Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes

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⁠Fragilidade

Na casca dura que cobre teu corpo
Tão frágil te vi hoje,
Como menino assustado
Que não tem para onde ir.
A dúvida pairou em você
E quem você é
Ficou perdido no seu ser.

Inserida por Shef

⁠Hoje eu vi o abandono
caído no chão
perto do meio fio
num ninho vazio
sem ovinho
sem passarinho...

⁠Minha ambição é alcançar a humildade máxima;
Mas como saberei se sou humilde?
Como saberei estou vivendo uma mentira?
Deus, me explique!
Não consigo viver sabendo que estou magoando outras pessoas;
Eu quero ser humilde mas não posso querer;
Como é possível isso?
Eu queria que fosse possível.
Eu cheguei à uma conclusão precipitada;
Que pode dizer o que eu quero;
Eu realmente depois de meditar muito;
Descobri que não sou humilde
E que todo o tempo que gastei foi em vão;
Por favor Deus, perdoe os meus pecados, os meus inimigos não me perdoam.
Eu tentei, eu tentei;
Quantas vezes meus inimigos me abateram;
Quantas vezes eles tomaram decisões precipitadas;
Eu queria uma segunda chance;
Minha vida não é mais a mesma;
Eu só queria meu antigo amor de volta;
Meus antigos amigos de volta;
Por quê? Por quê devo sofrer mais?

⁠Eu desconheço uma casa construída sobre a Rocha que tenha caído com a tempestade, nunca vi também alguém que segue uma estrada torta chegar no fim da viagem, pois na vida há um padrão que importa e só chegam lá os que nele agem.

Vejo o futuro mudando com cada ação que faço, tem horas que fico me perguntando como seria agir no acaso, não se preocupar com o que minhas ações estão gerando a curto, médio e longo prazo.

Mas não ache que sou capaz de prever qualquer coisa sobre o futuro, sou só um jovem tentando ver alguma luz nesse mundo obscuro, afinal quem nunca quis entender o que vai acontecer além desse imenso muro? Ou o quanto o sentimento que envolve seu ser é de certa forma seguro? melhor deixar acontecer, deixar o rio do tempo percorrer seu próprio caminho pro futuro.
25/10/20

Inserida por GABRIELBRANDAO

⁠Eu me vi chorando e ouvindo Ney Matogrosso cantar “retrato em branco e prato” sem entender o porquê. Eu não sabia se chorava porque havia perdido o Rick, se eu o amava, se o queria, porque eu já nem sabia mais nada! Eu me sentia um lixo e nem estava de TPM para isso. Parecia que ele tinha ido para sempre e isso era muito triste. Eu abracei um travesseiro chorando e pensei que as palavras dele foram ásperas, foram rudes! Ney cantava e eu sentia que a música era para mim pois eu me sentia uma tola procurando o desconsolo que eu cansei de conhecer. Eu escrevia, eu trazia o peito repelto de lembranças do passado e colecionava um soneto, uma carta, uma porção de sentimentos e palavras. Eu negava o amor que eu sentia pelo Rick, evitava, mas parecia que ele voltava a me enfeitiçar como se eu fosse uma tola e não tivesse me imunizado para o vírus que era o amor dele. Eu não sei na verdade o que eu sentia pois parecia que eu sentia de repente todo amor e toda dor do mundo e isso vinha tudo de uma vez e caía sobre mim como se eu fosse acertada por um raio e isso me deixava subitamente tonta!! Eu não queria ficar com o Rick, mas não queria perde-lo, diário, e eu sei que você vai dizer que isso é egoísta, porque é! Eu o queria amarrado, preso a mim do mesmo modo que eu fui presa a ele por anos, mesmo sem eu querê-lo agora.

Inserida por audreyponganborteze

⁠Acho que meu coração é masoquista, porque eu nunca vi um infeliz, para gostar de sofrer e sentir dor igual a ele.

Inserida por anna_paz

⁠Eu perdi minha fé. Por causa disso, não vi o que estava ao meu redor. Albert Einstein disse que existem apenas duas maneiras de viver sua vida. Uma é como se nada fosse um milagre e o outra é como se tudo fosse um milagre. Sou a primeira a assumir que não estava vivendo minha vida como se tudo fosse um milagre. E eu perdi muita coisa. Milagres estão por toda parte.

