Seca
A raiz hoje sêca, é a raiz que segurava e fincava a árvore da amizade;
Pois nossa raiz pode ser firmemente reconstruída,Pois somos todos irmãos mas não assumimos a verdade.'
O dia é cinza...
Como um filme em preto e branco...
O poema é triste...
Como uma folha que seca antes de cair no chão.
E se as palavras só existem no silencio de um pensamento...
Que seja melancolia misturada com inspiração.
Saudade...É a seca no coração o desmatamento de uma selva de paixão ou semeado de flores na plantação;
Amor...É o estribilho de um recitar sem razão é o aceitar de uma dor que queima com sensação;
Paixão...Figura que vem com o significado de querer, poder e pegar feito para realizar;
Se compare a uma árvore no outono, que mesmo seca, sem folhas, sem frutos, ela permanece firme com a certeza de que a primavera há de chegar!
Homen mesmo não é aquele que seca suas lagrimas, e sim aqueles que faz de tudo para que elas não caiam
Rotina
A rotina seca a vida, mesmo que a vida seja ótima. A repetição diária e sem novidades nos estagna. Buscamos o novo e ao mesmo tempo gostamos de segurança. Gostamos de coisas diferentes mas ao mesmo tempo queremos reviver emoções já vividas. Queremos algo para contar além do "tudo na mesma". A Senhora Rotina é chata, cansativa e entediante. Sim, sim, tem seu lado bom, como tudo nessa vida. A rotina nos organiza, nos cria dedicação, hábito, mas muitas vezes o velho, o repetido nos entristece infinitamente. Cansa o cérebro, cansa a vida, cansa a vontade de fazer tudo do mesmo jeito.
O mundo de hoje já não é como sempre foi...
Ele está podre com a boca seca de ignorância...
Não o alimente deixe que morra até renascer...
Não finja que não viu! Não ignore...
Não o alimente...
JAGUARIBE
O que fazer...
meu coração é terra seca,
é flor de algodão,
é estio
ressecando o milho,
é sol do meio dia,
esfarelando o chão...
fiquei tão só como o rio,
como o rio surdo e mudo,
que serpenteava triste
como o jaguaribe
sem o seu jaguar...
o que fazer...
meu coração é rio seco,
sem eco, sem poema,
sem ecossistema,
nesse absurdo
sem serpentear...
Sulcos
Por entre as sementes que planto e cuido
Procuro raízes que penso fincar
Mas vem a seca e teima em matar
O fruto que pensei colher
Em meio à plantação
O mato cresce sem distinção
Abafando meus sonhos semeados
Na terra que arei com tanto cuidado
Os sulcos do solo
Se confundem com minhas rugas
Ambos criados sob o sol escaldante
E de péssimas aparências
Sou princípio do mesmo chão
Que aguarda mansamente por mim
E cava sulcos sem distinção
Em mim e no chão
Chão esse que há de me engolir
E para sempre me silenciar
E quem sabe, com sorte, fazer de mim
Adubo de minhas próprias sementes
(Nane-10/11/2014)
Cada tempo tem sua hora, a fonte seca, o dia vai, o emprego some, o dinheiro acaba, a voz some, o interesse parte, a fome dissipa, o desejo finda, a flor murcha, a água evapora, o coração para, a dor cessa, o corpo tomba... E na maioria das vezes não depende da vontade da gente mas do tempo, e não é um prognostico e sim, a existência em ação para que tenhamos que mudar de rumo pois, é com os novos tempos que caminham as novas possibilidades para que tudo retome só que noutro lugar.
ALMA SECA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não queria, mas quero amar de novo,
pra dizer a mim mesmo que tô vivo,
há um ovo que ainda me fecunda
e renova o motivo de viver...
Tenho andado vazio feito bolha,
feito porto isolado e sem função,
folha seca varrida pelo vento
em um chão desgastado; calvo; infértil...
A minh´alma secou, está deserta,
nem um sonho pra dar algum verdor,
uma dor dessas boas de sentir...
Pelo menos voltar a ser volúvel,
dissolúvel, poroso, permeável
como sempre não quis, me rendo e quero...
Não és folha seca a ser levada pelos ventos...a natureza exige esforço pessoal de cada um, para o encontro de seu destino!
odair flores
A SECA
Andando pelo meu roçado
Cabisbaixo e desanimado
Vejo a semente que não germinou
Porque a chuva não chegou.
Você aí que mora na cidade
Não sabe nem a metade
Do que é sofrer calado
Vendo este chão esturricado.
Sem a chuva não se planta
Dá secura na garganta
Até o bichinho do mato
Procura um novo regato.
Também não vem comida na mesa
Nem na minha ou da realeza
Pior ainda é que a água do quintal
Vai faltar mesmo sendo vital.
Senhor moço preste atenção
Nos clamores deste chão
A poeira é lágrima-seca-sentida
Desta terra que chora ressequida...
mel - ((*_*))02/09/14
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