Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro

Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

A autoridade repousa sobre a razão.

A resignação é um suicídio cotidiano.

Fácil é saber que está rodeado por pessoas queridas.
Difícil é saber que está se sentindo só no meio delas...

O cristianismo é bom para as mulheres e os mendigos.

E agora o que fazer com essa manhã desabrochada a pássaros?

DEZEMBRO

Quem me acode
à cabeça e ao coração
neste fim de ano,
entre alegria e dor?

Que sonho,
que mistério,
que oração?

Amor.

Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado.

No osso da fala dos loucos há lírios.

Nada debilita mais a inteligência do que a obstinação orgulhosa na astúcia fracassada.

Saiba pois que sou muito senhora da minha vontade, mas pouco amiga de a exprimir; quero que me adivinhem e obedeçam; sou também um pouco altiva, às vezes caprichosa, e por cima de tudo isto tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto.

Tu és o Santo
Senhor e Deus único
Que operas maravilhas!
Tu és o forte!
Tu és o grande!
Tu és o Altíssimo!
Tu és o Rei onipotente
Santo Pai, Rei do céu e da terra!
Tu és o Trino e Uno
Senhor e Deus, Bem universal!
Tu és o Bem, o Bem universal
o sumo bem, Senhor e Deus
vivo e verdadeiro!
Tu és a delícia do amor!

Que nunca te arrependas pelo amor dado,
faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado.
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado,
ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã.
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada.

Só podemos medir a nossa força quando nos deparamos com um obstáculo.

Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida,
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a Morte; eu direi que é a Vida.

Que miserável homem que eu sou; quem me livrará do corpo desta morte.
As coisas que quero fazer eu não faço, as que eu não quero, isso sim eu faço.

A voz de uma passarinho me recita.

Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucos se lembram disso.

Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias...