Se Toca eu te Amo
Quando toca uma cordiona...
Lembro da china que foi minha dona...
E uma ansiedade no peito do ronco dos baixos...
Lembrando dos teus negros cabelos de longos cachos...
Em que o meu peito perfumava...
Na hora em que tu te deitava...
Pra receber um cafuné...
Que saudade de ti mulher...
Quando toca uma cordiona...
Mesmo não te tendo mais, meu coração não te abandona...
Eu gosto da poesia por isto: porque faz bem
Quando toca na alma, alimenta e sustenta o
Espírito, ao invés de promover e de manter
O lixo do materialismo, o mal do luxo físico!
Guria da Poesia Gaúcha
Arco-íris
O vento me toca, diz que vai chover.
A brisa se choca, medo de se perder.
Os pássaros correm, fogem pra não molhar.
A gente se espanta, a pressa faz não olhar.
A chuva nos tranca faz franca buscar abrigo
O cabelo molha e agora: “Se alguém me ver?”
A gente destranca, percebe não ter perigo.
Se molha e implora, dilúvio acontecer.
O sol vem surgindo, quase que deprimido.
A chuva estanca e ao vento os algodões.
As gotas e os raios trazem o colorido
Aplausos ao “íris” e suas emoções.
Já quis muita coisa, uma casa na árvore, ver a neve, tocá-la, criar um boneco de neve, levar o boneco pra casa na árvore, criar uma casa de neve... na árvore, fazer uma árvore de neve, ou um boneco de árvore. Não importa. Já quis muitas coisas, de várias formas. Eu costumava sonhar, e pensar um pouco além. Mas quanto mais você sabe, menos desejaria saber. Eu quis a casa na árvore, tive, e no dia seguinte aquilo era apenas um monte de tábua em cima de um tronco, e eu era um idiota. Quis ver a neve, demorei quase vinte anos pra isso, e quando vi, descobri que era tão interessante quanto dentro da minha geladeira. E eu era um idiota com frio. Cheguei a imaginar que havia algo mágico por trás de tudo, um duende ou o Jack Frost, era bem mais legal na minha cabeça. Os filmes nos passam essa ideia, mas não dizem que você vai furar a mão com o prego e pegar pneumonia. Saber demais estraga a magia. Ando evitando fazer perguntas pras pessoas que amo, assim consigo amá-las por muito mais tempo.
A morte me toca todos dias por ter amar
Sinto meu coração partido por tanto te amar
Sintonia é um esfera de cores nesse vazio
Meu amor é deixado na eternidade,
Olho cada momento de vida perpetua,
O gosto do sangue é a vida
Perdida em um manto de amores,
O sangue eterno na chama da paixão.
Toque meu coração sinta o gosto do amor...
Viva na eternidade com gosto eterno...
Solitude nos toca...
Ponto frio, intocado pela ignorância...
Território sem ardil...
Tardio pensamento.
Nas sombras...
Puro temor...
Vasto mesmo que a frieza de tua alma
Seja apenas uma para sempre.
Queria tanto poder tocá-lo... Sentir um abraço bem apertado dele. Tocar as mãos dele, e beijar-lhe os olhos e as pálpebras e a alma!
Quem canta, toca e compõe
traduz-se na mais pura inspiração...
E para qualquer forma de tristeza,
há de vir sempre uma nova canção!
No seu silêncio eu sonho, eu te vejo.
Nos meus sonhos, eu sinto voce
Nos meus sonhos, voce me toca.
Nos meus sonhos, voce consegue me ver e falar comigo.
Nos meus sonhos, nós nos amamos.
Nos meus sonhos, é que eu sinto o seu cheiro e sinto seus beijos.
Ah! doces sonhos onde eu sou feliz.
É lá em meus sonhos, que realizo meus desejos, de sentir o sabor dos seus beijos.
Nos meus sonhos não existe bloqueio e nem barreiras. Só amor.
Onde eu sinto os seus braços, e no seu silêncio eu posso fazer o que eu quiser, porque é o meu sonho e nada mais.
Sei que ela não vai ligar, mas deixa eu fazer essa cara de bobo cada vez que o celular toca. Eu gosto!
Naftalina
Vestiu-se cheirosa de naftalina
No âmago um sonho dos tempos de menina.
No toca fitas o som da ilusão
Um gosto frio de café.
Um ruído sem refrão
Cheiro mofado de cabaré.
Uma algazarra de todo lado
Lábios duplos avermelhados
Fumos da sala pelo ar espalhado.
No armário suas nove horas.
Uma voz bêbada e um trocadilho hilário.
Teve o remorso corroendo
Frustrou o sonho de ser amada
Suicidou-se tanto
Que acabou morrendo.
O vento que toca os teus cabelos e te causa arrepios, carrega consigo teus pensamentos e teus desvios. Tua boca que se abre, como quando eu te beijo, traduz a tua ânsia, teu desejo e a tua força. Suspiros. Toda tua imagem, toda tua cena, toda minha sina. Toda nossa vida. Todos nossos casos, descasos. Todo nosso filme, história. Todo teu cheiro, essência. Meu desejo, assim como toda minha roupa, ao chão. Todos meus sonhos, você. Todo meu nada, você. Um mundo, cafés, sorrisos, abraços, livros, letras, formas, eu. Tudo isso, sem você, nada.
A ESPERANÇA
Oh esperança. Como parece distante.
Quase não consigo tocá-la, mas ao ver o Cristo ressurreto a sinto mais por perto.
A esperança não tem idade e não depende do tempo.
Ela foi cravada em nós junto ao prego que na cruz cravou o inocente.
A esperança é como o ar que respiramos; não o vemos, mas sem ele morremos.
A esperança não foi inventada, dizem que em Gêneses 3.15 ela foi criada,
Mas na presciência de Deus o Cordeiro foi morto antes de o mundo ser criado.
Então antes de tudo existir, podemos dizer: Haja Esperança.
Às vezes no silêncio da noite, quando toca Cetano Veloso, e eu estou acordada apenas ouvindo o som da minha respiração, logo penso, e não deixo de existir...
- Essa musica é um "marco" para o famoso: Amor que fora perdido. Me sinto em luto por uma pessoa com vida. - E eu fico imaginando nós dois...
"Ah se meu sonho invadisse o seu".
no meio da multidão não mais que toca teu coração,
simplesmente deixo para observar sentir quem sou,
além pequenas pronuncias dei destino tomar conta,
amo profundamente com certeza que nunca deixaria
entre as gotas da morte bebo meus sonhos que nunca
são comuns mesmo caço entre seus maiores pesadelos.
[...] Como tudo que toca, adoro quando há uma discussão muito inteligente daquelas em que se deixa as palavras, ficando apenas o silêncio.