Se eu Pudesse Viver de Novo a minha Vida

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Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças. Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa (...) Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.

Frio sarcástico e sem coração. Foi no que eu me transformei. E só agradeço à sociedade.

Sou um nojo de pessoa, não aturo mesmices, pessoas efusivas, sou simpático com quem eu quero, não me sinto obrigado a agradar ninguém. E o melhor, não ligo pro que os outros estão pensando.

Eu talvez não tenha muitos amigos.

Mas os que eu tenho são os melhores
que alguém poderia ter.

Além disso tenho sorte, porque os
amigos que tenho têm muitos
amigos e os dividem comigo.

Assim o meu número de amigos sempre
aumenta, já que eu sempre ganho
amigos dos meus amigos.

Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos,
outros são mais recentes.

E quem os deu não ficou sem eles,
pois a amizade pode sempre ser
dividida sem nunca diminuir
ou enfraquecer.

Pelo contrário, quanto mais dividida,
mais ela aumenta.

E há mais vantagens na amizade:
é uma das poucas coisas que não
custam nada e valem muito,
embora não sejam vendáveis.

Entretanto, é preciso que se cuide um
pouco das amizades. As mais recentes,
por exemplo, precisam de alguns cuidados.
Poucos, é verdade, mas indispensáveis.

É preciso mantê-los com um
certo calor,falar com eles mais
amiúde e no início, com muito jeito.

Com o tempo eles crescem, ficam
fortes e até suportam alguns trancos.

Os mais antigos, já sólidos, não exigem
muito, são como as mudas das plantas,
que depois de enraizadas, parecem
poder viver sem cuidados, porém não
podem jamais ser esquecidas.

Algo é preciso para mantê-las vivas.

Prezo muito minhas amizades e
reservo sempre um canto no
meu peito para elas.

E, sempre que surge a ocasião, também
não perco a oportunidade de dar um
amigo a um amigo, da mesma forma
que eu ganhei vocês.

E não adiantam as despedidas.
De um amigo ninguém se livra fácil.

A amizade além de contagiosa
é totalmente incurável.

Não consigo ter amor de amigo por uma pessoa que eu amo de verdade.

O que você pensa sobre mim não vai mudar quem eu sou, mas pode mudar o meu conceito sobre você.

Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.

Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar
as coisas boas que eu
já fiz pra quem eu amo.

Eu não sou legal, não mesmo. Acho que sempre tenho razão e quando minhas previsões dão certo olho com a cara mais abominável do mundo, dou um sorriso irônico e falo o clássico eu-te-avisei. É que, em geral, eu tenho razão. Essa é a primeira – e mais importante – coisa que você precisa aprender a meu respeito. (...) Não sei receber elogios, fico sem saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto – quando não troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar desconfortos. Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo do meu olhar. E eu posso simplesmente não gostar de você de graça. Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito.

Vem, antes que eu me vá, antes que seja tarde demais. Vem, que eu não tenho ninguém e te quero junto a mim. Vem, que eu te ensinarei a voar.

Amizade

Eu não posso acabar com todos os seus
problemas, dúvidas ou medos,
mas eu posso ouvir você e juntos podemos
procurar soluções.
Eu não posso impedir que você leve
tombos, mas posso oferecer minha mão para você
agarrar e levantar-se.
Suas alegrias, triunfos, sucessos e
felicidades não me pertencem,
mas seus risos e sorrisos fazem parte dos
meus maiores bens.
Não é de minha alçada as decisões que
você toma, mas eu posso apoiar encorajar e ajudar se
me pedir.
Eu não posso traçar ou impor-lhe limites,
mas posso apontar-lhe caminhos
alternativos, procurar com você medidas
de crescimento, formas de encontrar-se,
meios de ser você mesmo sem medo da
rejeição.
Eu não posso salvar o seu s2 de ser
partido pela dor, pela mágoa, perda ou tristeza,
mas posso chorar com você e ajudá-lo a
juntar os pedaços.
Eu não posso dizer quem você é ou como
deveria ser: eu só posso amar você
e ser sua amiga!

Mas se for pra falar de algo bom, eu sempre vou lembrar de você.

Charlie Brown Jr

Nota: Trecho da música Uma criança com seu olhar.

Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre".

Gabriel García Márquez

Nota: Autoria não confirmada.

Você Me Perdeu

Talvez quando você precisar de mim, eu já tenha perdido a vontade de ajudar.
Quem sabe quando você lembrar que eu existo, eu já tenha esquecido de você!
E se por acaso um dia você quiser me amar, talvez eu transforme esse amor em uma amizade!
Talvez quando você sentir minha falta, eu já tenha um outro alguém que me quer tanto quanto eu te queria, e se depois de tudo que escrevi você continuar não entendendo o quanto eu sofri por você, esqueça tudo que leu e se enquadre nessas três palavras: VOCÊ ME PERDEU...

Eu gosto.

Gosto daquele amor que se recebe sem pedir,
Daquele carinho inesperado, verdadeiro.
Do beijo romântico que parece se eternizar no espaço,
Do abraço apertado, acorrentado no coração.

Gosto daquele olhar envergonhado e diminuto,
Daquele sorriso sempre único e transparente,
Daquela mão sempre pronta para me segurar,
Da respiração ofegante e delirante de estar com você.

Gosto das brincadeiras sem sentido, sem nexo,
Das gargalhadas que vêm da alma, exageradas,
Do soninho no teu colo, no meu ninho,
Do teu querer-me sempre, do teu mimo.

Gosto de saber que gostas de estar comigo,
Não importa a hora, nem o tempo, nem o lugar,
Só o que te interessa é a minha presença, a minha pressa,
Só o te preocupas é a minha felicidade, a minha festa.

Gosto de saber que te faço feliz, assim como você me faz,
Que o teu futuro coincide com os meus sonhos, com o meu querer,
Que o teu sorriso vem de mim, e o meu de ti,
Que a nossa felicidade só depende agora de mim e de você.

Eu gosto de ter-te outra vez comigo,
De compartilhar contigo outras rizadas, outros sonhos,
De te conhecer de novo, de te reconhecer de novo,
De ter você, de estar com você, de ser de você.

Sim, eu gosto e como gosto, das tuas mudanças, do teu prumo,
Da sua versão melhorada, mais ainda encantada,
Mas sem perder a sua essência, o seu brilho único,
Sem perder o você que me deixou e sempre me deixa tão apaixonada.

Pálpebras de Neblina

Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar.
Andar e olhar. Sem pensar, só olhar: caras, fachadas, vitrinas, automóveis, nuvens, anjos bandidos, fadas piradas, descargas de monóxido de carbono. Da Praça Roosevelt, fui subindo pela Augusta, enquanto lembrava uns versos de Cecília Meireles, dos 'Cânticos': "Não digas 'Eu sofro'. Que é que dentro de ti és tu? / Que foi que te ensinaram / que era sofrer?" Mas não conseguia parar. Surdo a qualquer zen-budismo, o coração doía sintonizado com o espinho. Melodrama: nem amor, nem trabalho, nem família, quem sabe nem moradia - coração achando feio o não-ter. Abandono de fera ferida, bolero radical. Última das criaturas, surto de lucidez impiedosa da Big Loira de Dorothy Parker. Disfarçado, comecei a chorar. Troquei os óculos de lentes claras pelos negros ray-ban - filme. Resplandecente de infelicidade, eu subia a Rua Augusta no fim de tarde do dia tão idiota que parecia não acabar nunca. Ah! como eu precisava tanto que alguém que me salvasse do pecado de querer abrir o gás. Foi então que a vi.
Estava encostada na porta de um bar. Um bar brega - aqueles da Augusta-cidade, não Augusta-jardins. Uma prostituta, isso era o mais visível nela. Cabelo malpintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo. Explícita, nada sutil, puro lugar comum patético. Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olhava a rua. Na mão direita tinha um cigarro, na esquerda um copo de cerveja. E chorava, ela chorava. Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar - exposta, imoral, escandalosa - sem se importar que a vissem sofrendo.
Eu vi. Ela não me viu. Não via ninguém, acho. Tão voltada para a própria dor que estava, também, meio cega. Via pra dentro: charco, arame farpado, grades. Ninguém parou. Eu, também, não. Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de néon, não estava enquadrada ou decupada. Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato. Furo na meia, dente cariado. Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida. Sem o recurso dessas benditas levezas de cada dia - uma dúzia de rosas, uma música de Caetano, uma caixa de figos.
Comecei a emergir. Comparada à dor dela, que ridícula a minha, dor de brasileiro-médio-privilegiado. Fui caminhando mais leve. Mas só quando cheguei à Paulista compreendi um pouco mais. Aquela prostituta chorando, além de eu mesmo, era também o Brasil. Brasil 87: explorado, humilhado, pobre, escroto, vulgar, maltratado, abandonado, sem um tostão, cheio de dívidas, solidão, doença e medo. Cerveja e cigarro na porta do boteco vagabundo: Carnaval, futebol. E lágrimas. Quem consola aquela prostituta? Quem me consola? Quem consola você, que me lê agora e talvez sinta coisas semelhantes? Quem consola este país tristíssimo?
Vim pra casa humilde. Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui. Não por nobreza: cuidar dele faria com que eu me esquecesse de mim. E fez. Quando gemeu "dói tanto", contei da moça vadia chorando, bebendo e fumando (como num bolero). E quando ele perguntou "por quê?", compreendi ainda mais. Falei: "Porque é daí que nascem as canções". E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta. Não-ter pode ser bonito, descobri. Mas pergunto inseguro, assustado: a que será que se destina?

Caio Fernando Abreu
ABREU, C. F. Pequenas Epifanias. Porto Alegre: Sulina, 1996.

Não é que eu goste de complicar as coisas, elas é que gostam de ser complicadas comigo.

Eu amo você
E não me importa o que vão dizer.
Eu quero só você

Eu sei que sou exatamente o que 98% dos homens não gosta ou não sabe gostar (apesar de eles nunca me deixarem em paz). Eu falo o que penso, abro as portas da minha casa, da minha vida, da minha alma, dos meus medos.

Basta eu ver um sinal de luz recíproca no final do túnel que mando minhas zilhões de luzes e cego todo o mundo. Sou demais. Ninguém entende nada. E eles adoram uma sonsa. Adoram. Mas dane-se. Um dia um louco, direto do planeta dos 2% de homens, vai aparecer.

Eu sou um desonesto. E nos desonestos, pode-se sempre confiar porque se sabe que sempre serão desonestos. Honestamente, é nos honestos que temos que ficar de olho... Porque nunca se sabe quando vão fazer alguma coisa realmente estúpida!

Capitão Jack Sparrow

Nota: Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003)

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