijão. Colher grãos e separá-los, eis o exercício do pensamento pelos livros e pela vida afora. Pensamos hoje, assim como amamos, nos intervalos – entre uma aula e outra, entre uma escala de trabalho e outra. E temos sempre uma opinião pra dar, mas tempo e desejo pra grãos poucos têm pra catar. E se pensarmos no quão dialética e mentirosa é a metáfora dos grãos, essa mesma que acabei de usar, veremos o quanto é preciso ainda mais grãos catar. Quero com isso dizer que a estrutura do pensamento é, em sua base, de ideias dúbias – de pólos opostos – lógica binária. E a realidade, a seara da vida é tão mais vasta, tão mais rizomática que nossas parcas metáforas ocidentais. Então, imagine que pensar e formar opiniões dependa de se sair feito Alice pelo país das maravilhas, onde tudo pode se transformar em um piscar de olhos no seu contrário e principalmente em milhares de outras coisas heterogêneas. Antes de darmos nossa opinião aprendamos a desconfiar dos grãos, assim como da televisão, dos pais, da igreja e daquele professor de história espertinho com ar de sabedor. E dos velhos sabedores... Dos novos também. Selecionar!
Amor: ainda estruturalismo.
Terra molhada, barulho de chuva, tarde que calha,
Há um corpo invisível na incidência de cada.
Linguagem que calha, signo-chuva, sintaxe molhada.
Me sopra aos ouvidos o tal: foge da teia, foge da teia, foge da teia!
Injusta territorialidade, me furta a fuga a priori,
Nasço à tarde muito bem estruturado.
Esse monoteísmo, esse monofonismo, a unidade-mulher,
Espiritualidade semântica, desesperança quântica, labirinto lógico.
Quintal grande, balanço na arvore, avó, mãe, tio tocando violão,
Amor, grande amor, etc, etc, etc.
O que é fidelidade?
É dar valor a um vaso de barro, sujo e cheio de paixões carnais
cujo a falsa amnésia esconde a sua utilidade
que é conservar a essência do oleiro.
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