Se for Triste Carlos Drummond
Em meio a tantas guerras
transbordava a calmaria
em meio a tantas lutas
sorria
dividido entre o céu e o inferno
entre o interno e o externo
ele dizia
-o caos é minha alegria
-me acalma
dizia o ser sem alma.
Calçadas que cruzamos
Ainda escuto sua voz no trânsito, estamos rindo
Acima de todo barulho
Meu Deus, estou tão triste, sei que terminamos
Mas eu ainda te amo, amor
"Ela tá de batom vermelho"
Ela não se importa com os teus elogios
Porque por ti ela não tem desejo
E sempre da fora
Em quem quer dar um beijo
Mas hoje é sexta
E ela tá de batom vermelho
Ela, maluca,
Se perdeu querendo se encontrar
Mas se encontrou
E agora pode voltar
Quando tudo acaba triste
É por que foi lindo e...
Ela, maluca,
Se perdeu querendo se encontrar
Mas se encontrou
E agora pode voltar
O Meu Coração Ela Partiu...
O Amor Dela Sumiu...
O Inimigo Mais Um Vez Sorri...
O Otário Foi Eu
Por Acreditar Em Algo Que Nunca Existiu
me deito à noite e começo a chorar
me sinto tão só rodeada de pessoas
me olho no espelho, mas não me sinto bem
me dá uma dor no coração
só queria fugir pra longe
escapar do mundo
peço socorro às almas que me rodeiam
peço perdão àqueles que me odeiam
estou com medo, medo de isso tudo não passar...
Admirável aquele que deixa de viver para si mesmo para viver pelo próximo, e que é feliz por simplesmente estar fazendo alguém feliz, que faz tudo de bom grado sem querer nada em troca, que dispõe de tempo, pois o tempo é o melhor que alguém pode oferecer para outra pessoa.
"Tem dias que você sorri, tem dias que você chora. E tem os dias no meio desses, que você ri e chora. "
Só queria que me entendesse e não me julgasse tanto. Dói quando falo dos meus sentimentos pra você e age como se não fosse nada.
É com essa dor que aprendi, que o motivo dos meus problemas, foi eu continuar a insistir o que não dava para mim.
Às vezes penso que na biblioteca da vida, na sessão do amor há mais histórias de decepções que finais felizes
O amargor do crepúsculo
Novamente os sintomas da angústia explodem em meu peito, uma dor tão forte e incessante.
O ar me falta, a lua cresce, nada me desce, o frio entra, o coração padece, o dia amanhece, mais uma vez acontece, o triste ciclo da tormenta, de um ser que tanto lamenta e carece de uma nova versão de si.
Aquele olhar transparecia uma tristeza que nada se assimilava com ironia. Era simplesmente uma verdade pura e triste. Verdade de quem se cala para fora e se abre para seu próprio eu. Desespero calado que se torna verdade definitiva. Sem volta. Já que faz parte da própria vida indigna e que apodrece um pouco a cada dia. Como um ovo roto que esconde em sua frágil casca aquilo que os outros não querem ver em você.
Muitos vão estar com você pelo o que pode oferecer, pelo o que tem, muitos vão fingir ser seu amigo, mais depois que amadurecemos percebemos que muitos se vão, e no momentos difíceis e que percebemos quem valeu a pena manter ao lado!
Lá está ele, em uma casa solitária, com luzes acesas. Na estante, fotografias antigas, pessoas importantes, momentos que o fazem lembrar do que passou e se perguntando onde estão aquelas pessoas. Não há ninguém ao seu lado, com exceção de seu fiel animal que o olhava, deitado naquele chão, ele sempre ficava naquele canto da sala quando chegavam, ficava lá até o cair da noite, o qual acontecia minutos depois da chegada deles. Não vejo ninguém ir lá há tempos. Não consigo ver com nitidez o que ele está fazendo por conta da janela embaçada, devido aos pingos de chuva, a tarde estava escura, diferente de seus cabelos. Mas parece que estava sentado, na velha poltrona, de olhos fechados, com seu amigo, o qual recebia carinho. Com a outra mão segurava aquele retrato, como sempre fizera. Depois de alguns instantes, um barulho, seguido de um latido, semelhante a um uivo. -Finalmente as luzes foram apagadas. -
Diz que não quer ser amada
E que seu amor já basta
Quem sou eu?
Eu não sei se você percebeu
Que eu ando tão triste pensando na gente
E lembrando o que a gente viveu
Meu coração não é tão quente como era antes, com as diversidades da vida ele foi ficando frio como o Polo Norte.
Pequenas lenhas estão ao redor, infelizmente não sei quanto irá durar, querido fogo... Não venha a apagar.
O Ultraje da solidão
Um coração custodiado
Não sabe o que é aflorar-se mais
Em mansidão aparente, Um rosto tanto calmo, por dentro pandêmico, quem diria se o visse?
O exílio é perigoso, mas é onde encontro o meu eu mais próximo do gênese,
Viciante, tanto pensar, pra que me culpar?
Deveis apenas seguir o rebanho?
Só busco ascender, conectar e talvez desafrouxar os laços que me confinam ao pretérito
Porém tão fácil dizer
E difícil demais compreender cada dia minha existência
E o que tanto me amarguras
