Se Fiz Ta Feito
Hiato
Fiz a ti um verso,
Uma lembrança,
Fiz a ti uma memória,
De tantas outras, fiz a ti.
Revés o mundo tem,
O seu explicável,
Seu firmamento trancado,
Abraça-me.
Anamnese eu,
Diferente de tantas outras,
Intensa,
Cobra-me.
Tu,
Uma centelha de estímulo,
Calmo,
Espero.
Uma escada ao ar livre,
A conversa, a curva do sorriso,
Um toque, o beijo... O beijo!
O tchau.
Tudo que eu quero no momento de eu partir é ter a certeza que houve entrega em tudo que eu fiz na Terra, se certo ou errado, eu fiz o que acreditava ter que fazer para jamais me arrepender de não ter feito algo!
Quando olhamos para trás nos deparamos com tantas coisas vividas, tantas foram as pessoas que já fizeram parte de nossas vidas, quantas palavras, quantas emoções e sentimentos sentidos, quantas despedidas, quantos sonhos esquecidos, quantas desilusões e tempo perdido...
Ficar parado, ocioso no tempo não trás resultado algum. Precisamos acompanhar o relógio, correr, caminhar nem que seja pra lado nenhum.
A vida segue um curso natural onde precisamos seguir sempre em frente, e quando sentirmos perdidos que as experiências passadas nos oriente.
E vivendo esse presente, sendo presente na vida também, com certeza essa mesma vida nos surpreenda logo ali, além.
Do futuro não sabemos, isso nem me importa, vivo o hoje o que me faz bem
o passado já passou, não volta mais, perdi,ganhei, já superei.
Se não mereço posso só parar ?
O que foi que eu fiz assim tão mal ?
Tou cansada ,mas ninguém acredita
Porque é que nunca elogiam mas se falho criticam
Só quero ir embora
Só estou cansada
Afinal sou um monstro
Não mereço nada
Daí quando eu peço alguma coisa, minha Mãe desenterra coisas que eu fiz em 1930, pra usar como desculpa pra me dizer "Não".
Já fui incentivado a maltratar meus alunos. Nunca fui punido por oprimí-los e, quando o fiz, minha pedagogia nunca foi questionada. Mas fui desincentivado, punido e questionado quando resolvi tratar meus alunos bem, como se trata a qualquer ser humano. Isso demonstra claramente os interesses aos quais atende a escola contemporânea.
Carta para o século XXI
Olá século XXI, tudo bem? Fiz essa carta para saber quando você vai embora? Sei que é em 2100, porém não tem como acelerar este processo? Por favor, lhe suplico.
Não aguentamos mais este século que o sexo é livre, porém as pessoas são presas. Onde o povo está preso em uma era tecnológica que é fomentada por celulares e robôs.
Vá embora século odiado! Traga-me um século com mais amor, carinho, respeito, atenção, empatia e etc. Queremos o século que os pais ainda tinham autoridade sobre teus filhos.
Me faça um favor? Avise para seu amigo, século XXII. Que venha um pouco mais rápido possível!!! Corre o risco de quando ele chegar... não ter mais pessoas, cores e vidas. Talvez ele se assuste em encontrar carros voadores, robôs por toda parte, chips em abdomens e violência fulminante.
Dos anti-olavistas dos anos 90, a única recordação ainda viva são as piadas que fiz sobre eles. O mesmo destino aguarda os de agora. Que cada um dê logo sua gozadinha diante do espelho, pois o fim da festa está próximo.
Será que são mesmo tão estúpidos ao ponto de achar que suas fofoquinhas do dia suprimirão o lugar permanente que os meus livros já conquistaram na história da cultura nacional?
A coisa mais óbvia em tudo quanto essa gente escreve a meu respeito é a sua total incapacidade de apreender minha obra numa visão de conjunto, que então os bobocas substituem por invencionices pueris camufladas em dialeto uspiano kitsch.
A única esperança desses bostas é o fim do Brasil, pois não há outra maneira de me fazer desaparecer junto com eles.
Já fiz um desenho da felicidade no meu coração,
São traços de luz, encontros de alma, sorrisos de amor, flores de perdão e vários contornos de gratidão.
28-03-19
Sou pecadora e por isso quero pedir perdão, a quem um dia eu fiz pecar, por conta de minhas loucuras.
Então pecador, me perdoe pelo beijo que te dei, com sabor de quero mais. Me perdoe também pelos abraços que te dei, com arrepios despido de nossos corpos.
No silêncio da estrelas
Te dei meu coração
Fui além,
te fiz uma em um milhão
Pensando que tinha o mundo em minhas mãos
Te fiz real
Em meio a tanta ilusão.
Te fiz acreditar,
Quando nada parecia ser racional.
E sonhar,
Quando você estava acordada.
Te fiz vencedora,
Mesmo sem estar em nenhuma batalha.
Logo eu que sempre te dei rosas,
Agora estou sangrando
por causa dos seus espinhos
Sempre me presenteava generosamente, mas prestando mais atenção no amor. Já fiz meus pais passarem por poucas e boas. Já pedi perdão pelas birras e falta de consideração, a minha sorte é que eles têm a mente aberta.
