Se Depender de Mim
Bom dia!
Acorde e faça o que estiver em suas mãos para ser FELIZ!
O que não depender de você entregue a Deus!
Não sofra em vão!
É perceber que talvez amar seja outra coisa. É sentir-se leve e livre. É saber que o coração dos outros não lhe é devido, não lhe pertence, não lhe cabe por contrato. A cada dia você deve merecê-lo. E dizê-lo. E dizer a ele. E compreender pelas respostas que talvez seja necessário mudar. É necessário mudar. É necessário ir embora pra reencontrar o caminho. Fabio que me olha bravo, de pé diante do portão.
E diz que não, que estou errada, que somos felizes juntos. Agarra meu braço e aperta com força. Porque, quando alguém que você deseja se vai, você tenta mantê-lo com as mãos e espera assim prender também seu coração. E não é assim. O coração tem pernas que você não vê. E Fabio vai embora dizendo você vai me pagar, mas o amor não é divida a ser liquidada, não dá créditos, não aceita descontos.
Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.
A palavra que vem do pensamento sem saudade
não ter contentamento
ser simples como o grão de poesia
e íntimo como a melancolia
Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.
Ninguém tachou de má a caixa de Pandora por lhe ter ficado a esperança no fundo. Em algum lugar há de ela ficar.
Tudo é possível debaixo do sol, – e a mesma coisa sucederá acima dele, – Deus sabe.
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto?
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
Não tive filhos, não colaborei para a propagação da miséria humana.
Nota: Adaptado de uma frase do Livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis.
Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.
A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale a pena.
É regra velha, creio eu, ou fica sendo nova, que só se faz bem o que se faz com amor. Tem ar de velha, tão justa e vulgar parece.
O vício corrói as almas, destrói-as, rebaixa-lhes a dignidade, mata o princípio das grandes obras e consagra a vileza do espírito.
A beleza da vida se multiplica cada vez
Que a gente partilha com alguém que a gente ama...
Se você quiser multiplicar a vida...
Você precisa dividi-la.
A alegria é a verdadeira prova dos nove.
O Homem Escrito
Ainda está vivo ou
virou peça de arquivo
sua vida é papel
a fingir de jornal?
Dele faz-se bom uso
seu texto é confuso?
Numa velha gaveta
o esquecem, a caneta?
Após tantos escapes
arredonda-se em lápis?
Essa indelével tinta
é para que não minta
mas do que o necessário
é uma sigla no armário?
Recobre-se de letras
ou são apenas tretas?
Entrará em catálogo
a custa de monólogo?
Terá número, barra
e borra de carimbo?
Afinal, ele é gente
ou registro pungente?
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