Sei que Vou me Arrepender
Vou transformar sua dor em uma obra-prima. Cada grito será uma nota cada lágrimas uma pincelada, até que o mundo se lembre de você somente como um aviso do que acontece quando alguém ousa machucar você.
Mais sábio, mais esclarecido, mais ligado e, principalmente, mais caridoso… E assim vou construindo minha bagagem espiritual, o meu emocional negativo está sendo descartado como se estivesse começando a vida de novo, numa nova frequência!
Se for para ver rostos felizes, se for para ver muito amor transbordando, eu vou sem pensar duas vezes, com o coração aberto, a alma em festa e cantando melodias, porque acredito que, bem lá no fundo, o amor é o que reina, é o que cura, é o que une. Vou com os olhos brilhando de esperança, levando paz nos passos e colhendo sorrisos pelo caminho, porque onde há amor, há vida em abundância.
Soneto da Esperança:
Hei de lhe esperar à qualquer momento
Não vou ficar como estátua em vosso nicho
Eis a questão mais importante desse poema
Nós não somos enfeites para esperar alguma célula
Sou cauteloso o quanto possível
Dessa vez com zelo, nesse momento, o vegetal de um passo
Mesmo com tudo isso, não sei se tu esperastes por mim
Irremediavelmente, isso não pode ser comprovado
Por obséquio, me dê alguma resposta
Tente mitigar minha situação com algo qualquer
Antes de dizer: Aconteceu algo grave
E o fim desse soneto
Acontece na última estátua deste nicho
Onde ele espera a outra parte de seu axônio
A cada passo nessa linha tênue, que eu chamo de minha vida.
Vou desembaraçando essa cama de gato, onde eu fiz meu caminho.
Um dia meus braços se cansam de nadar, e eu morro afogada.
O orgulho ou a criação, nunca me deixaram pegar a bóia, pedir ajuda nunca foi uma opção.
Não ando no breu, nem ando na treva, é por onde eu vou que o santo me leva.
“Engole esse choro, porque eu não vou fazer tuas vontades.”
Essa era a frase que meu pai dizia quando eu fazia birra. Na hora, doía. Me deixava triste, achava que ele estava sendo duro demais.
Mas hoje eu entendo… eu precisava ouvir aquilo.
Se não fosse por essa firmeza dele — e da minha mãe — eu talvez tivesse me tornado um homem fraco, mimado, esperando que tudo caísse do céu.
Mas não.
Eles me ensinaram a correr atrás, a não depender de ninguém, a levantar a cabeça e buscar o que eu quero com esforço e coragem.
Hoje sou grato.
Me tornei um cara emocionalmente forte, independente e ciente de que nada na vida vem de graça.
Obrigado, pai. Obrigado, mãe. Vocês me forjaram na realidade. 🙏🏼
Eu vou segurar sua mão para você não cair, eu vou te abraçar na tempestade e te manter de pé. Eu vou ser carinho, compreensão, amor e apoio. Eu não quero ver você desistir de si mesmo. Meu querido, é uma fase! Caótica, louca, complexa, mas uma fase. Os remédios confundem, abalam, paralisam, mas eles curam. Sei como é a sensação de carregar o mundo todo nas costas, mas isso vai passar. Eu sei que vai. Você foi meu porto seguro nos momentos de crise. Agora me deixe ser o seu.
Frase:
“O bom da vida é saber que haverá dias ruins — e que, mesmo assim, eu vou atravessá-los.”
Reflexão:
A vida não é feita apenas de alegrias, e aceitar isso é libertador. Saber que os dias ruins virão não é pessimismo — é maturidade. O sofrimento não escolhe hora, mas a forma como o enfrentamos diz muito sobre quem somos.
No cotidiano, os problemas surgem no trânsito, nas contas, nas relações... mas cada obstáculo vencido reforça uma verdade simples: ainda estamos aqui. E estar aqui, apesar de tudo, é sinal de força.
A beleza da vida não está em evitar as quedas, mas em continuar andando com as marcas delas. Quem entende isso aprende a viver com mais leveza, mesmo quando o peso aperta.
Vou desfazer o poema
Arrancando a rima
Tirando a métrica
Palavra por palavra
Tudo para fora
Assim despejo o meu sentimento
Que não me convém
O que quero esquecer
Vai tudo embora.
Todas as minhas tentativas resultaram apenas em cansaço.
Quanto mais longe vou, mas me sinto preso, Quanto mais otempo avança, diminuem as chances de encontrar-me
Na verdade, o que sobra depois de todos os fracassos, sou eu.
Um eu sem sentido, sem um porquê, nem pra quê, nem por quem. Apenas eu.
