Selar Amor
É que aconteceu
Aqui dentro de mim
Como esse sentimento
Mudou assim?
Eu não pensava em você
Como eu te quero pra mim
Não chore mais
Apego!
Às vezes precisa-se ouvir palavras duras para se equilibrar na jornada da vida!
Quando se perde um ente querido a pessoa entra em desespero sem medir o real acontecimento da vida-morte.
No seu auto egoísmo passa a cultuar aquele momento desesperador, pois bem, esse sentimento é exatamente a falta daquela pessoa que partiu, porém, não se dá conta de que está chorando e se descabelando por si mesmo.
Perdeu "algo" valioso o qual lhe causava grande prazer e conforto.
Quando um filho parte para o exterior, quando casa, quando vai à guerra o sentimento se apresenta.
Deve-se analisar esse fato do ponto de vista da mesquinharia, já que ninguém é de ninguém, e tudo passa como a flor da erva que nasce, cresce e morre.
Somos pobres mortais e todos temos esse sentimento.
Apego é o seu nome, raramente chama-se: amor!
Observação enfática: Se alguém querido sofre por mim, eu sofro mais ainda...
Dê espaço para a natureza divina resolver suas preocupações.
Assossegue sua alma.
Permaneça em paz!
Cuide-se; os vivos precisam de você!
jbcampos
"Tenho até medo de olhar em teus olhos,
pois neles consigo ver tua alma e posso me perder em tamanha profundidade e beleza"
Três vidas...
(Nilo Ribeiro)
Baseio-me na lenda,
para versar a realidade,
minha vida é uma oferenda,
explico logo esta verdade
da lenda não tenho convicção,
portanto não será contada,
mas minha vida é afirmação,
ela é um conto de fada
sete vidas tem o gato,
mas não sei contar a estória,
tenho três e sou grato,
para mim é a glória
ontem escrevi uns versos,
à esta glória me referia,
versava meus três universos,
a vida, você e a poesia
tenho a vida terrena,
que Deus me presenteou,
é uma vida plena,
pois nasci de um amor
desta vida ganhei mais duas,
as melhores coisas que se pode ganhar,
é como céu com duas luas,
só se tem para encantar
uma é a poesia,
meu refúgio e prazer,
ela é minha alegria,
às vezes o meu sofrer
a poesia veio de outra vida,
a vida que me faz viver,
falo da minha diva,
pois eu verso é pra você
se mais vidas eu tivesse,
todas a você eu daria,
pois além de ser minha prece,
você é amor, vida e poesia...
Você, aninha...
(Nilo Ribeiro)
Há um momento divino,
é todo aquele que te vejo,
me transformo em menino,
só pra ter o que desejo
e eu desejo te amar,
sentir todo teu calor,
em homem vou me transformar
e receber teu amor
um amor de delícia,
um amor de zelo,
um amor de carícia,
deitados no travesseiro
olhando para o teto,
divago sem destino,
penso apenas no afeto
e no amor que descortino
você faz o mesmo,
e ao teto se direciona,
o pensamento segue a esmo,
este amor que se apaixona
o cigarro dividido,
a fumaça sinuosa,
nosso amor é ungido,
de forma mais graciosa
não há pecado,
pois o amor se supera,
um amor consagrado,
um amor que reverbera
olhamos para o lado,
silenciosa troca de olhar,
um amor consumado,
não precisamos jurar
a calma nos apossa,
em um sublime esplendor,
é Deus que nos mostra,
a força do nosso amor
em paz você adormece,
aninhada em meu peito,
agradeço em forma de prece,
por este amor tão perfeito...
"amor, obrigado,
Deus te abençoa,
é um poema dedicado,
à mais linda pessoa"...
O SOM DO RECOMEÇO
Quantos sons tem um primeiro encontro, passos correndo em sua direção, respirando ofegante o abraço de uma vida. Quantas horas dura um aperto no peito, não tenha jeito que fosse diferente, ser crente que és todo meu. Quando se está junto, não tem mais culpados, o amor, antes deixado de lado, agora toca o mundo, ilhado, sozinhos e impedidos de serem separados.
Quantos sons tem uma dúvida, passos ensaiando direções, rostos deitados no travesseiro. Quantas vidas daqui ficam uma saudade, uma indecisão que mora ali noutra cidade, os dedos evitando decisões ao léu. E quem tem culpa do amor bandido, esse maldito amante que se arrasta ferido, que suga energias e termina a paixão antes do final, um mal que segura sua mão firme, impedindo de embarcar no próximo avião matinal, e de igual ordem, ir até você.
Quantos sons tem uma partida, sapatos pisando no gramado, rosto virado ao seu. Quantos dias daqui fica uma partida, quilômetros distanciando o que foi amado, desgosto alimentando um réu. É o culpado de um desgraçado fim, das partes soltas que escaparam de mim, mais um não, mais um adeus, e quem Deus, dirá de mim.
