Se Voce Chora eu Choro
Fale por Mim
Eu não falo a linguagem dos homens
Eu não posso expressar e lutar pela minha liberdade
Mas você pode!
Fale por mim
Quando você fala e compartilha o meu sofrimento você luta pelos animais que sofrem com eu.
Coisas que eu pensava ter domínio me atingiram de forma assustadora. Pensei que era por servir a Deus, ou uma guerra espiritual muito forte. Percebi que era bombardeado porque ainda era um alvo, porque ainda estava no raio da mira, ainda não tinha entregado tudo ao Papai, minhas preocupações ainda estavam entre a minha fé
Ela veio para salvar meu sertão, mas depois eu aprendo que não existe Maria bonita...existia apenas um lampião!
Eu vim do surburbio
O motivo eu não sei
Mas foi lá que eu aprendi viver um dia de cada vez
Eu cresci com muito choro e lagrimas de dor
O dia se resumia em sofrimento ou pequenos goles de amor
Cada dia era um sonho, e cada sonho uma esperança
Dormia toda noite querendo esquecer essas lembranças.
Minha mãe não sabia o que eu ia ser quando crescer
Ela queria que fosse engenheiro, mas eu não queria escolher
Todo mundo pois fé em mim, eu pensei que eu ia falhar
Não ligava para nada porque não sabia como ia terminar
Quando descobri que ia ser dificil, foi muito tarde pra melhorar
Mesmo com pouco tempo eu lutei pra não parar
Eu não pude ser engenheiro mas conseguir ser escritor
E no bairro simples que vivi, o surburbio me formou
De todos os sonhos que eu tive, pelo menos um se realizou.
"Eu só preciso entender"
(Valdeir Souza)
Eu não prefiro o faz de conta,
Eu só necessitava entender:
Se a vida era só aquilo mesmo,
Ou existia algo que eu precisava saber.
São tantas coisas, são minúcias,
Eu passaria minha vida tentando compreender.
O que leva os homens extingarem guerras,
Por fama, desejo, e poder.
Será que existe algo?
Algo que ainda não consigo ver?
Algo que conduza o homem a outra superfície,
Superfície de amor, de bondade, e de prazer.
Se isto é impossível, não importa,
Permanecer sentado não irá resolver!
Se existe uma saída para o ser
humano, bora lá,
Quero estar presente quando
isto acontecer.
Eu gostaria de dizer, a falta de empatia das pessoas não vai te afundar se não permitir, seu universo e regras tem um único autor, você! sim, você pode! você é!!!! vai lá, você consegue. O mundo ta tão cheio de vazios que se o mal deixar tocar, suas forças são automaticamente sugadas para lá. Não é fácil chegar e, vai lá, força, tenha paciência, você é seu guia, seu estopim de sabedoria. Mas é possível que tenhamos senso e habilidade de despertar esse poder de auto-suficiência. Sim, somos capazes. Lutas diárias precisam de nossas garras e de toda aquela calmaria que guardamos no canto do peito.
Buscar o sorrido do outro é meu alicerce, no qual eu acento uma construção de um futuro ideal que desejo. Buscar o sorriso é meu guia, meu parâmetro que indica minhas atitudes, o qual, eu me baseio para fazê-lo surgir, e quando surge eu sei que tenho feito alguém feliz.
Fazer sorrir é minha missão neste mundo cheio de dor, de sorrisos vazios de felicidade, o sorriso que busco causar é um sorriso de verdade, que quem sorrir não sorrir por vaidade, sorrir porque sente alegria dentro de si, sorrir porque sente amor, sente empatia, sente o prazer que é estar em boa companhia.
Se for pra eu ficar, que seja para eu te ajudar até quando não precisar de mim. Pois ficar, te ver se machucando e não fazer nada, infelizmente não consigo ser assim.
Uma dose diária de sabedoria é o que eu preciso
Ao acordar botar em prática
Bater na cabeça como o impacto de uma chuva de granizo
Parecendo leve, mas com a força de uma trombada
Para afastar a perturbação que em minha cabeça passa
Os goles de feridas, que tomo em forma de palavras
Por favor, Deus, me afasta
Dos mísseis que vem de encontro comigo
O caçador vindo em busca da caça
Faz-me ser de novo aquele menino
Que em meio à tempestade, encontrava graça
Faz-me enxergar que nem tudo é desgraça
Que a vida é tão bela como o jardim de uma praça
Que acolhe os melhores e também os piores
Não importa por que, não importa o sentido
Guia-me para que eu não retruque com golpes
Ser puro é minha dádiva ou minha dúvida?
Mostre-me a verdade dessa incerteza e me olhe
Ou muda o Mundo ou o Mundo me muda.
