Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro
Projetei no outro o espelho da minha alma, e na sua voz busquei a resposta que acalma:
Diga-me, quem sou eu? — pergunta que reclama, ser eu, senão o eco que no outro se inflama.
Percorrer a história familiar, social, cultural
do eu que sou, do nós que somos,
herdamos e carregamos.
E do valor que, no outro, tanto esperamos reconhecer
e que almejamos receber.
Quem somos?
A soma do que vivemos, convivemos, herdamos e juraram que deveríamos ser.
E o valor que, no olhar do outro, esperamos, que nos reconheçam e nos façam crescer.
Diagnósticos falsos, ditos, ouvidos, aprendidos, difundidos e confundidos em um mundo de aflitos e malditos.
Toda queixa carrega um clamor, toda queixa revela um pedido de amor.
Toda queixa disfarça um desejo, todo desejo suplica por amor.
Toda queixa é um grito contido, todo grito é amor não ouvido.
Toda queixa é um gesto velado, todo gesto é amor camuflado.
Toda queixa é um eco tardio, um amor ferido, um vazio.
Escutar a dor do outro sem ceder ao impulso de rotular, julgar, condenar, enquadrar, e sem a pressa de medicalizar.
Perder referências, perder o norte, perder o apoio, perder o suporte
é quase uma morte, mesmo para os fortes.
A mente é um enigma que sussurra no silêncio; quem escuta o que não cabe nos manuais encontra sentidos que nem sempre têm nome.
Excesso de estímulos e cobranças apressam
um vazio que avança,
uma solidão que se lança,
um cansaço que não descansa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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