Sei que Vou me Arrepender

Sei que a minha lucidez
Nem sempre tá validada
Ela oscila e tem vez
Que fica alucinada.

⁠Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
04/12/2024

Eu sei que eu vim de longe
E andei numa longa estrada
E aqui estou eu de volta
Para uma nova jornada.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra da Poesia
O4 janeiro 2025

Tudo sei que sempre posso reaprender o que acho que sei

Jan(eu)ce é intertextual

Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.

Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.

Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…

Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.

Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…

Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?

Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.

“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“

Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!

QUINTA

sei nada
sei tudo:
na vida
na arte:
SORTUDO!

Não Sei

⁠Pobre de quem pensa que é mais do que algo ou alguém. O segredo está no ser. Não sei quem sou.

⁠Carteiros de Quadros

Não sei
Talvez sim
Talvez não

Saudades
Sim
Do carteiro
De outrora

A expectativa
Da esperada
Carta-resposta

Lá vem ele
Friozinho
Na barriga

Carteiro
De outrora

⁠Sócrates: "Só sei que nada sei"

Tese, antítese e síntese. Faz-se necessário questionar para surgir novas reflexões e respostas, acerca de uma mesma situação. Platão? Valorização das ideias, da razão. Verdades questionáveis.

Seu Sempre Modo de Ser

⁠De coisas
Que
Não sei
Quê

Lendas
E mais
Lendas

Nas curvas
Que
O tempo
Tem

Sempre
Instigante

Seu próprio
Ritmo

Seu sempre
Modo
De ser

⁠Como é que eu sei que a vida está aplaudindo a vida ? Quando a vida não quer que a vida passe, viva a vida de tal maneira a desejar a eternidade do instante vivido.

⁠Viver para quê


Ver para não ser
Ir até onde

Não sei

Querer ser
Mas ainda

Nem sei

⁠Não sei

Amuleto preto
Onde Deus guarda no escuro

Se meu caminho
Me perdia
Ou me encaminhava
Embotava a bota
E botava o chão
Brotado em rocha

De tanta graça
De leveza tanta
Que
Meu próprio suspiro
Me levanta

Exaustão de gozo
Que tal seja a regra
E longa é a vida
Que aguardo ansioso

O tempo nos parques
Gera o silêncio
Do piar dos pássaros
Das vistas destas araucárias

Na mesa
Do mundo
Meu imaginário
Sentam-se muitos
Desesperados

No corredor atento
No andar desatento
Sem um desalento
Sou todos eles

Nem razão
Tão pequena
Nem amplitude
Tão pura

A tua razão sensata
Se estendeis ao propor

A imitação
Pura do ser
No ascender de ir

Da imaginação
No propósito
Da Imagem em ação

Enquanto
De manhã escureço
E
De dia tardo

Lá longe
É quando
E
Onde há Cansaço

É onde meu tempo é quando

Entre tantos
Um dia
Me descubro
Entretanto

Que

O tempo nos parques
Cisma no olhar cego dos lagos

Sei de um bom lugar
Onde compreender

Que tal amanhã
Quando você voltar

⁠Sou o vazio cheio

Sou o que não sou.
E sei-o.
Não cheguei a ser,
nem me esperei.

Mas trago em silêncio
um mundo inteiro —
os sonhos que não vivi,
os gestos que não fiz,
as palavras que ficaram por nascer.

Sou o vazio cheio
de tudo o que poderia ser.
E nisso, talvez,
seja mais do que nunca fui.

⁠"Não preciso saber quem sou; é isto que me preocupa... sei quem sou"

"Na insegurança, sei do que sou capaz."

⁠Quando eu for, quer dizer, quando do outro lado estiver,
Sei que nada levarei;
Sei que deixarei apenas o amor que plantei no coração de quem consegui tocar.

⁠Querido Deus,

Entrego-te esta semana que se inicia nas tuas poderosas mãos. Sei que és o soberano do universo e que tens o controle de todas as coisas. Confio em ti para guiar todos os meus passos, decisões e ações ao longo desses próximos dias.

Peço-te, ó Pai, que estejas presente em cada aspecto da minha vida. Que a tua sábia orientação me acompanhe. Dá-me discernimento para tomar as decisões certas. Ajuda-me a enxergar além do óbvio, a perceber as oportunidades disfarçadas de desafios e a encontrar soluções para os problemas que possam surgir.

Concede-me força e coragem para enfrentar cada obstáculo. Sei que nem sempre será fácil, mas confio que com a tua presença ao meu lado, sou capaz de superar qualquer situação. Acredito que a tua mão me sustentará e me guiará nos momentos de maior fragilidade.

Que esta semana seja um tempo de crescimento espiritual, de aprendizado e de fortalecimento da minha relação contigo. Dá-me sabedoria para entender a tua vontade em minha vida e a coragem para segui-la, sabendo que, quando estou em sintonia contigo, todas as coisas cooperam para o meu bem.

Coloco em tuas mãos todas as minhas preocupações, medos e inseguranças. Que a tua paz que excede todo entendimento guarde o meu coração a cada instante. Que eu possa descansar em tua presença, sabendo que estás no controle de tudo.

Agradeço-te, meu amado Deus, por seres sempre fiel e cuidadoso para comigo. Que as tuas bênçãos acompanhem cada dia e que o teu amor seja derramado sobre a minha vida e a vida daqueles ao meu redor.

Amém.

- Edna Andrade

⁠Ao dar graças, a Deus, encontro força e encorajamento para enfrentar qualquer desafio. Sei que tenho dentro de mim a capacidade de superar qualquer obstáculo e transformar momentos difíceis em aprendizados. Agradeço pelas adversidades, pois sei que elas me tornam mais resiliente e me impulsionam a crescer...

- Edna Andrade

⁠Senhor, guiado(a) por ti, sei que não há obstáculos intransponíveis. Com teu auxílio, continuo avançando com coragem, firmeza e fé, sabendo que a cada dia me aproximo mais da paz interior e do encontro contigo.

Que assim seja. Amém!

- Edna Andrade

⁠Bom dia!

A cada dia que amanhece, expresso minha gratidão, pois sei que o dia traz consigo inúmeras oportunidades. Agradeço pelos pequenos e grandes momentos e pela proteção diária. Que eu sempre saiba valorizar as bênção que Deus me concede...

- Edna Andrade