Frases de esforço e recompensa que falam do valor do sacrifício

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O homem é a criação do desejo e não a criação da necessidade.

[Mirando-se num espelho depois de sessenta anos]
Já não se fazem espelhos como antigamente.

Nada é menos digno de honra do que um homem idoso que não tenha outra evidência de ter vivido muito exceto a sua idade.

Fazer grande estardalhaço a propósito de uma ofensa de que fomos vítimas, não atenua o desgosto, mas aumenta a vergonha.

O bom homem promete pouco e faz muito; o malvado promete muito e não faz nada.

Aprende a conhecer a justiça e a não desprezar os deuses.

Conhecimento é saber que não podemos saber.

As coisas, em si mesmas, não são grandes nem pequenas, e quando nós consideramos que o universo é vasto, trata-se de uma ideia meramente humana.

Quem ganhar dinheiro com rapidez, se com rapidez não o guardar, com rapidez passará fome.

A arte não é, de modo nenhum, necessária. Tudo o que é preciso para tornarmos o mundo mais habitável é o amor.

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Quem não aumenta os seus conhecimentos, diminui-os.

Uma vida gasta cometendo erros não é apenas mais honrosa, mas mais útil que uma vida não fazendo nada.

O primeiro dever do historiador é não trair a verdade, não calar a verdade, não ser suspeito de parcialidades ou rancores.

Sem compreendermos o capitalismo não podemos compreender a sociedade humana da maneira que ela actualmente existe.

Morro pois não me resta mais nada na terra para aprender e conquistar.

Alguém consegue lembrar quando os tempos não eram difíceis e o dinheiro não era escasso?

A felicidade solitária não é felicidade.

Boris Pasternak
Doutor Jivago

As Coisas

A bengala, as moedas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubro espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos,
Cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento;
Nunca saberão que partimos em um momento.

O homem em tempo de guerra chama-se herói. Pode não ser mais corajoso e fugir a toda pressa. Mas, ao menos, é um herói que bate em retirada.