Inserida por pensador

⁠Ele: te vi hoje
Ela: onde?
Ele: na rua dos meus sonhos. De mãos dadas comigo

Inserida por musofico

Desde o dia que eu te vi;
Não tiro você de mim;
Desde o dia que te senti;
Não tiro você do coração;
Quando olho uma imagem sua;
Apenas entro em admiração.⁠

⁠Observando uma imagem minha, de alguns bons anos atrás, vi uma mulher, uma menina tão forte, tão guerreira.
A gente navegou muitos mares, atravessamos desertos, caminhamos por caminhos cheios de pedras e espinhos.
As vezes encontrávamos algum descanso, mas na maioria dos dias era tempestade e mar violento.
Mas digo pra você, minha querida eu do passado, que estamos bem, estamos felizes e num belo oásis, providenciado por Deus.
Obrigada pela sua garra nessa fase da nossa vida.
Com amor, eu do presente!

Inserida por Marieci

⁠Na primeira vez que conversei com você eu vi o brilho do seu olhar, maior que o brilho das estrelas e mais agradável que uma noite refrescante.

⁠Berlim/DDR 11 setembro 1974
11 de setembro
Eu vi,
Vi rio convertidos em mortos,
Aço debilitado de dor,
Vi a solidão no olhar distante
Corpos rasgados – qual papel solto no terror da noite –
Vi o sol se ocultar de todos, temendo a tudo,
Vida de pedras chorar espinhos,
Corações partidos em linha de metrô.
Esperanças mortas no da lúgubre perfídia,
A paz, justiça fugindo de tudo e todos
Consciência pressionadas
Chispar das chamas de letras indeléveis
Um asqueroso rugido da besta enraivecida
Que dos lábios descarnados víboras escorriam
Vi,
A história trinta anos retroceder
Mi com ânsia devorados.
Eu vi o milhões de sonhos com ânsia devorados.
Eu vi o ódio na sanha violenta
A impotência diante dos fuzis.
Vi a razão sentida e humilhada,
Arfar do vento trio atordoado.
Vi o presente se tornar passado
Vi o futuro já não poder chegar.
Quão triste era.
O vinho azedo com sangue derramado
Mulheres em gritos:
- Seria parto ou decepção?
Fardas outrora cantadas e aplaudidas
Saqueiam o povo, aterrorizam os e matam.
As avenidas entes engalanadas
Abrem-se em chagas
Corpos deformados, sem nãos sem pés
Brotam qual água de sangue das feridas
Evaporaram-se os vivas, cantos e olés que enchiam os estádios
As arquibancadas cedem lugar para fila de torturas.
A morte viva quer se impor a vida viva,
O tétrico e pútrido, ao festivo e são.
Ar irrespirável de múmias putrefatas
Impor-se ao aroma da flor da esperança.
Vi,
O vermelho tingir até aos altos a cordilheira
A valentia de um povo consciente
Não se curvar diante a prepotência.
Eu vi,
A dor correr.... Correr...
Com seus cabelos soltos e vestes desgastadas
Bradar ao mundo:
“Agora vedes aonde chegam os lacaios,
Pregoeiros da fé, justiça e paz?
Que fazei vós
O mundo experiência
De muitas guerras, injustiça e opressão?
Que fazei vos
Donos da riqueza
Poder humano e fonte de poder?
O cobre derretido as entranhas de um povo queima
E o ouro alheio sarcástico dobra-se em gargalhadas
Watergates, Dawsons e Vietnames,
Ilha das Fores, Auschwitz ao mundo oferecem.
Que fazei vós?
Mas...
As sempre mãos amigas erguem-se em vozes.
Os mortos de quarenta, das tumbas levantam-se e coros
O coração do mundo arde, surgem gritos de oposição
Fotos da besta de óculos e lábios contraídos
E a cruz maldita, para os lados contorcida
Uma vez mais mutila e doce
América Latina.

Inserida por ARUTANACOBERIO

⁠Eu vi Deus me tirando de buracos profundos
Vi Ele me guiando em meio ao caos

Eu vi Deus insistindo quando eu já tinha desistido
Eu vi Ele me pedindo para sorrir Qusndo Eu só sabia chorar

Eu vi Deus estendendo a mão no dia da minha maior queda
Eu vi Ele oferecendo perdão quando eu merecia condenação

Eu vi Deus concertando o que eu estraguei
Eu vi Ele me dando uma nova chave

De novo
De novo
E outra vez

E quando eu pensei Que suas misericórdias haviam se esgotado
Ele veio E me pôs novamente ao seu lado.
...

E eu vivi tudo isso
Só para te dizer
Independente do que aconteceu
Deus ainda ama você
Não é o fim
É apenas a chance
De recomeçar

Inserida por rodrigosiza

Procrastinação de mim

Eu me adiei
Protelei meus sonhos
Deixei para depois meus planos
Uma vida de epitáfio
Onde o deve vira devia
Deixando a vida passar por mim dia-a-dia
Não queria morrer de passado
Não queria morrer de futuro
Quero e vivo intensamente o presente
Eu. “ caçadora de mim .

Inserida por maiaaraujoeducacao

⁠"Sem palavras"
Fui ao mercado comprar palavras, vi umas bem baratinhas, promoção leva três paga duas. Encontrei algumas bem sofisticadas, em estado de dicionário, entre as latas de adjetivos, comprei só duas, estavam caras. Pedi ao moço que me cortasse uma frase ao meio, antes da conjunção adversativa, não estou para conflitos. Enquanto a menina embalava uns paradigmas frescos, que tinham acabado de chegar, encetei diálogos lacônicos com o seguinte da fila. Ele também sem palavras, afinal ainda não tínhamos passado pelo caixa, concordou com umas poucas interjeições que lhe restavam. No caminho, entre as gôndolas, vi umas umas palavrinhas espremidas entre verbos no imperativo, não resisti, comprei-as também e sem saber quando e se poderia ainda utilizá-las. Já perto do caixa lembrei-me que precisava muito de uns clichês, mas a prateleira estava vazia. Peguei umas catacreses meio murchas e vim embora.

"Não conheço o autor, foi postado nas redes por João Bosco dos Santos e
Ado Galvão)

Inserida por Superjujar

⁠DESVENDAR

Andei de olhos abertos por vales vazios
Neles vi o que não devia
E quando os olhos fechei
Divisei os traumas de meu caminho

A cada passo é um novo motivo para desistir
Continuei sem o direito de ir
A um metro de retroceder ao avanço
Recorri ao último falhanço
A causa do meu cair

Antes que me levantasse, olhei tudo ao meu redor
E quando me levantei, o caminho já estava cheio
Repleto de motivos para prosseguir
E eu não o segui

Troquei de estrada
Mudei a velocidade
Vaguei pelo nada
Guardei por medo minha mentalidade

Revendo velhas dores, me senti hodierno
Fiz das lágrimas adubo para o terreno
E de tanto pensar, cai novamente
Vi o sentimento latente
Que de tanto lembrar, esqueço

Nessa viagem, não me falta receios
Falta coragem
E nessa passagem
Termino sem início e fim
Apenas com meios

Inserida por FilipeFeros

⁠RE/SINTO

Quando vi que mundo estava perdido
Encontrei em meus malogros um motivo
Para continuar desistindo de mim
E outro para avançar ao desespero

Se não fosse a minha loucura eu já teria enlouquecido
Depois que escrevi um brado de socorro a Deus
Tornei-me responsável pela sua depressão
Quanto mais grito, percebo o silêncio que faço em meus versos
Em comunhão com a solidão, vejo que meu tormento é polivalente

Penumbre são minhas decisões
Que me acedem e apagam o desejo da morte
Desperto e adormeço no mesmo pesadelo
O sonho se tornou meu inimigo

Não existe tristeza mais triste do que eu
Preencho-me com vazios e doses de veneno
Que bebo enquanto beijo meus pecados
Embriago minha mente com as mentiras que não acredito

Nada sai como planejo, pois desisto antes mesmo de pensar
Meu único erro é ser eu
Fracasso diariamente tentando me enganar
Não sei nem o que escrevo, não sei quem sou
Mas tenho certeza que morto estou

Inserida por FilipeFeros

⁠Parecia abismo,queda livre de um penhasco,abri os olhos e vi que a vida estava me ensinando a voar.

Inserida por BrioneCapri

⁠Cravei nas paredes da caverna tudo que vi lá fora, aqueles que seguem a sombra podem acabar comigo, mas não podem acabar com a ideia de libertação do corpo e alma.

Inserida por Vinischuartz

⁠Eu vi minha Avó -

Eu vi minha avó chorando
aos pés da virgem Santa
e vi a santa deixando
nos seus olhos nova esperança.

Eu vi minha avó secando
suas lágrimas de dor
nas estrelas fixas do manto
da virgem cheia de amor.

Eu vi minha avó pedindo
mirando o rosto de Maria
e a virgem Santa, ouvindo
as rezas que ela tecia.

Eu vi minha avó partindo,
serena, pela estrada,
ia ao encontro, sorrindo,
da Senhora da Orada.

Inserida por Eliot