Se Fiz Ta Feito
Miragem
(Quadra)
Ela chega e me encanta
Fico bobo feito criança
É minha menina e santa
Que ama e não se cansa
O marketing é feito de estratégias assim como um líder, gerente ou seo. O respeito deve seguir como critério de avaliação antes de qualquer cargo.
Um lugar é feito da presença de quem se senta à mesa, não do nome na porta.
Lembre-se: Arsanji é o nome nessa porta.
se o amor fosse feito de carvalho
haveria nele uma marca de todas as vezes que eu não desisti
Riz de Ferelas
Pensei que morreria no dia em que você partiu.
Meu coração, em agonia, debatia-se feito ave ferida,
e o ar, rarefeito pela dor, mal encontrava espaço em meus pulmões.
Acreditei ser aquele o meu fim —
e o desespero, como mar em fúria, quase me tragou,
enquanto lágrimas silenciosas transbordavam
e afogavam cada recanto do meu leito.
Mas o sol nasceu... e eu não morri.
O sol segue nascendo, teimoso e brilhante,
e eu sigo com ele — mais firme, mais inteiro,
descobrindo que não era sua ausência que me definiria,
nem sua indiferença que me enterraria.
A vida canta, e eu… escolhi dançar com ela.
Cansada Gauchada
Bah, que canseira! O passado na frente, feito sombra comprida.
Nem deu pra ajeitar o cabelo, nem pra lavar bem a vista.
Ele não espera a gente acordar, já chega dando pitaco,
Com a voz grossa que nem carreta atolada no barranco.
Tem dia que ele vem que nem potro xucro, relinchando de raiva,
Me xingando que nem se eu tivesse roubado a última prenda.
Me bate que nem peão castigando o bagual teimoso,
Quase quebra a alma da gente, deixando um gosto amargo.
Cada dia uma prosa diferente, um jeito de chegar mais perto.
Hoje ele veio que nem chuva de outono, pesada que só.
Tão pesado que a cabeça ficou baixa, os olhos sem brilho certo,
Quase que nem consegui olhar pra cima, feito gado no brete.
Botou um peso nos ombros, na mente fez um nó apertado,
Me senti um nada, que nem folha seca varrida do terreiro.
Tem dia que ele me leva pra longe, num rancho abandonado,
Me bota num sofá velho, de frente pra um caixote preto.
Aí ele liga a tal "televisão" da memória antiga,
Bota umas fitas empoeiradas, de quando a vida era outra.
Cada dia um filme diferente, uma história que me castiga,
De um tempo que eu mesma vivi, mas que a alma não mais suporta.
Ele grita no meu ouvido, que nem vento minuano na janela,
Como se Deus tivesse virado a cara pra essa pobre chinela.
Hoje a lágrima escorreu cedo, que nem orvalho na grama,
Pedi pras forças do céu, pra aguentar essa cruz que me chama.
Sei que não errei tanto assim, pras palavras do passado doerem tanto,
Sei que muitas vezes não devia escutar, mas a gente se entrega.
Mas lá dentro também tem uns "e se" que a gente carrega no canto,
Umas verdades que eu escondo, pra não piorar essa peleia que me pega.
Amanhã, ele vai ter mais fitas pra mostrar, pode apostar,
De coisa que eu não fiz, de rumo que não consegui mudar,
De quando a cabeça era mais fraca, sem tento pra lidar.
Me agarro nas rezas, nas conversas longas com o Divino,
Pedindo perdão pras pisadas tortas, pras dores que me abatem.
Sentei com Deus hoje cedo, com o passado ali, ladino,
Um café quente na mão, o cabelo em desalinho, os olhos que ainda batem.
E chorei que nem criança perdida na neblina, sem ter pra onde correr.
Porque sei que agora, nessa hora amarga que me invade,
Não consigo achar um jeito de botar um ponto final nessa saudade.
Só Ele, lá de cima, pode me dar um milagre, um perdão verdadeiro,
Pra esse passado que judia tanto do meu presente altaneiro.
Só assim, quem sabe, consigo rabiscar um futuro mais inteiro
Viver — ah, viver! — é morrer em prestações diárias,
como um empréstimo mal feito ao universo.
Não há justiça no tempo.
Não há lógica nas intenções.
É uma punhalada embebida em perfume barato.
A inveja, a rejeição, e essa miríade de pequenas mortes sociais,
são os pregos do caixão onde nos deitamos acordados, sorrindo,
porque aprenderam-nos a chamar isso de vida.
É essa dor que não nos mata porque nos quer eternos.
Ah, se ao menos a consciência fosse um pouco mais burra,
ou o coração menos estúpido,
talvez o simples ato de respirar não doesse tanto.
Universo de Dentro
Carrego um céu que ninguém vê,
feito de estrelas que brilham por fé.
Não sou espaço, sou explosão,
um infinito em combustão.
Pedido feito
No próximo pedido quero um pacote completo de amor,
quero o amor prime sem cortes, sem holofotes, sem fofocas, sem perdidos ou virotes,
quero o amor durável, saudável e muito palpável,
o pagamento será a vista, então, quero de troco um amor sem recaídas,
o pedido foi feito, agora estou a espera de um amor de valor, um amor surreal , o amor sagrado.