Quantos sons tem um recomeço, pés descalços andando na chuva, olhos fitando os meus. Quantas vezes eu mereço, alegrias aqui registradas, longas distâncias com abraços curadas, corpo saltando para um novo céu. Não tem mais culpas dentro de um recomeço, é confortável encontrar suas melhores partes esquecidas, do alto do ego que desço, todas ruelas de sentimentos viram avenidas, de bocas esquecendo seu preço, estreando um novo fim.
Aí que o som silencia. Os corpos viram um. Agora o mundo já foi acordado e podes respirar.
Insistir em bananeira que já deu cacho é o mesmo que usar chave de fenda em prego.
Mude de fruta, encontre um parafuso.
O que foi amor, se continua amor, há reciprocidade,
há , pelo menos, boa vontade na reaproximação.
Se há indiferença, pode crer,
é hora de mudar o dial, de ritmo, de compasso.
Não perca tempo em oferecer a quem não queira receber
o que você tem de melhor.
Melhor preservar toda essa energia a quem, realmente, queira recebê-la e retribuí-la.
Para frente é que se anda.
Querer reaver o que ficou no passado, muitas vezes, é retrocesso.
Vida que segue, o amanhã pode reservar surpresas incríveis.
Quem perde é quem perdeu a alegria, quem desacredita no amor, quem se permitiu guardar mágoas.
Pessoas assim perdem a oportunidade de reviverem o que foi bom e poderia ser ainda melhor.
e aí, vai pagar pra ver?
Um homem "ama" uma mulher quando não lhe amordaça as ideias, não anula sua identidade e não desintegra seus sonhos.
Um homem "ama" uma mulher quando a faz se sentir como tal, com todas as suas fragilidades, medos e certezas.
Um homem "ama" uma mulher quando os dois caminham e não há sombra, ambos são figuras.
QUERER INCOERCÍVEL
O que mais tenho feito ultimamente
É rememorar nossos instantes juntos
E sentir enormemente a sua ausência.
Estranhamente quando a avisto
Tudo se torna pleno e exímio;
É como se o círculo se fechasse.
Vivencio em sua presença
O cume da satisfação e da felicidade.
Mas, tudo na vida tem um princípio,
Um intermédio e infelizmente um fim.
E indubitavelmente nossos encontros
E momentos marcantes e cristalinos
Sempre têm um final, que se diga de passagem,
Sempre se apressa em chegar.
As horas voam velozes quando estamos juntos.
Aguardo você ocultar-se no horizonte
Ou dobrar a esquina para eu despertar
Recobrar os sentidos e torna-me à vida real.
Como um sonho bom, vivencio cada segundo
E cada instante que compartilhamos.
Depois, ah! Depois sofro à farta, não de imediato.
Como num jogo de videogame sinto me recarregado
E com energia suficiente para seguir a vida após cada reencontro.
Porém parece que minha força vital é você;
Após horas e horas, sem interagir
Sem tocar e sem beijar você,
Tenho crise aguda de abstinência profunda.
Sua ausência castiga-me a provocar tremores no corpo.
Eu procuro ser culto e manter os pés no chão,
Não agir como adolescentes e seguir todas
As receitas de etiqueta, de ética e moral,
Mas não estou dando conta.
Sei que falo muito mais do que você,
E acredite, estou economizando palavras
E tentando não me expor muito...
Me policio, tento adivinhar o futuro
Interrogo-me se estou apto a fazê-la feliz
E as vezes me auto intimo a isso.
Como se eu tivesse duas partes e
Uma dissesse a outra com veemência:
- Faça ela feliz! Nem pense no contrário!
Constato em mim uma determinação em abrigá-la em meus abraços
Uma aspiração e empenho em acolhe-la.
Igual à duas crianças carregá-la a cavalinho
E permear tudo isso com beijos e muito carinho.
Viver e fazê-la feliz, amada e aconchegada
Atendendo a este querer incoercível.
Pode ter sido o destino também como pode ter sido o acaso, seja o que for, te encontrar foi a melhor coisa que me aconteceu.
Tropeçava nos astros, me perdia em muitas órbitas, embarcava em muitos cometas... Que desastrada! Mas pra mim você foi o melhor entre as estrelas.
Sinto-me como um novelo de lã, embaraçado, que perdeu
seu início, a cada tentativa de desembaraço, mas
se perde entre nós.
Continuo tentando deixá-lo em condições de
um novelo ordenado, mas em vão.
Meus embaraços, provocam confusão na minha vida, e na minha cabeça.
Eu que sempre estive aqui sozinho rodeado de rosas, não tão rosas assim, e você chega como uma brisa forte remexendo todos os meus arbustos, doce, singela, simples, fazia tempo que não sentia essa brisa em meu jardim, o tempo passa e você permanece desconhecida, o tempo que eu sempre achei ser meu amigo te levou tão rápido, queria ter o poder de trazer essa brisa ao meu jardim novamente e fazer com que meus arbustos se remexessem mais uma vez.
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