Se Apaixonar por duas Pessoas

Há duas coisas a que temos de nos habituar, sob pena de acharmos a vida insuportável: são as injúrias do tempo e as injustiças dos homens.

Este mundo só é chato em duas ocasiões: na guerra e na paz.

A alegria e a tristeza são duas prisões; uma de ouro e outra de ferro, mas feitas igualmente para nos prender e impedir de seguir a nossa verdadeira natureza.

Existem apenas duas espécies de planos de batalha, os bons e os maus. Os bons falham quase sempre, devido a circunstâncias imprevistas que fazem, muitas vezes, com que os maus sejam bem-sucedidos.

No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois.

O beijo é uma estrofe que duas bocas rimam.

Ensinar é aprender duas vezes.

Há duas espécies de homens: uns, justos, que se consideram pecadores, e os pecadores que se consideram justos.

Quatro patas bom, duas patas ruim.

Aquele que sabe vencer-se na vitória é duas vezes vencedor.

O progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa esmagando sempre alguém.

Há duas maneiras de espalhar a luz: ser a vela ou o espelho que a reflete.

Para mim só há duas espécies de mulheres: as deusas e os capachos.

Se, pelo menos, pudéssemos viver duas vezes: a primeira vez, para cometer todos os inevitáveis erros; a segunda, para lucrar com eles.

Num Estado revolucionário, há duas classes: os suspeitos e os patriotas.

A minha vida fechou-se duas vezes antes de se fechar –
Mas fica por saber
Se a imortalidade me revela
Um evento maior

Tão largo, tão incrível de pensar
Como estes que sobre ela duas vezes tombaram.
Partir é tudo o que sabemos do céu,
Tudo o que do inferno se pode precisar.

As obras de arte dividem-se em duas categorias: as de que gosto e as de que não gosto. Não conheço outro critério.

Existem duas espécies de idiotas: aqueles que não duvidam de nada e aqueles que duvidam de tudo.

Há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez dos outros.

Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que conhecemos do passado.