Certa vez, vi uma mulher sentada sobre um trono feito de espelhos estilhaçados. Ela vestia branco, mas suas mãos estavam manchadas de tinta dourada, e sua boca proclamava nomes que não eram o dela. Ela se dizia noiva, mas já havia se deitado com reis demais, cada um deixando nela uma semente, e de cada semente, nascia um novo nome, um novo credo, um novo dogma, todos clamando por serem filhos legítimos de um mesmo Pai. Mas quanto mais filhos ela gerava,mais distante parecia daquele que lhe prometera o altar. Alguns desses filhos ergueram templos de ouro, outros, púlpitos de ódio. Uns gritavam "graça", outros sussurravam "poder", e muitos aprenderam a vender milagres como se fossem especiarias. Os mandamentos foram escritos em rolos de marketing. As virtudes cardeais tornaram-se decorações de vitral. A caridade tornou-se performance. A temperança, um texto esquecido. A prudência, uma ameaça. A justiça… silenciada. E o Pai? O Pai foi reduzido a slogan. Um nome jogado em guerras políticas, um refém de interpretações convenientes, um pretexto para se construir impérios sobre a fragilidade do rebanho. Quem era a mulher que dizia gerar o sagrado, mas paria o profano? Quem multiplicava em nome do Uno, mas diluía sua essência a cada parto? Quem prostituiu as virtudes e quebrou os mandamentos sem sequer corar?
É uma solidão tão real que não cabe dentro do peito, que escapa dos olhos, que corta feito lâmina que ninguém vê chegando.
O mundo é feito de injustiças, tais como o mínimo de concordância, em qualquer área, se você é amigo do rei terá todos os benefícios da camaradagem, se não sofrerá retaliações. Realmente o mundo é injusto, mas nunca irei me dobrar a esse sistema, porque minha dignidade, honestidade e caráter vale muito mais, enfim ...
Rebeca em Flor
Rebeca não é uma flor só.
Ela é um jardim inteiro, feito de contrastes suaves e intensos,
uma alma que dança entre o sutil e o inesquecível.
Ela tem a delicadeza da rosa,
que encanta sem esforço,
e a elegância que não precisa falar alto — basta existir.
Carrega a graça da flor de cerejeira,
com uma presença leve, quase etérea,
mas que permanece viva na memória,
mesmo quando o tempo passa.
Tem a feminilidade e a sensualidade do hibisco,
não vulgar, mas natural —
como quem floresce sabendo o valor que tem.
É girassol em movimento,
olhos voltados para a luz,
mesmo quando o mundo parece sombra.
Carrega consigo a coragem silenciosa de quem ama sem medo
e a lealdade firme de quem permanece, mesmo quando tudo muda.
No coração, habita o lírio —
símbolo da sua pureza, dignidade e espiritualidade profunda.
Rebeca não vive na superfície;
ela mergulha, sente, ora e se eleva.
Mas não se engane com a suavidade:
também é margarida,
simples no gesto, verdadeira no olhar,
bela por ser quem é — e não por tentar ser.
E quando precisa se mostrar inteira,
ela é flor de flamboyant:
forte, vibrante, impossível de ignorar.
Ela floresce onde outros murcham,
e não se curva diante do sol —
ela se alimenta dele.
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Rebeca é flor rara, que não cabe em vaso nem vitrine.
Ela floresce em alma livre.
Acordes na Maré
Você partiu feito onda que some,
deixou na areia seu rastro e seu nome.
E eu fico aqui, rindo entre soluços,
lembrando teus acordes, teus passos astutos.
Tocava violão com alma de sol,
cada nota tua era um farol.
Na beira da praia, de pés na espuma,
cantava pra vida, cantava pra lua.
O luto chegou, sim, sem pedir licença,
mas não apagou tua doce presença.
Ela mora no vento que embaraça o cabelo,
nas canções que tocam no fim de janeiro.
Saudade? Tenho. É parte de mim.
Mas também é sorriso, memória e jardim.
Teu riso ainda dança no som das marés,
e tua batida vibra nos meus pés.
Hoje, sento sozinho na areia molhada,
o mar me consola, a noite é pintada.
Tuas músicas vivem nas ondas que vêm —
cada acorde me diz: “Tô contigo, tá bem?”
Bom dia.
Hoje não é um dia qualquer, é mais uma oportunidade de mostrar do que você é feito.
Enquanto muitos ainda despertam, você já está de pé, com a determinação de quem encara a vida de frente, sem medo, sem atalhos.
Não é simples. Nunca foi!
Mas você também nunca buscou o caminho fácil, só pediu força, foco e verdade.
E é isso que carrega com você.
Olhar firme, passo seguro.
Você não veio ao mundo para se esconder.
Veio para deixar marca, para fazer valer cada escolha, cada sacrifício, cada manhã que começa no silêncio da luta.
Hoje não é o mundo que dita as regras, é você quem impõe o ritmo.
Avance. Sem pedir licença.
Prefiro estar solteiro do que preso em um relacionamento onde sou feito de trouxa. Enquanto muitos exibem sorrisos, mal sabem das facas nas costas. Nesse Dia dos Namorados, escolho estar em paz comigo mesmo leal a mim, acima de tudo
Se cada pobre de uma família fizer por si mesmo, sem explorar uns aos outros, já é um grande feito.
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