Um ser que vive esperando o fim das dores que sente, o fim do dia, da noite, de si.
19/09/20
De agora em diante, eu vou simplificar tudo. Não quero mais nada que atrase o meu riso ou coloque em risco a minha paz. Quero caminhos mais leves, reciprocidade silenciosa e vínculos verdadeiros. Vou filtrar com mais cuidado onde coloco o meu tempo, a minha energia, o meu coração. Nem todo cenário precisa ser palco da minha entrega. Agora, é sobre crescer por dentro, sem plateia. Parar de me moldar ao que não me veste, apenas para caber. Vou me acolher com mais carinho e ouvir a minha intuição. Vou amadurecer, respeitando o ritmo de cada coisa, sem forçar flores a nascerem fora da estação. Afinal, tudo tem o seu tempo certo.
Enquanto Ainda Há Tempo
Vou desabrochar. Estamos a cinco passos do fim.
Me lamento pela minha falta de tempo enquanto ele ainda existe.
Me segurei, me reprimi, não vivi, esperando ser diferente para obter sucessos que pessoas comuns não têm.
Eu quero, mais que tudo, conquistar meus desejos da vida, mas meus desejos fúteis pulsam dentro de mim. Então, gritarei dentro do meu mundo:
Em como eu gostaria de dirigir com o som estourando em um carro conversível e os cabelos ao vento.
Como eu gostaria de fazer compras todos os dias.
Como gostaria de viver um romance urbano dark, maravilhosamente memorável.
Como quero experimentar coisas novas, diferentes bocas, corpos e sensações.
Como eu quero, em um dia intensamente frio, usar um casaco de pelo, com uma boina e um scarpin combinando.
Em como eu gostaria de visitar lugares pelo mundo e tirar fotos incríveis.
Em como quero viver uma grande temporada da minha vida em um apê que tenha a minha cara, minha essência, em uma cidade grande, com uma vista esplêndida.
Em como eu gostaria de lançar um livro com meus pensamentos.
Em como eu gostaria de adotar dois cachorros e um cabrito.
Em como eu gostaria de ter uma amiga tão parceira como a Kamily foi para mim, em um tempo.
Em como quero viver minha vibe à flor da pele, me levando a outro universo, que, em meus sonhos, torno realidade.
O grito que dou hoje é como o alívio que encontro em viver meus desejos silenciosos e me sentir menos sufocada por abrir mão deles.
Charlie Brown
Se você quiser
Vou lhe mostrar
A nossa São Paulo
Terra da garoa
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Bahia de Caetano
Nossa gente boa
Se você quiser
Vou lhe mostrar
A lebre mais bonita
Do Imperial
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Meu Rio de Janeiro
E nosso Carnaval
Charlie!
O tempo passa ligeiro e ninguém consegue detê-lo. Eu, por minha vez, vou devagarinho, apreciando com calma o que ainda me resta pela frente, no meu caminho!
Irmão danado
Vou relatar em poesia
um fato que aconteceu,
que em todo canto que eu ia
mas o danado de um irmão meu,
ele gostava de fazer intriga
vivia procurando briga
e quem apanhava era eu.
Pense no cabra cabuloso
era esse meu irmão.
o danado era arretado
metido a valentão,
em toda briga que se metia
ele sempre se saía
e me deixava na confusão.
Mas um dia numa festa
ele achou de procurar,
briga com um cidadão
que era da militar,
pense no homem frouxo
apanhou que ficou roxo
pra aprender se comportar.
Novamente fui uma festa
mas o danado do meu irmão,
eu tava na mesa tranquilo
de repente vi uma confusão,
era uma briga louca
meu brother levando tapa na boca
no meio da multidão.
Eu cheguei gritando
vamos deixar de confusão,
meu brother saiu correndo
do meio da multidão,
e eu fiquei na festa
levando tapa na testa
por causa do meu irmão.
Depois de tanta briga
eu fui falar com João,
pra ele ir embora
daquela região
onde ele só brigava
todo dia ele apanhava
e me metia em confusão.
Então meu irmão foi embora
e me deixou em paz,
hoje vivo tranquilo
não ando brigando mais,
Até que o danado faz uma faltinha
de vez em quando umas briguinha
nos alegra é satisfaz.
Eu canto a vida em vários poemas.
Todos escritos com inspiração.
Vou bem mais além da imaginação,
viajando em desconhecidos temas.
Na existência vou desenhando emblemas
Espalhando os meus versos pelo ar.
No auge intenso do improvisar,
no tanger do verso seguido da rima.
O mestre dos versos é Everton Lima,
nos dez de galope da beira do mar!