Não tive discernimento antes quando era o que eu mais precisava pra não sofrer os atuais problemas que me atormentam
e eu leio uma poesia antes de dormir
e sinto desesperadamente cada palavra na minha pele
cada verso,
cada sentimento,
e parece que estou prestes a explodir.
eu sinto um tamanho desespero
porque preciso achar algo que me descreva
algo que me explique de algum modo
mas eu não encontro nada. eu nunca encontro nada. eu não me encontro. procuro em outros livros de poesia algo que me explique
que diga o que estou sentindo
mas pacece que a poesia não é mais suficiente
parece que nada me descreve
parece que não sinto nada mesmo sentindo um turbilhão de coisas.
a qualquer momento eu vou explodir, e não quero estar aqui pra ver o caos se espalhando. me desculpe, mas dessa vez, não está tudo bem.
Eu entendo a plenitude, considero inclusive a linearidade das sensações de uma beleza irreparável, algo que de fato não se deve contestar, mas em mim isso segue oscilante demais. Momentos de uma felicidade inegável, de uma luminosidade tocante, como a observação de gente amada reunida, por exemplo, em contrapartida fases de incessante falta de sensações, sem cor, com a palidez desaforada de um triste azulejo branco encrustado na parede de um corredor de hospital.
Não entendo a felicidade constante, não entendo essa ode ao ser feliz o tempo inteiro, quase que como obrigação. Sou cercado de esquinas onde a vida se torna intolerável e isso não se deve ao fato de um olhar pessimista, eu sei olhar ao meu redor e contar todas as minhas bênçãos. Acredito que essa rejeição expectante, que essa intolerância viva venha justamente de tudo o que nos envolve e que pérfido dolorido ou nulo.
Sentir-se infeliz, entristecer-se, passar por uma fase em que a vida se torna intolerável também faz parte da completude que é existir, é no contraste que aprendemos a reconhecer nossas graças, é na intolerância pelo que é atual, por todo o cenário desastroso em que vivemos que aprendemos a reconhecer o que abre a nossa ferida interna.
Quando a vida fica intolerável é justamente quando ela se aprofunda, quando ela invoca a reflexão, quando toca a consciência, quando aflora nossas questões internas. Quando a vida fica intolerável é justamente quando aprendemos sobre nós mesmos, quando administramos a própria solidão, quando identificamos relações debilitantes.
Felicidade é a superfície, é quando o mar perde a profundidade e termina em uma coisa bonita e mansa que chamamos de praia, felicidade é rasa, é a bolha do conforto que criamos a nossa volta, é o que não nos permite ver além da própria felicidade. Felicidade é bonita, é necessária, mas não abre brechas para grandes reflexões.
Por outro lado, o intolerável da vida é quando o mar se aprofunda, é onde o sol não bate, é quando poucos nos suportam, é na negação das profundezas que fazemos bobas entregas superficiais, é na negação do intolerável e do difícil da vida que surgem as relações por conveniência a aceitação da comodidade em detrimento do que se é, os relacionamentos por medo de estar só. É na negação do intolerável da vida que a gente cria artifícios de felicidade momentânea, que alguns se entregam a vícios e às relações descartáveis.
Em contraponto a essa negação eu aprendi a reconhecer que tudo bem se eu for um pouco triste, que faz parte eu zelar pela vida quando esta se torna intolerável, que aplacar dores particulares faz parte da beleza e da completude que é estar aqui, que repensar sobre o meu caminho é o que me leva além e que a contrapartida é uma felicidade consciente, que vem e que sempre virá quando eu souber conhecê-la, ao invés de ficar perseguindo-a com tudo que for superficial demais.
A sua boca...
Sussurra rouca...
Me deixas louca...
Eu tiro a roupa...
Coloco a touca...
E digo, vê se não ronca!
Pedro Marcos
Anoitece outra vez
Acaba mês, começa dia
Se eu conhecesse a verdade
Contava pra todo mundo
O valor de cada segundo corrente
Existente roda do tempo
Onde cada momento
Representa a uma ínfima engrenagem
Um fragmento de fração
Eu penso em nem pensar, mas penso
No silêncio do relógio, que tiquetaqueia
Permeando o bojo da vida
Fortalecendo o fraquejar da vontade
Que eu sei, haverão de ecoar
Por toda uma eternidade
Perdidas, irremediavelmente perdidas
Por detrás do vidro convexo
Que expõe pra todos nós
E ao mesmo tempo nos afasta
Dessa relógio gigante, chamado Universo.
Impedindo-nos de tocar nos ponteiros
E parar, nem que fosse por um único instante
O tempo que se vai ...e nos arrasta
Pra algum lugar muito além
de qualquer coisa que talvez
Alguém pense em chamar de fim
E enquanto isso
Amanhece outra vez.
Edson Ricardo Paiva.
Amanheci quase um ET, pronto para te abduzir...
Tuas curvas eu quero seduzir...
Vou arrancar tua roupa...
Delicadamente, beijar tua boca...
Fazer o dia virar noite, no maior aconchego...
Prepara-te, pois vou tirar todo o teu sossego!
Pedro Marcos
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