Qualquer que seja a opção da vida do filho ela precisa ser respeitada, mas isso não significa que os pais não devem ter controle. Como dizia a minha mãe: Criança não tem que querer.
Tem pais que passam tempo demais concentrados em si mesmos, preferem que o celular cuide de seus filhos, outros não pensam em educação alimentar e uma vida mais ativa, com prática regular de atividade física.
Perdoa se isso soa arrogante, não tenho filhos, mas a geração de hoje está cada dia mais intolerante e frágil. Faltam fidelidade e compromisso no cuidado com os filhos. Eles merecem.
Tem um provérbio que diz: Quando dais vós próprios é quando realmente dais. Acho que poderia ser lição para tudo, além das gentilezas mútuas e a distância entre as coisas e nós como pessoas.
Pensando no “e se” não leva ninguém para frente, nem pais, nem filhos, recomeçar é o caminho, desenterrar a autoestima, amar sempre. Um drinque ao nosso futuro feliz!
O poder da relação ficou o tempo todo na mão dos pais, com imposições e sem diálogos por isso as gerações possuem feridas mal cicatrizadas, rebeldias para fazer o que quiser na fase adulta e o preço da falsa liberdade.
Presencio força oculta e juventude parada, o ser humano não continua o mesmo, vejo sorriso doido dos que sofrem a tempo, o tempo correndo a conta- gotas, alunos bons, inteligentes, espertos, bonitos e egoístas.
Decidi comprar um diário porque tem coisas que a gente não pode dizer em voz alta, escrevi sobre dias de chuva, tédio eufórico, falsas ilusões e refleti: Que diabos estou fazendo com a minha vida.
A verdade é neutra e não tendenciosa, fico obcecada pelos meus questionamentos, de vez em quando me belisco, outras vezes me acordo, acredito que para os pais a alegria é a recompensa do dar e ver suas criar felizes.
Eu fiz as minhas malas e decidi viajar.
Não pra fora, mas para dentro do meu coração
Lá eu vou te reencontrar feliz ao redor de uma fogueira
Numa simples noite de verão.
O poema que ainda não fiz é perto, é longe, é dentro, é fora. É aquilo de oiro do sol, aquilo de sonâmbulo luar. É pertencimento de regaço a conflitar suas águias de alados. O poema que ainda não fiz esbarra em sombras para rasgar fulgências. É ilha e deserto a dizer desse jeito assim visceral e fatal sobre aprender e sentir VIVER.
Na pretensão de fazer-se verbo, o poema que ainda não fiz, convulsiona verdades doutros para fazê -las, por fim e por começo, minhas. Quiçá, possa eu tê-las, quiçá assim possa eu, sê- las. O poema que ainda não fiz, desarruma certezas, desajeita quietudes, desassossega silêncios, realinha olhares. Maldição consentida que conversa comigo num diálogo estranho, descalço, portanto, íntimo. Desses estranhos que salgueiam, que braseiam, ternuram, adoçam os tudos e os nada em nós. O único acontecer capaz de fazer conhecida, fazer liberta uma mesma alma para muitas vidas. O poema que ainda não fiz, é tecitura das vontades e dos quereres pagãos. É confluir sagrado e profano no inalienável e incorruptível dever SER. Vê como monge em clausura o já tido, sente como entranha cigana o ainda não sido. A licença é para partir. Partir sob ânsia selvagem, alheia ao morno, alheia ao raso, alheia ao atalho, alheia à metades. O poema que ainda não fiz rabisca versões outras de mim, a mãos leves ou carrascas que sejam, sem interrogar porquês, sem censurar soturnos, sem pretender conclusões, sem avultar finitudes. O poema que ainda não fiz, arrasta madrugadas para amanhecer encontros a baloiçar inícios. E quão híbrido de sentires é esse encontro. O poema que ainda não fiz, gargalha gostoso pedaços sonetos da vida. Descansa no papel todos os êxtases de sentir. O poema que ainda não fiz, confia ao mar um girassol de tarde outonal forjado entre sede e fonte como lenda e feitiço de amar a pretender fazer daquele mar, habitar querente de seus tão íntimos e imortais badulaques de amor. No poema que ainda não fiz, existo e subsisto num alto e largo apelo por SER. Tudo o que fascina e por algum descuido acumina, habita teus verbos. Por crença, por rendição por confessa paixão, dou- te em poesia telúrica, vida. Vida já desde o útero, prometida ao divino e inexorável impudor do INTENSO.
Invadi teu corpo com tua permissão. Vendei teus olhos com as mãos. Fiz-te viver a ilusão que ser feliz ao meu lado bastaria. Não me culpo, pois sou louco. Culpo-a, isso sim, pois sempre fora detentora de toda a lucidez.
O amor machuca?
Confesso que nós últimos tempos, me fiz fortemente essa pergunta, a resposta é que não!
Entretanto, amar é uma decisão em conjunto, e tem que ser reciproca, caso contrario machuca muito. Ninguém perde por oferecer amor, perde quem não é capaz de recebe-lo, então a reflexão que faço é, o amor é um estado de espirito, não busque amor no outro, busque em si mesmo, se ame todo dia e cada dia mais, e será inundado por um sentimento extraordinário.
Fiz de mim descanso pra você
Te decorei, te precisei
Tanto que esqueci de me querer
Testemunhei o fim do que era
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp